27. Você é a Razão, Lily

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Sei que não estou postando como antes, mas não desistem de mim, por favor:⁠'⁠(

⚠️ Atenção! Esse capítulo terá gatilhos como: Ataque de Pânico ⚠️

Espero que gostem.

Obs; não sejam leitores fantasmas 👻👻👻, comentem!!!

Boa leitura.

- Quinta-feira, 26 de dezembro de 2022, Rio de Janeiro, Brazil 23:30 -

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- Quinta-feira, 26 de dezembro de 2022, Rio de Janeiro, Brazil 23:30 -

Eu estava desesperada.

Não posso dizer que nunca me senti assim antes, pois já senti. E devo dizer, que é uma sensação extramamente sufocante. E que se eu pudesse, não se sentiria nunca mais.

Com Lily nos braços, me sinto segura. Mas, nem tanto também. Toda vez, que sua respiração fica mais fraca e falha, um arrepio agonizante se passa em minha espinha.

Parece que até mesmo os segundos estão contra nós. O medo me preenche por inteira, não sei o que pensar ou fazer, além de morrer de medo de perdê-la.

O caminho inteiro até o hospital mais próximo, e melhor que podia. Claramente, não iria deixa-la em qualquer hospital. Infelizmente, sei das condições médicas públicas deste país, e jamais poderia deixar Lily lá nesse estado.

Assim que chegamos no hospital, rapidamente uma equipe veio até nós com uma maca preparada. Com rapidez, e ainda cuidado, deito Lily na maca.

Olho para Lily, já não mais no escuro do carro. Vejo o seu rosto, com fortes roxos e também com um pouco de sangue, sua boca, antes colorada, agora já é pálida.

Sem mencionar no sangue que escorria no chão, enquanto os paramédicos a levavam para dentro para ser atendida. Respiro fundo, antes de seguir um dos paramédicos que me chamava.

Estrela estava segurando delicadamente meu braço, olho para a minha roupa que estava com sangue de Lily. Tento não ligar para isso, e apenas o segui.

- Preciso que assine esse formulário. - Uma das recepcionista do hospital me falou, me entregando um papel e uma caneta para assinar. Logo afirmei, e foi assinando. Ou pelo menos, tentando.

Já que minha mão tremia mais que tudo, que merda! Era evidente o meu nervosismo diante de tudo, tento respirar fundo, e me concentrar. Mas, estava bem difícil!

- Deixe-me fazer isso. - Estrela falou para mim, e a recepcionista ao mesmo tempo, que logo não ligou, ao perceber que nós duas estávamos juntas. - Quer se sentar? - Estrela me perguntou preocupada, enquanto me olhava com atenção aos detalhes.

Nego rapidamente com a cabeça, não quero sair do lado dela. Ainda tenho medo que alguém a tire de mim, agarro em seu braço como ela fazia comigo antes.

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