𝕬𝖓𝖓𝖆 𝕷𝖎𝖘.
Ao acordar, sinto as mãos em minha cintura. Sorrio ao lembrar da noite anterior e tento me levantar com cautela para não despertá-lo, mas ele me puxa para mais perto dele, murmurando. Tento me levantar novamente e ele bufa.
— Fica quieta, cachinhos. - falou me puxando.
Ele deitou a cabeça em meus seios e abraçou minha cintura.
— Combinei de sair com Mirela, Caleb. - ele bufou me soltando e se virou, fazendo cara feia, como uma criança birrenta, o que me fez rir.
Levantei e fui correndo para o banheiro, tomei um banho demorado, sai enrolada na toalha e vi que Caleb ainda dormia. Tirei a toalha e vesti um conjunto de lingerie, um short jeans claro e um corset preto de amarrar nos lados. Calcei meu air force e fui até a cama onde Caleb ainda dormia.
— Pode me levar? - perguntei após ter acordado ele.
— Levo sim.
Ele se levantou e eu percebi que ele estava apenas de cueca, Caleb veio até mim e envolveu seu braço na minha cintura me puxando pra ele e me beijou.
— Bom dia, cachinhos! - eu sorrir.
— Bom dia!
Ele me soltou indo para o banheiro e depois de uns minutos ele saiu vestido com a mesma roupa de ontem a noite.
— Vamos? - concordei.
Peguei minha bolça e descemos, ele pegou a chave do seu carro e saímos de casa. Entramos no carro e ele foi a caminho da casa da Mirela, quando chegamos, ele buzinou e ela logo saiu da sua casa.
— Fala, cabeça branca. - falou com o Caleb que riu. — Oi, amiga. - mandou beijo.
Fomos conversando no caminho e quando chegamos no shopping dei tchau para Caleb, mas ele me puxa me dando um selinho demorado. Fuzilei ele com os olhos e ele riu ligando o carro.
Olhei pra Mirela que estava com a boca aberta rir. Fomos entrando no shopping e percebi que ela ainda estava chocada.
— O que foi?
— Você é uma falsa. - me bateu. — Disse que não rolava nada entre vocês.
— Quando eu disse isso, realmente não rolava.
— Me conta tudo! - disse animada.
Comecei a contar pra ela e ela dava cada grito animada que meu Deus.
— Ele deve gostar muito de você! Ele nunca, deixou alguém chegar tão perto. - eu sorrir.
— Quero furar o umbigo e o septo. - falei mudando de assunto.
— Vamos lá. - me puxou.
Chegamos no estúdio e uma moça que tava na recepção falou pra gente descer as escadas, nos fizemos o que ela disse e eu vi uma moça arrumando umas coisas.
— Oi? - eu disse e a mulher olhou pra nós.
O cabelo dela tinha um degrade azul e roxo em tons escuros. A pele dela era branca, tinha várias tatuagens e vários piercings. Ela era gordinha e com a cintura fina.
Muito linda!
— Eu queria fazer dois piercings.
— Em qual lugar?
— Septo e umbigo.
— Ok!
Ela nos guiou até uma mesa onde tinha vários piercing e me mostrou quais deles eu podia escolher. Paro o septo escolhi o tradicional e para o umbigo, um que me chamou atenção foi com a letra C.
— Mirela? - chamei ela e ela veio até mim.
Apontei para o piercing e ela riu.
— Seria muita loucura? - perguntei rindo.
— Não! Apoio - riu.
— Já escolheu? - eu concordei. — Senta na cadeira.
Eu me sentei e ela fez todo o processo de limpeza no meu nariz. Quando ela pegou a agulha, segurei na mão da Mirela.
***
Já estava com os dois piercings feitos e confesso que doeu bastante. E sim, eu coloquei o piercing com a inicial do Caleb.
Agora estamos na praça de alimentação comendo enquanto Mirela conta sobre os seus ficantes.
— Aí Anna, com ele é diferente sabe? Eu me sinto tão feliz com ele! - comeu um pouco de batata.
— Então fala isso pra ele, amiga.
— E se ele não sentir o mesmo? - perguntou nervosa.
— Você tem seus outros mil contatinhos pra enjugar suas lagrimas. - ela riu.
— Obrigada!
— Por nada!
Ficamos conversando enquanto comíamos e depois pagamos, compramos algumas coisas e depois fomos pra fora do shopping esperar nosso uber.
Pego meu celular pra mandar mensagem pro uber pra dizer onde a gente estar e me sinto observada. Olho para os lados, mas não vejo ninguém.
Deve ser só coisa da minha cabeça. — digo pra mim mesma.
Enquanto estava distraída, sinto alguém me agarrando por trás e colocou um pano no meu nariz. Olho pra frente vendo minha amiga desmaiada no chão e tento me debater pra ajudar ela, mas logo vou perdendo as forças.
***
Acordo sentindo uma puta dor de cabeça e olho para os lados vendo que estou em um quartinho todo sujo. Tem sangue seco nas paredes, as janelas estão tampadas com madeira e o chão é extremamente sujo.
No cantinho do quarto tem um coxão fino e uma mini geladeira onde só tem uma garrafinha de água. Do outro lado do quarto tem uma mesa com materiais de tortura e eu engulo em seco.
Aporta foi aberta e como eu imaginava, ele passa pela porta. De novo nas mãos desse filho da puta do caralho.
• aperta na estrelinha •