10

10.3K 585 18
                                    

𝕬𝖓𝖓𝖆 𝕷𝖎𝖘.

Acordo 5:30 e tomo um banho rápido, visto uma calça legging, um top preto e coloco uma jaqueta jeans por cima. Calço um air force e me olho no espelho.

Faço um coque no meu cabelo e deixo alguns cachos soltos. Saio do quarto descendo as escadas e vou até à cozinha, faço um misto e um copo de toddy.

Termino de tomar cafe, volto para o quarto e entro no banheiro escovando os dentes. Saio do banheiro e vejo que o Pires já tá acordado.

— Quem vai me levar? - perguntei pra ele.

— Vt, ele já tá na porta esperando. - me olhou. — Você tá linda.

— Obrigada. - sorrir. — Pode me devolver meu celular?

Ele me encarou por um tempo e depois levantou-se indo até seu guarda-roupa e pegando meu celular.

— Se você aprontar, você já sabe. - concordei e ele me entregou.

— Eu tenho que ir na minha casa pegar a minha bolsa da faculdade.

— Fala com o Vt. - assenti e ele foi para o banheiro.

Escutei o barulho do chuveiro e corrir até a minha bolsa, peguei a chave da minha casa e o celular que o Caleb me deu, mas depois de pensar guardei de novo.

Não ia anotar o número do Caleb no meu celular porque eu não sou idiota. Guilherme pode muito bem surtar e querer meu celular de volta, e ele achar o número do Menor salvo não ia ser muito legal.

Sai do quarto e desci as escadas, fui até a porta de casa e saí vendo o tal Vt me esperando.

Quando ele olhou pra mim, percebi ser o mesmo cara que me entregou o celular.

Fechei a porta e fui até ele, Vt me entregou o capacete e eu coloquei.

Expliquei pra ele o caminho até a minha casa e até a faculdade e depois subi na moto.

Ele ligou a moto e foi até a minha casa, desci da moto entregando o capacete pra ele e fui até a porta da minha casa abrindo a mesma.

Assim que eu entrei, senti uma enorme vontade de chorar. Ela estava do mesmo jeito de quando o Pires saiu me puxando.

Suspirei fundo e fui até o meu quarto, peguei a minha bolsa e coloquei o meu celular dentro dela. Sai de casa trancando a porta e guardei a chave na mochila.

Vt me entregou o capacete e eu subi na moto novamente, ele deu partida com a moto e o percurso durou cerca de 20 minutos.

Desci da moto entregando o capacete pra ele e arrumei o meu cabelo olhando pra ele em seguida.

— Me busca as 12:00. - ele assentiu. — Você é o x9 que Menor colocou no morro, não é?

— Como chegou nessa conclusão? - falou pela primeira vez.

— Você que me entregou o celular, e o Caleb sabe de coisas que ele não deveria saber. - olhei nos seus olhos esmeraldas.

— Meio óbvio né? - riu e eu concordei rindo.

— Até logo, Vt. - dei as costas e entrei na faculdade.

Fui para o refeitório e peguei um copo de água bebendo logo em seguida, vou andando até a minha sala e sento no meu lugar de sempre.

***

Abri a porta de casa e entrei, vi o Grego jogado no sofá e passei por ele indo direto para a cozinha. Abri a geladeira pegando uma garrafinha de água e bebi.

— Não cumprimenta os amigos, Anna?

— Não somos amigos. - olhei para ele e ele colocou a mão no peito como se tivesse se ofendido.

— Magoou. - eu rir. — Você tá melhor?

— Na medida do possível. - sorrir.

— Tava na faculdade? - concordei. — Tendeu.

— Onde tá a Rosa? - perguntei para o Pires que acabou de entrar na cozinha.

— Dei folga para ela hoje porque vamos almoçar fora. - disse se escorando no balcão.

— Não tô afim.

— Eu não perguntei. - Guilherme disse fazendo eu revirar os olhos.

— Também vou. - grego falou se intrometendo.

— Não te chamei.

— Eu não perguntei. - eu e grego rirmos.

***

Acabamos de chegar em um restaurante, eu me sentei em um lugar e Guilherme se sentou logo do meu lado, já grego se sentou na nossa frente.

Fizemos o pedido e eu fiquei mexendo no celular enquanto os dois caras ficaram conversando.

— Para de mexer na porra desse celular antes que eu pega. - sussurrou no meu ouvido e eu bufei guardando.

Guilherme voltou a conversar com o Grego e apoiou uma das suas mãos na minha coxa e em seguida eu tirei. Ele colocou a mão novamente, mas dessa vez apertou.

— Aqui está. - uma atendente falou deixando os pratos em cima da mesa.

Ela olhou para o Pires e abriu o seu decote nos seios mordendo o lábio em seguida.

Guilherme olhou para os seios dela e em seguida surgiu um sorriso malicioso nos lábios dele.

Olhei para o Grego e ele me olhava. Olhei para a moça de novo e ela mordeu o lábio novamente se babando inteira. Voltei meu olhar para o grego e ele tava segurando o riso e assim que ele me olhou começou a rir.

A atendente saiu quase correndo com vergonha e eu rir com o Grego, logo Pires acompanhou a gente.

— A mina se babou inteira cara. - Grego falou entre risadas.

Olhei para o meu prato e comecei a comer. Eu pedi macarrão ao molho branco.

— Acho que o Menor tá com algum x9 no morro. - Guilherme falou com o Grego e eu me engasguei com o suco.

Guilherme bateu nas minhas costas e eu gemi de dor por ele te batido no machucado que ele mesmo fez.

— Tá melhor? - assenti e ele me olhou concordando.

Eles ficaram conversando sobre o Menor, e eu fiquei prestando atenção com cuidado.

Terminei de comer e me encostei na cadeira descansando o corpo, sinto a mãos do Pires na minha coxa. Ele subia e apertava, as vezes ele tentava tocar a minha calcinha com um dos dedos. Rapidamente eu tirei sua mão e ele olhou com ódio pra mim.

— Para, Guilherme. Por favor. - sussurrei e ele tirou sua mão.

Guilherme levantou e foi pagar a conta, ele voltou e eu e grego levantamos saindo do restaurante. Entrei no carro e ele deu partida com o carro pra casa.

• aperta na estrelinha •

ObsessãoOnde histórias criam vida. Descubra agora