ATENÇÃO!
NESSE CAPÍTULO CONTÉM GATILHOS RELACIONADOS A ABUSO SEXUAL E AGRESSÃO FÍSICA, SE VOCÊ FOR SENSIVÉL A ESSE CAPITULO, POR FAVOR NÃO LEIA!
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Guilherme estacionou o carro na frente da casa e nós descemos. Grego e Rafaela foram até a moto e antes deles subirem se despediu da gente e em seguida saiu.
Entrei na enorme casa e já fui tirando o meu salto, segurei eles na mão e ia subindo, porém, Guilherme me chamou.
— Pode ficar quietinha aqui. - falou tirando o seu cinto.
— Porquê? - olhei para ele e deixei os meus saltos na escada.
— Você pensa que eu sou idiota não é? - riu sem humor. — Pensa que eu não vi você no corredor com o Menor?
— Quem é menor?
— Não finge que não sabe, Anna Lis. - me olhou. — Tô falando do Caleb, porra!
Merda, merda, merda!
— Fui atrás de você porque cê tava demorando muito, aí encontro você agarrada com o cara que eu mais odeio! - deu passos na minha direção e eu me afastei.
— Não sei do que você tá falando. - fiz a katia. — Não faço a mínima ideia de quem seja Caleb!
— Tira a roupa. - ele disse com o cinto ainda em mãos.
— Por favor, não. - meus olhos se encheram de lágrimas.
— Eu mandei você tirar a roupa, caralho. - gritou e me deu a primeira cintada me fazendo gemer de dor.
Olhei pra ele e comecei a tirar a roupa. Comecei pelo meu vestido, depois pelo short que eu usava por baixo ficando só de calcinha.
— Tira a calcinha. - mandou.
— Guilherme, por favor. - ele me olhou e seus olhos estavam mais escuros do que o normal.
— Anda, Anna Lis. - tirei a minha calcinha e tentei esconder as minhas partes íntimas com a mão.
Ele me deu mais uma cintada e eu gemi de dor mais uma vez.
— Isso é pra você aprender a nunca mais me desrespeitar, filha da puta. - mais uma cintada. — Eu te avisei. E não foi só uma vez. - mais uma.
— Para, Guilherme. Por favor, para! - chorei.
— Vira de costa. - eu fiquei quieta. — Me obedece, caralho. - depositou um tapa na minha cara e eu me virei.
Ele me deu uma cintada nas costas, na bunda, nas pernas. Eu não tinha mais forças pra pedir pra ele parar, eu só chorava.
Vejo que ele parou e olho para ele. Vejo ele abrindo a sua calça e em seguida abaixou ela com a cueca.
Ele andou até mim e eu tentei me afastar, mas ele me segurou e me empurrou com tudo na parede fazendo eu bater as costas.
Ele me virou de costas e puxou o meu quadril fazendo eu me empinar. Eu só sabia chorar, eu pedia pra ele parar, mas ele nem parecia estar escutando.
Eu conseguia sentir os toques dele no meu corpo e me arrepiava, talvez ele estivesse pensando que eu estava gostando, mas eu sentia medo e minha única vontade era morrer.
Ele me estrupou e depois sumiu as escadas me deixando ali. Eu me sentei no chão e só sabia chorar.
Eu sentia nojo de mim, nojo do meu corpo. Me sentia suja e ainda conseguia sentir suas mãos passando pelo o meu corpo.
Logo eu vejo ele descendo e me encolhi, ele passou por mim me ignorando e saiu de casa.
Eu não conseguia me levantar, todo o meu corpo doía.
Não sabia quantas horas eu passei ali, eu tava imóvel, não queria e nem conseguia me mexer.
Ouço barulhos na porta da entrada e me encolhi com medo.
A porta foi aberta e logo a Beatriz e o Grego passou por ela conversando e nem notaram a minha presença.
Até que a Beatriz me viu e ficou em choque.
— Me ajuda. Por favor, me ajuda. - Grego se virou pra trás e Beatriz veio correndo até mim.
— Foi ele? - Grego perguntou e eu assenti. — Puta que pariu. - passou a mão pelos cabelos e tirou sua camisa.
Ele entregou pra Beatriz e ela me vestiu com todo cuidado, Grego veio até mim me ajudando a levantar e cada movimento que eu fazia era um gemido de dor.
— Eu não acredito que ele fez isso com você. - falou olhando pra mim com um olhar de desculpas.
— Vem, vou te levar no postinho. - Grego disse.
Eles me levaram pra fora de casa e me colocaram no carro. Beatriz se sentou do meu lado fazendo carinho no meu cabelo enquanto me pedia desculpas pelo seu irmão e Grego foi em silêncio o caminho todo.
Eu me sentia fraca, e aos poucos me visão foi ficando preta até eu ver mais nada.
• aperta na estrelinha •
