Lifetime - Carlisle Cullen

Ford White Mustang

As rodas do velho carro percorriam a estrada, que dava destino a pequena cidade escondida pelas as árvores e pelas as nuvens carregadas de chuvas.

Sua condutora, tinha uma ruga de tensão na testa. Olha constantemente pelos os retrovisores, para assegurar-se que não estava sendo seguida pelo o seu pesadelo.

Quando ela tinha 10 anos não imaginava que seu futuro seria cuidar de uma criança que não era sua.

Não que Luna não a amasse. Muito pelo o contrário. Luna amava e cuidava da pequena Flora como se fosse sua filha. A morte precoce de sua mãe, a fez interromper todos os seus sonhos, como o de viajar pelo o mundo e viver pela a sua arte.

O destino havia sido cruel com as três.
Quando fechava os olhos, ela ainda podia recordava-se dos cabelos esvoaçantes de sua mãe que voavam pela a janela daquele mesmo carro. No banco traseiro, uma pequena Luna cantando e desenhando todas as árvores que achasse bonita.

Sua mãe, Olívia, tinha um espírito livre. Viajava com seu Ford Mustang mach 1 para todos os lugares que conseguiria levando uma criança.
Forks sempre foi muito pequena para toda sua luz. Era o que diziam as pessoas que a algum dia teve o prazer de a conhecido.

Mas em uma destas viagens, conheceu ele.

Bruce.

Luna lembrava perfeitamente como foi: ele sorriu e ajudou a trocar o pneu do velho carro, tocou em suas tranças e disse que seus olhos eram bonitos. Agachou-se ao chão e fez uma piada boba para uma criança que estava cansada da viagem de mais de 8 horas.
Bruce fez sua filha sorrir.

Olívia estava derretida por ele, sempre foi muito dramática e mole — sendo completamente o oposto de seu irmão Charlie.

Em menos de 1 ano, se casaram em Las Vegas. Olívia vestida de Marilyn Morrow e ele de Elvis. Clássico para o estilo de vida totalmente desprovido do conservadorismo que levava Olívia.

Dois meses depois, Bruce a proibiu de viajar. Alegando problemas financeiros. E. Olívia, como uma boa esposa, tratou logo de arrumar um emprego como recepcionista numa casa de estética.
No quinto mês, ele chegou bêbado em casa. Destruiu uma pequena tela de pintura de Luna. Olívia prometeu que iria embora.

2 anos depois, a situação já não estava mais sobre o controle da jovem mãe. Bruce chegava embriagado toda a noite em casa, eles discutiam, ele a agredia, e ia dormir na sala. Na semana seguinte, ele chegava com um buquê, e prometia uma viagem.

Naquela altura do campeonato, apenas a pouca quantia do salário de Olívia sustentava a casa e ela se viu obrigada a se dividir em dois empregos.

A possibilidade de voltar a sua antiga vida, bateu na sua porta. Começaria do zero. Em Forks, seu irmão Charlie, a chamou para morar com ele. Mas ela olhou para o homem que "amava", sua filha tendo finalmente amigos...

Luna, com seus 16 anos, viu sua mãe perder seu brilho. Os cabelos esvoaçantes, estavam presos em coques, com bolsas em baixo dos olhos e muito mais magra. Doente.

Olívia foi diagnosticada com leucemia.
Bruce, em um surto de arrependimento, prometeu ficar ao lado da esposa. Começou a trabalhar, e a tratar-lá com carinho.

Mas em uma noite chuvosa, Luna levou seu primeiro aspirante a namorado em casa. Foi o gatilho que faltava para a o velho Bruce voltar.
Olívia ficou determinada em aceitar a proposta de seu irmão. Ainda teria seu tratamento feito por um médico de confiança, totalmente gratuito. Mas descobriu a gravidez.

Grávida e doente.

Não queria deixar sua outro filha, que estava à caminho, sem um pai. Ela já tinha visto isso. Sua mais velha nem sabia quais eram suas origem paterna.

Aos 17, então, Luna começou a trabalhar em uma lanchonete e a vender alguns quadros na praça da cidade. Sem tempo para os estudos, se dividia em dois para conseguir suprir as necessidades hospitalares de sua mãe.

Logo, nasceu Flora, com três quilos apenas, porém com muita saúde. Sua mãe resistiu ao parto, entretanto veio a falecer dois meses depois.
Desolada e sem saber o que fazer, Luna, voltou para casa para arrumar suas coisas e ir para onde o velho Ford Mustang poderia chegar.

Mas a criança no berço, chorava suja e com fome. Enquanto um velho bêbado e drogado, que deveria ser seu pai, estava desmaiado no próprio vômito a dois metros dali. Aquilo fez seu coração doer. Tinha prometido a sua mãe que cuidaria de sua irmã.

Seu tio Charlie, a conseguiu à convencer de levar as duas de volta para Forks. Tudo parecia certo, passagens, malas e casacos já haviam sido arrumados. Mas o homem bêbado, não deixou. As prendeu dentro de casa, então ali se iniciou os piores dias da vida de Luna.

Foram 3 meses até conseguirem fugir. Luna conseguiu um emprego num motel fajuto de beira de estrada, que lhe consentia a liberdade de poder dormir e cuidar de sua irmã. Com sua vida um pouco mais calma, ela conseguiu contato novamente com sua prima Bella, que agora morava em Forks.

Porém em seu último dia próximo a cidade de seu pesadelo. Ele a achou. Mas por ironia do destino ou não, a simpatia herdada de sua mãe, a fez ter amizades com caras "barra pesada" do motel. Que cuidaram da situação até ela conseguir ir embora.

A música suave tocava no rádio do velho carro e após 10 horas de viagem, passou pela a placa de boas vindas a Forks.

Então Luna se permitiu respirar.

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Olá de novo!
Este foi apenas um "prólogo" da fanfic para vocês entenderem com Luna foi parar em Forks cuidado de um bebê.
Eu espero que vcs possam gostar disso aqui. É uma válvula de escape minha que eu imagino todas as noite antes de dormir e quis compartilhar com mais alguém.

É isso! Se vc leu até aqui, tenha uma ótima noite ou dia.