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Kathryn Fox.

O mundo se calou.
Eu não conseguia ouvir a música alta da festa e não conseguia ouvir nem meus pensamentos quando meus lábios tocaram os de Rafe. Seu beijo era quente e cheio de desejo. Era lento, mas não de uma forma delicada, era de um jeito dominante. Apesar de tudo, era tudo bom pra caralho.
Minha mão foi até sua nuca, acariciando sua pele com a ponta das minhas unhas e puxando entre meus dedos os seus cabelos curtos. Suas mãos apertaram minha cintura e desceram até meus quadris, me puxando para mais perto dele.
Uma de suas mãos foram até as minhas pernas, as abrindo para que ele ficasse entre elas. E sem separar sua boca da minha, eu me deitei na grama enquanto ele ficava sobre mim, nossos corpos tão próximos e tão quentes. Minhas roupas eram tão finas e mesmo assim pareciam ter um calor insuportável.

Um suspiro saiu de minhas narinas, tão satisfeita com o beijo que sentia que poderia durar para sempre. Mas Rafe separou nossos lábios, o que fez com que um murmúrio reclamão escapasse da minha boca. Meus olhos estavam fechados, mas eu podia sentir ele sorrir contra a minha pele, antes da sua língua contornar o meu pescoço.
Ele chupou e mordiscou minha pele, e eu acabei gemendo quando ele lambeu justamente o ponto sensível. Meu corpo queimava de desejo, mas meu baixo-ventre estava gelado. Foi quase involuntário quando enrosquei minhas pernas em seu quadril, mas foi decisão minha puxar ele pela gola da camisa, fazendo ele voltar a me beijar.

Dessa vez ele me beijou com certa urgência, seu beijo se tornava mais rápido e suas mãos exploravam meu corpo, apertando minhas coxas com força. Ele segurou meus quadris, mas senti meu corpo gelar quando ele se levantou, me levando junto consigo. Minhas pernas se agarraram mais ao redor de seus quadris, e eu separei os meus lábios dos dele para tentar assimilar o que ele ia fazer, mas não resisti quando ele me beijou outra vez. Eu sabia que ele estava me levando a algum lugar, não fazia ideia de onde até ouvir o som de uma porta de vidro escuro se abrindo.

—O que é isso? —murmurei contra a boca dele, mal conseguindo ver onde ele estava me levando.

—Os pais do Kelce fizeram essa sauna, mas não funciona mais —ele vira o rosto, segurando meu quadril com uma mão e me impedindo de cair, e com a outra mão trancou a porta.

Ele me olhou mesmo com aquele ambiente semi-escuro. Vi seus lábios se abrindo para falar algo, e sabia que sua voz ou suas falas idiotas iriam acabar me fazendo voltar a realidade e parar com aquilo.

—Não se atreva.

Fui tudo o que disse antes de o beijar outra vez e o impedir de falar. Ele me deitou sobre aquele balcão enorme de mármore que se assemelhava a uma cama, e se pôs sobre mim. Tudo agora para Rafe foi com urgência.
Ele tirou a minha blusa e em um mísero segundo ela estava no chão, e ele não demorou nem dois segundos para tirar a parte de cima do meu biquíni e também a jogar. Antes que eu pudesse raciocinar, senti sua boca quente cobrir o meu mamilo. Ele chupou meu peito e mordiscou, sua língua rodeando todo o meu mamilo e chupando ao final. Um gemido baixo escapou, e arranhei um pouco a nuca de Rafe. Não tive a necessidade de pedir ou de dizer o quanto o meu corpo pedia por mais, porque eu paralisei ao sentir sua mão descer até o meu short e o abrir, logo o tirando por completo.
Fechei meus olhos e suspirei quando senti os dedos de Rafe me torturarem, passando suavemente por cima do tecido fino da minha calcinha. Puxei a barra da camisa de Rafe e a tirei, jogando-a no chão.

Ele voltou a me beijar, sua boca trabalhando tão bem com a minha. Quase me questionei se era possível uma boca ser feita para se encaixar com a minha, porque aquele facilmente seria o caso.
Rafe era um filho da puta, era insuportável e mal caráter... Mas ele fazia aquilo tão bem.

—Você é gostosa pra caralho... —ele murmura contra a minha boca.

E eu sorrio, mas meu sorriso se desfaz quando sou surpreendida pelos dois dedos dele dentro de mim. Um gemido alto escapa dos meus lábios com o prazer que me deixava tonta.
Rafe definitivamente não era o tipo de pessoa que tinha pena de outras, e na hora da transa não foi diferente. Seus dedos estocavam fundo e com força, era tão bom que eu me sentia fraca. E com a boca do Rafe na minha, parecia difícil retribuir seus beijos quando suas estocadas me faziam perder todo o sentido.

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