ATENÇÃO!
NESSE CAPÍTULO CONTÉM GATILHOS RELACIONADOS A AGRESSÃO FÍSICA, SE VOCÊ FOR SENSIVÉL A ESSE CAPITULO, POR FAVOR NÃO LEIA!
𝕬𝖓𝖓𝖆 𝕷𝖎𝖘.
Pela primeira vez, acordei feliz. Levantei da cama e peguei minha roupa indo para o banheiro.
Tomo um banho e aproveito para lavar o meu cabelo. Sai do box me secando e vesti minha roupa.
Finalizei meu cabelo no banheiro mesmo e depois escovei os dentes. Sai do banheiro e vi o Pires deitado na cama mexendo no celular.
— Onde você pensa que vai? - perguntou me olhando.
— Para faculdade ué. - sorri.
— Não, você não vai. - se levantou da cama e foi para o banheiro.
Fiquei confusa e minutos depois ele saiu do banheiro me encarando.
— Porquê? Você deixou.
— Você ficou nervosa ontem quando eu te perguntei o que estava fazendo. Então eu decidir mexer na sua bolsa.
Que droga.
— E encontrei esse celular onde só tem o número do babaca do Caleb. - tirou o celular do bolso. — Você apagou as mensagens, mas sei que estão tramando alguma coisa.
Ele se aproximou de mim e eu me afastei batendo as costas na parede. Guilherme segurou no meu pescoço e me enforcou.
— Você me traiu, Anna Lis. Traiu a minha confiança. - eu rir pelo nariz. — Você sabe quem é o x9 que ele colocou aqui, não sabe? - neguei e ele apertou mais o meu pescoço. — Você sabe! É claro que sabe.
— Eu... Não sei. - falei com dificuldade.
— É claro que você sabe, e se você não abrir a porra da boca agora você vai ter que sair daqui sendo carregada.
Eu não vou contar pra ele! Não vou trair a confiança do Caleb.
Ele soltou o meu pescoço e eu comecei a tocir enquanto tentava recuperar o ar. Guilherme me puxou pelos cabelos e me fez olhar pra ele.
— Me fala, Anna Lis.
— Eu juro que eu não sei, Guilherme.
Ele me tacou na parede e passou as mãos pelo o rosto, suspirando. Ele se virou pra mim e me deu um murro na cara e puxou meu cabelo novamente.
— Me fala, Anna. - eu olhei pra ele chorando.
— Eu já disse que não sei, caralho.
Guilherme distribuiu vários socos pelo meu rosto e em seguida chutou a minha barriga, fazendo eu cair de joelhos no chão. Guilherme se abaixou ficando da minha altura e segurou no meu cabelo, bateu minha cabeça na parede e tudo que eu conseguia fazer, é chorar.
— Porra, Anna Lis. Seria tão mais fácil se você colaborasse.
Depositou um tapa na minha cara e se levantou. Me encheu de chutes, na barriga, costela e até no rosto.
A porta foi aberta e Beatriz passou por ela. Beatriz olhou para mim e depois para o irmão, vejo lágrimas descendo pelo seu rosto e ela olhou novamente pra mim.
— Guilherme? - falou em um sussurro e ele notou a presença dela.
Guilherme parou de me bater e tentou se aproximar de Beatriz que rapidamente deu passos pra trás com medo.
