Capítulo 18

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Jungkook

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Jungkook

Acordei antes do despertador, o que é considerado um milagre. Olhei para o lado, observando o pequeno loiro que ali repousava tranquilamente. Ele dormia encolhido — quase formando uma bola com seu corpo —, uma das mãos abaixo da cabeça, a outra sobre meu peito. No início, pensei que o fazia por sentir frio, mas, com o passar do tempo, notei que ele sempre dormia dessa forma.

Estiquei a mão, pousando-a suavemente em seu rosto. Nunca pensei que ficaria feliz por admirar uma pessoa em seu sono.

O último mês foi tão revelador, confuso e brilhante que me fez pensar que mais tempo havia passado.

"Apenas um mês."

Pensei, ainda o olhando, apenas um mês desde que o conheci naquele terraço. Quem poderia imaginar as mudanças que ocorreriam em minha vida em tão curto espaço de tempo?!

Não estava com vontade de levantar — isso significaria perder o calor de seu contato —, mas tinha aula e o loiro também.

— Jimin? — chamei baixinho, não querendo assustá-lo. O pequeno remexeu-se e murmurou algo, mas não despertou. — Vamos, está na hora de acordar.

— Não vou… estou doente. — respondeu com voz manhosa.

Isso me fez rir. Era sempre assim, Jimin nunca estava disposto a acordar cedo. Dessa vez, de fato, ele estava machucado, talvez devesse deixá-lo dormir.

Levantei e fui em direção ao banheiro, estávamos em seu quarto. O meu ficava a meras quatro portas de distância, mas possuía algumas roupas ali, então não precisaria passar em casa antes da aula. Distraído pelo som do chuveiro e meus pensamentos, não percebi a aproximação dele, até sentir seus braços à minha volta.

— Você vai machucar o seu pé. — virei e o vi apoiado apenas em um deles. — Ainda dói?

— Já está melhor. — sorriu. — Vai ficar 100% logo.

— Vai para a aula?

— Ah… — fez um biquinho. — Quais as chances de te convencer a ficar aqui?

Na verdade, as chances eram maiores do que ele suspeitava, mas, tinha que resistir, prometi aos meus pais que me concentraria nos estudos.

— Não podemos.

— Então, vou para a aula, sim. — suas bochechas inflando, enquanto ele fingia estar chateado.

Fitei mais uma vez o pequeno homem. O meu namorado. Quem diria que eu estaria namorando no primeiro mês na universidade? Eu não, com certeza. Podia parecer bobo, mas sorria todas às vezes que pensava nele como meu namorado.

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