𝕮𝖆𝖑𝖊𝖇 𝕾𝖎𝖑𝖛𝖆.
São quase dois meses sem a Anna Lis e eu estou ficando louco.
Nesses dois meses eu invadi o morro do Pires, porém o filho da puta não estava lá nenhuma das vezes.
Bebo e drogo-me para esquecer a culpa.
Quase todos os dias recebo vídeo e fotos do Pires estuprando ela. No fundo do último que ele mandou, tinha um teste de gravidez com dois tracinhos. Perguntei à Mirela o que significava.
Anna Lis está grávida. Ela está grávida do seu estuprador, quando vi aquilo o meu mundo caiu e eu só conseguia pensar no quanto ela deve estar mal.
Ela é uma garota incrível e não merece o que o Guilherme tá fazendo com ela.
Quase não tenho visto a minha mãe e a minha irmã, sinto falta para caralho delas, mas não quero que a Lu me veja no estado que eu tô.
Ouço o meu celular tocando e pego vendo ser o Pires, dou um sinal para o vapor e atendo.
Pires: Você ainda não deve estar sabendo da novidade, não é? - escutei sua voz nojenta
— Fala logo o que você quer, porra.
Pires: Pensei que você viria buscar a sua namoradinha. - ele riu. — Enquanto você está aí invadindo o meu morro, eu e ela estamos nos divertindo muito.
Anna Lis: Cala a boca. - ouvi a voz dela.
— Anna Lis?
Pires: Vamos fofocar, Caleb. - riu. — Logo vou ter um herdeiro sabia?
— Você é um nojento. Vai se arrepender de ter tocado nela!
Pires: Você já disse isso, mas até agora não vi você fazendo nada. - ironizou.
— O que é seu tá guardado, Guilherme. Pode ter certeza disso. - desliguei.
— Conseguiu? - perguntei.
— Sim. Agora sabemos exatamente onde a Anna Lis está.
— Ótimo. - disse sorrindo. — Onde ela está?
— Em um matagal próximo do morro do Pires.
— Sei onde é. Invadimos amanhã de madrugada.
— Beleza, patrão, vou avisar os outros. - concordei com a cabeça e ele saiu da minha sala.
Tirarei você daí, minha gatinha.
***
Dia seguinte.
03:48
Já estamos no matagal, deixamos os carros na entrada do matagal para não chamar atenção de quem é que esteja lá dentro.
Após andar por bastante tempo, encontramos uma casa que tava cheia de vapor protegendo.
— Coloca silenciador nas armas e começa a atirar primeiro nos que estão mais atrás.
Os vapores fizeram o que eu disse e logo foi atirando nos vapores que estava realizando a segurança.
Depois de todos mortos, fomos indo e direção a casa.
— Vão 10 por trás e o resto vão pela frente. Procurem por todos os lados e matem quem estiver na frente, só não encostem um dedo na Anna Lis.
Todos começaram a entrar, eu e Luiz entramos e subimos as escadas. Entravamos em todas as portas e nada, até que chegamos a um corredor onde a última porta estava cheia de vapor na frente.
— Eles devem estar lá. - Luiz disse e eu concordei.
— Atira neles com a arma que tá com silenciador para não chamar a atenção do Pires.
Luiz tirou sua arma e eu fiz o mesmo, entramos no corredor e começamos a atirar. Faltando apenas um, ouço um murmuro do Luiz e vejo ele caído no chão com a mão na perna que tava sangrando.
— Merda... - fui até ele. — Cê tá bem cara?
— Atrás de você.
Virei para trás e vi o cara apontando a arma para mim. Quando pensei que ia morrer, ouço um barulho de tiro e o cara cai no chão.
— Leva ele e manda outros vapores. - falei com o meu vapor e ele concordou indo até o Luiz.
Luiz se levantou e se apoiou no albino, eles saíram e eu fui em direção a porta onde eu sabia que Pires deve está com a arma apontada para porta.
Abri a mesma já apontando a arma, mas ao contrário do que eu pensava, ele apontava a arma para cabeça da Anna Lis.
— Caleb... - Anna Lis sorriu com lágrimas escorrendo pelo seu rosto.
Ela vestia apenas calcinha e sutiã, ela estava muito magra e com alguns roxos pelo corpo. Seu cabelo estava bagunçado, tava com olheiras, parecia que não dormia a meses.
— Solta ela!
— Não. E se você atirar, eu atiro na cabeça dela.
Escuto uma notificação do meu celular e pego vendo que era uma mensagem do Luiz, abri a conversa e tinha uma foto com a cabeça de alguém.
Luiz: Temos a cabeça do grego.
Eu rir e entrei na foto mostrando para o Pires.
— Grego... - ele por um momento tirou a arma da direção da Anna e eu dei um tiro na sua perna.
Anna Lis veio correndo para os meus braços e logo os meus vapores entraram no quarto, foram até o Pires e levaram ele para fora do quarto.
Anna Lis me abraçou e eu retribuir, ficamos assim por um tempo e quando nos separamos segurei no seu rosto olhando nos seus olhos.
— Tá tudo bem agora. - sorrir e depositei um beijo nos seus lábios.
— Fiquei com medo de não ver você de novo. - sussurrou.
— Eu to aqui agora. - ela sorriu. — Vem, vamos.
Tirei a minha blusa e entreguei para ela, segurei na sua mão e fomos saindo da casa. Quando chegamos do lado de fora vejo Luiz gritando com alguns vapores.
— O que tá rolando?
— O Guilherme fugiu. - ele disse.
— Ele fugiu? - Anna perguntou se encolhendo nos meus braços.
— COMO CARALHOS ELE FUGIU? - gritei. — São vinte homens contra um, porra! - Passei a mão na cabeça nervoso
Puxei a Anna e fomos em direção ao meu carro, abri a porta e ela entrou, em seguida fiz o mesmo.
• aperta na estrelinha •

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Obsessão
Fiksi PenggemarO amor é uma farsa, quando confundido com posse e obsessão!