Capítulo 30

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Jungkook

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Jungkook

Abri os olhos abruptamente, não lembrava de ter adormecido.

"Droga! Só estava esperando ele dormir…"

Me espreguicei. Jimin, ao meu lado, resmungou e se aconchegou mais ao meu corpo. Saindo, com cuidado, do seu abraço, arrumei os lençóis à sua volta — parando por alguns minutos para observá-lo dormir, o rosto relaxado e a boca entreaberta. Então, vesti a camisa e a calça do terno, levando os sapatos, o paletó e a gravata, nas mãos, fui em direção à porta, tentando não acordá-lo.

Antes de abri-la, olhei para o relógio que ele tinha acima da cômoda, marcava às 04h.

"Não dormi tanto quanto pensei."

Suspirando, abri um pouco a porta, colocando só a cabeça para fora e olhando ambos os lados do corredor — que estava vazio.

"Ufa! Ninguém vai me ver saindo."

Fechei-a com cuidado, rezando para não encontrar ninguém. Comecei a andar pelo corredor, que estava na penumbra, seguindo o caminho que lembrava levar ao quarto.

— Jungkook? — ouvi a voz, apenas alguns passos depois.

Paralisei! Seja quem for, deve ter me visto sair do quarto do Jimin, às quatro da manhã, com a mesma roupa do dia anterior — boa parte delas sendo levadas em minhas mãos.

— Uhm… sim?! — virei, encontrando o Yeonjun no corredor escuro. — Bom dia! — cumprimentei, totalmente constrangido.

— Bom dia! — ele respondeu. Sua expressão deixando evidente que se divertia com meu constrangimento. — De onde está vindo?

— A… Ahn… eu… — parecia não conseguir articular uma única frase coerente.

— Eu estou brincando. — ele riu, na verdade, quase gargalhou. — Vi quando saiu do quarto do Jimin.

"Droga! O que eu faço agora?"

Yeonjun me viu saindo do quarto do Jimin, com certeza, não teria uma boa explicação para um amigo se esgueirar do quarto do outro no meio da madrugada.

— Pode ficar calmo. — ele falou, após alguns segundos constrangedores. — Eu sei que você e o Jimin não são só amigos. Isso é nítido, qualquer um pode dizer pela forma como vocês se olham.

— Bom, nós somos… — tentei falar, mas ele me interrompeu.

— Não precisa fingir para mim. — disse, um sorriso simpático em seu rosto. — Jiminah merece ser feliz, e, se é você que o faz feliz, tudo bem!

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