25. A Verdadeira História de Lily pt.2

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⚠️Leitor ( a ), esse capítulo irá abordar vários gatilhos, como: pensamentos suicidas, tortura, pressão psicológica. Então, se for sensível, recomendo que não leia.⚠️

Espero que gostem.

Obs: não sejam leitores fantasmas 👻👻👻, comentem!!!

Boa leitura.

2/2

- Quinta-feira, 26 de Dezembro de 2022, Rio de Janeiro, Brazil 22:40 -

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- Quinta-feira, 26 de Dezembro de 2022, Rio de Janeiro, Brazil 22:40 -

Não sei quanto tempo durou suas agressões, eu só sabia chorar. Chorava por mim, pela minha história... Por não saber, nem ao menos, quem eu sou.

Chorava por minha "mãe", apesar de tudo, ainda não me conformava que ela, a pessoa que mais amei, tinha feito tamanha crueldade à mim.

Chorava por ninguém me amar, por me sentir um lixo de ser humano, acho que é essa questão. Eu sou uma pessoa tão horrível, que eu acho que, por esse motivo, ninguém poderia me amar...

Chegou um momento, que eu só sabia chorar e, quase me engasgar com o sangue que saia de minha boca. Em todo o instante, que Júlio fez as agressões contra mim. Ele tinha um sorriso satisfeito em seu rosto, é... Ele realmente me odeia.

Eis a questão: Quem não me odeia?

Acho que absolutamente ninguém.

O estresse nele, era bastante visível. Tanto pelos seus chutes fortes, quanto pelos seus olhos raivosos. Sem mencionar seus xingamentos horroroso contra mim. Chegou um momento, que eu nem me protegia mais dele.

Apenas deixava que ele me machucasse ainda mais. Acho que, eu só me entreguei, sabe?

É cruel pensar que eu havia desistido de lutar por mim, pra tentar me proteger... Mas, essa é a verdade. Eu desisti.

E ele só parou com as agressões, quando sentiu e viu que eu já estava visualmente machucada. Ele parou, não sabia o por quê. Afinal de contas, ele não queria me matar?

Se ele continuasse naquele nível, acho que conseguiria. E talvez, eu merecessse mesmo esse tipo de dor. Não vejo motivos para mencionar nesse momento, já que meu cérebro focou na dor, que agora é bastante intensa.

Ainda deitada, humilhada e machucada, ele se foi. E me deixou ali no chão sozinha, penso em Estrela. Tento, apesar de toda a insuportável dor, levantar.

Apoio minha mão no chão, e logo uma intensa e insuportável dor me atingiu. Grito alto com aquilo, não pude controlar.

Acho que torci durante a queda que tive. Mesmo com o braço, agora lascado, tento me levantar a todo custo. Eu sei que posso aguentar essa dorzinha, mas Estrela... Ela não merece isso.

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