𝕬𝖓𝖓𝖆 𝕷𝖎𝖘.
Acordo 5:30 e tomo um banho rápido, visto uma calça legging, um top preto e coloco uma jaqueta jeans por cima. Calço um air force e me olho no espelho.
Faço um coque no meu cabelo e deixo alguns cachos soltos. Saio do quarto descendo as escadas e vou até à cozinha, faço um misto e um copo de toddy.
Termino de tomar cafe, volto para o quarto e entro no banheiro escovando os dentes. Saio do banheiro e vejo que o Pires já tá acordado.
— Quem vai me levar? - perguntei pra ele.
— Vt, ele já tá na porta esperando. - me olhou. — Você tá linda.
— Obrigada. - sorrir. — Pode me devolver meu celular?
Ele me encarou por um tempo e depois levantou-se indo até seu guarda-roupa e pegando meu celular.
— Se você aprontar, você já sabe. - concordei e ele me entregou.
— Eu tenho que ir na minha casa pegar a minha bolsa da faculdade.
— Fala com o Vt. - assenti e ele foi para o banheiro.
Escutei o barulho do chuveiro e corrir até a minha bolsa, peguei a chave da minha casa e o celular que o Caleb me deu, mas depois de pensar guardei de novo.
Não ia anotar o número do Caleb no meu celular porque eu não sou idiota. Guilherme pode muito bem surtar e querer meu celular de volta, e ele achar o número do Menor salvo não ia ser muito legal.
Sai do quarto e desci as escadas, fui até a porta de casa e saí vendo o tal Vt me esperando.
Quando ele olhou pra mim, percebi ser o mesmo cara que me entregou o celular.
Fechei a porta e fui até ele, Vt me entregou o capacete e eu coloquei.
Expliquei pra ele o caminho até a minha casa e até a faculdade e depois subi na moto.
Ele ligou a moto e foi até a minha casa, desci da moto entregando o capacete pra ele e fui até a porta da minha casa abrindo a mesma.
Assim que eu entrei, senti uma enorme vontade de chorar. Ela estava do mesmo jeito de quando o Pires saiu me puxando.
Suspirei fundo e fui até o meu quarto, peguei a minha bolsa e coloquei o meu celular dentro dela. Sai de casa trancando a porta e guardei a chave na mochila.
Vt me entregou o capacete e eu subi na moto novamente, ele deu partida com a moto e o percurso durou cerca de 20 minutos.
Desci da moto entregando o capacete pra ele e arrumei o meu cabelo olhando pra ele em seguida.
— Me busca as 12:00. - ele assentiu. — Você é o x9 que Menor colocou no morro, não é?
— Como chegou nessa conclusão? - falou pela primeira vez.
— Você que me entregou o celular, e o Caleb sabe de coisas que ele não deveria saber. - olhei nos seus olhos esmeraldas.
— Meio óbvio né? - riu e eu concordei rindo.
— Até logo, Vt. - dei as costas e entrei na faculdade.
Fui para o refeitório e peguei um copo de água bebendo logo em seguida, vou andando até a minha sala e sento no meu lugar de sempre.
***
Abri a porta de casa e entrei, vi o Grego jogado no sofá e passei por ele indo direto para a cozinha. Abri a geladeira pegando uma garrafinha de água e bebi.
— Não cumprimenta os amigos, Anna?
— Não somos amigos. - olhei para ele e ele colocou a mão no peito como se tivesse se ofendido.
— Magoou. - eu rir. — Você tá melhor?
— Na medida do possível. - sorrir.
— Tava na faculdade? - concordei. — Tendeu.
— Onde tá a Rosa? - perguntei para o Pires que acabou de entrar na cozinha.
— Dei folga para ela hoje porque vamos almoçar fora. - disse se escorando no balcão.
— Não tô afim.
— Eu não perguntei. - Guilherme disse fazendo eu revirar os olhos.
— Também vou. - grego falou se intrometendo.
— Não te chamei.
— Eu não perguntei. - eu e grego rirmos.
***
Acabamos de chegar em um restaurante, eu me sentei em um lugar e Guilherme se sentou logo do meu lado, já grego se sentou na nossa frente.
Fizemos o pedido e eu fiquei mexendo no celular enquanto os dois caras ficaram conversando.
— Para de mexer na porra desse celular antes que eu pega. - sussurrou no meu ouvido e eu bufei guardando.
Guilherme voltou a conversar com o Grego e apoiou uma das suas mãos na minha coxa e em seguida eu tirei. Ele colocou a mão novamente, mas dessa vez apertou.
— Aqui está. - uma atendente falou deixando os pratos em cima da mesa.
Ela olhou para o Pires e abriu o seu decote nos seios mordendo o lábio em seguida.
Guilherme olhou para os seios dela e em seguida surgiu um sorriso malicioso nos lábios dele.
Olhei para o Grego e ele me olhava. Olhei para a moça de novo e ela mordeu o lábio novamente se babando inteira. Voltei meu olhar para o grego e ele tava segurando o riso e assim que ele me olhou começou a rir.
A atendente saiu quase correndo com vergonha e eu rir com o Grego, logo Pires acompanhou a gente.
— A mina se babou inteira cara. - Grego falou entre risadas.
Olhei para o meu prato e comecei a comer. Eu pedi macarrão ao molho branco.
— Acho que o Menor tá com algum x9 no morro. - Guilherme falou com o Grego e eu me engasguei com o suco.
Guilherme bateu nas minhas costas e eu gemi de dor por ele te batido no machucado que ele mesmo fez.
— Tá melhor? - assenti e ele me olhou concordando.
Eles ficaram conversando sobre o Menor, e eu fiquei prestando atenção com cuidado.
Terminei de comer e me encostei na cadeira descansando o corpo, sinto a mãos do Pires na minha coxa. Ele subia e apertava, as vezes ele tentava tocar a minha calcinha com um dos dedos. Rapidamente eu tirei sua mão e ele olhou com ódio pra mim.
— Para, Guilherme. Por favor. - sussurrei e ele tirou sua mão.
Guilherme levantou e foi pagar a conta, ele voltou e eu e grego levantamos saindo do restaurante. Entrei no carro e ele deu partida com o carro pra casa.
• aperta na estrelinha •
![](https://img.wattpad.com/cover/328779293-288-k764480.jpg)