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Fiquei olhando para Rafaela que dançava e logo vi o Grego se aproximando, logo atrás estava o Pires. Comecei a me desesperar, olhei para trás para falar com o Caleb, mas ele não estava mais lá.

Percebi estar tremendo, então comecei a procurar por ele com o olhar. Uma lagrima escorreu pelo meu rosto e logo minha amiga percebeu.

— O que aconteceu? - perguntou preocupada.

— O Pires... Ele tá aqui. - falei gaguejando.

— Procura o Caleb. - Mirela falou com o Luiz e ele assentiu saindo.

Mirela segurou minha mão tentando me acalmar e eu parecia em transe olhando para o Guilherme. Vejo ele procurando alguém e quando ele olhou para mim, sorriu de uma forma que me deixou com medo.

Sinto alguém me balançando e logo avisto o Caleb me olhando preocupado. Me jogo em seus braços abraçando-o e logo retribuiu beijando minha cabeça.

— Estou com medo. - sussurrei e ele me abraçou mais forte.

— Vem, vamos embora. - nos separamos.

Peguei a minha bolsa e Caleb passou o braço pelo meu pescoço me puxando para um abraço de lado. Me encolhi nos braços dele e assim fomos passando pela multidão.

Sinto uma coisa gelada entrando em contato com a minha pele e olhei para baixo vendo uma arma apontada para minha barriga; logo ouço voz.

— Se der mais um passo, eu atiro. - Guilherme disse.

Apertei a cintura do Caleb por cima da camisa e ele fez um carinho na minha cintura nua.

— Tá maluco, cara? - Caleb o peitou.

— Não quero confusão, pô. - Pires riu pelo nariz. — Só quero o que é meu por direito!

— Você não vai encostar um dedo nela de novo! - Caleb falou me soltando e entrando na minha frente.

— Pelo visto o chá que ela te deu foi bom, te deixou de quatro por ela, - Pires debochou. — Infelizmente a puta não liberou para mim, então tive que fazer por vontade própria.

Na mesma hora vi o Pires no chão e Caleb em cima dele. Eles distribuíam soco pela cara um do outro, mas logo vejo o Pires parar e um sorriso apareceu no rosto do Caleb.

Menor estava com a arma apontada para cabeça do Pires, mas logo me aproximei dele.

— Ei, se você atirar, todo mundo vai ouvir e pode dar merda para você. - falei só para o Caleb ouvir.

Caleb bateu com a arma na cabeça do Pires que desmaiou na hora. Puxei o Caleb e fomos indo para fora. Olho pra trás e vejo o Grego se aproximar com Rafaela pra perto do corpo desmaiado do Pires.

***

Chegamos na minha casa e eu me despedir de Mirela com abraço e em seguida me despedir do Luiz da mesma forma. Puxei o Caleb pra dentro e ele se sentou no sofá, fui até a cozinha e peguei a caixinha de primeiro socorros.

Fui até ele e comecei a limpar os machucados da mão com água-oxigenada. Olhei para o Caleb e vi que ele me encarava, quando percebeu que eu olhava pra ele, ele sorriu.

Quando terminei de limpar, passei uma pomada e coloquei o curativo. Me levantei me sentando do seu lado e comecei a limpar os machucados do rosto, com isso nossos rostos estavam muito próximos.

Percebi que Caleb encarava minha boca e eu dei um sorriso de lado. Passei pomada nos machucados do rosto e coloquei o curativo.

— Terminei! - falei colocando as coisas na caixinha.

— Valeu, cachinhos. - sorriu e ficamos nos encarando.

Ficamos nos encarando e ele intercalava entre olhar para a minha boca e olhar nos meus olhos. Lentamente ele foi se aproximando e segurou em meu rosto me dando um selinho e eu lhe dei abertura. Caleb me beijou devagar, me fazendo sentir mil sensações diferente, coloquei a mão no rosto dele e ele colocou sua outra na minha cintura nua apertando.

A sua língua começa a explorar a minha boca e segundos depois, a sua mão sobe pra minha nuca me segurando com firmeza, me deixando enlouquecida.

• aperta na estrelinha •

Meta para o próximo capítulo: 55 comentários.

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