Capítulo 3 🔞

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Jimin

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Jimin

Um som alto e insistente era ouvido por todo o quarto. Virando de lado, tentei ignorar o barulho e voltar a dormir. Enfim parou.

Segundos depois o ruído irritante voltou a soar.

"Droga! Quem está ligando à essa hora?"

Estiquei a mão em direção a mesa de cabeceira e peguei o celular. Fiz uma careta ao olhar o número que chamava. Com evidente insatisfação, pressionei para atender a ligação.

— Não sei o que é, mas tenho certeza que poderia esperar... — fui cortado pela voz impaciente do outro lado.

[Estou tentando falar com você há dias, Jimin. Não tenho tempo para brincadeiras.]

— Não estou brincando, pai, realmente é cedo demais para ligações. — revirei os olhos e sentei na cama. — O que vossa alteza deseja?

[Um pouco de respeito com seu pai, garoto.]

— Desculpe. — suspirei. — O que houve?

[Quero você em casa no próximo fim de semana. Temos um anúncio a fazer.]

— Temos?

[Sua mãe e eu.]

Fechei os olhos sentindo um aperto em meu coração. As reações àquela simples afirmação — essas, infelizmente, minhas eternas companheiras — emergindo.

O coração acelerado, a falta de ar, a ardência em meus olhos e a certeza que em breve as lágrimas cairiam. Respirei fundo e permaneci em silêncio, tentando me recompor.

[Jimin?]

— Minha mãe está morta... mesmo que finja que nunca aconteceu.

[Hayun se considera sua mãe, você sabe. O que importa é que temos algo a dividir com a família.]

"Não, Hayun não se considera minha mãe."

Pensei, cansado demais para discutir isso novamente. Tínhamos tido esta conversa inúmeras vezes nos últimos anos.

A doce Hayun, muito bem criada e vinda de uma ótima família, não perdia a oportunidade — claro que nunca na presença de terceiros — de apontar o quão imperfeito o jovem enteado era. Reclamava de suas feições e corpo delicado, de sua aptidão para dança e, sua favorita, o quanto era errada a sua sexualidade.

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