𝕬𝖓𝖓𝖆 𝕷𝖎𝖘.
Eu não estou entendendo porra nenhuma nesse caralho. Eu nunca vi esse cara na vida, até porque eu me mudei a pouco tempo para o morro.
A única coisa que eu sei é que ele é o dono do morro, fora isso, eu não sei de mais nada.
Respiro fundo e olho em volta do quarto, todos os móveis são em tons escuros que deixava ele muito bonito.
Coloco minhas duas mochilas em um canto do quarto e me sento na cama. Que merda que tá acontecendo na minha vida, hein.Abro a minha mochila e pego uma roupa que deixa o meu corpo menos marcado possível. Sei lá né! Não sei o que esse cara pode fazer.
Vou para o banheiro com a roupa em mãos e tomo banho, visto a roupa que eu separei e suspiro. Saio do banheiro e agradeço mentalmente por ele não ter chegado.
Caminho até a porta e desço as escadas, entro na cozinha e olho ao redor. Os móveis também são todos em tons escuros.
Eu tô morrendo de fome então decido fazer comida. Ele não vai me matar por mexer nas coisas dele né? Até porque ele mesmo disse que quando chegasse, queria comida pronta.
Disse não né, mandou!
Respiro fundo e abro a geladeira, decido fazer lasanha. Pego as coisas que eu vou precisar e começo a fazer tudo.
Quando termino coloco tudo em cima do balcão e pego um prato, me sirvo e me sento na mesa começando a comer.
Ouço um barulho na porta e ele passou pela porta vindo direto para a cozinha.
— Que bom que me obedeceu. - veio até mim e depositou um selinho nos meus lábios.
Eu tentei desviar, mas ele segurou no meu queixo fazendo eu ficar quieta.
Eu continuei comendo em silêncio e logo ele apareceu com um prato se sentando de frente pra mim.
Eu evitava o máximo olhar pra ele, porque o olhar dele me assusta.
Terminei de comer e quando eu ia levantar ele segura o meu braço.
— Fica quieta aí.
— Mas... Por quê?
— Porque eu sou seu marido e tô mandando você ficar aí.
Esse cara bebeu, não é possível.
— Marido? Tá ficando louco né?
— Sim! Marido.
Não é possível cara.
Eu me sentei na cadeira e fiquei batendo o garfo no prato por conta do tédio.
Eu fiquei batendo o garfo no prato até o desgraçado terminar de comer, coloco meu prato na pia e me sento no sofá olhando para o nada.
— Tá ligada que pode ver TV né? - ele disse me olhando.
— Não sabia. - falei baixinho.
— Pode fazer qualquer coisa, pô. Menos o que eu falei mais cedo. - Eu assenti.
Ele se sentou do meu lado e passou a mão pela a minha coxa, tentei me afastar, mas ele me puxou pelos cabelos.
— Quanto eu chegar perto de ti, você nem pense em se afastar tá entendendo? - concordei sentindo meus olhos marejados.
Ele me soltou e eu me encolhi no sofá. Porque esse maluco tinha que ficar obcecado logo por mim? Porra, tanta mina linda por aí.
***
São dez horas da noite e eu tô, encolhida no sofá assistindo alguma coisa que tava passando na televisão.
Eu tô morrendo de sono, mas não consigo dormir sabendo que tem um homem que pode me matar a qualquer momento.
Desligo a televisão e subo as escadas, entro no quarto e me deito na cama. Faço um coque no cabelo e fico encolhida na cama pensando.
Eu tava começando a dar um jeito na minha vida depois de tudo que aconteceu e esse homem maluco apareceu pra estragar tudo.
Fecho os olhos quando escuto a porta se abrindo e agradeço por estar de costa pra ele.
Escuto o barulho baixo dos passos e logo percebi que ele tava perto de mim. Suspiro fingindo estar dormindo e sinto o espaço da cama ao meu lado afundar.
Fecho os olhos com força com medo e escuto um suspiro longo vindo do homem.
Cubro o meu rosto e com a coberta e fecho os olhos sentindo o sono pesar.
• aperta na estrelinha •

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Obsessão
Fiksi PenggemarO amor é uma farsa, quando confundido com posse e obsessão!