AMOR EM TEMPOS DE GUERRA

capítulo trinta e oito

Me dirigi para a ala 24 no dia seguinte, o episódio das mortes dos artistas do teatro  me deu estímulo  para tirar as gêmeas  daquela sala o mais rápido possível.

A mesma ladainha ao entrar: 

Me  deparei com Batel e sua cara mortífera para mim.

O que ela queria afinal?

Eu estava trabalhando .

Tinha algo mais naquela mulher  que me assustava porque  o ódio  por nós  era mais do que o normal, mas meu coração  pesava toda vez que eu passava por ela.

Fui para o quarto e ao deitar olhei para o pano colado a parede  e  esperei.

Depois de meia hora de espera , ele tinha chegado e olhou nos meus olhos :

- Você  está  pronta?

- Estou ,falei .

Na verdade eu não  estava , sentia calafrios por todo o corpo , a minha espinha adormecia e eu estava nervosa.

Ele tirou toda a casaca com as medalhas e antes acendeu um charuto , chegou mais perto e jogou uma baforada em minha cara .

Eu não tive como não tossir mas me recompus aguardando ele acabar de fumar.

Frauher tinha um ar altivo que era como se eu tivesse o desafiado como quando o conheci.

Abriu um meio sorriso ao puxar os lençóis  que me cobria para olhar meu corpo nu.

Meu sexo pulsava só em saber que seria tocada por suas mãos .

A observação  ao meu corpo durou segundos , então  ele veio e passou a sugar meus seios e depois boca ,esmagando meus lábios  

Eu estava estranha , uma corrente quente em meu sangue foi surgindo.

Não  tinha como corresponder , então  eu arqueei meus quadris e as pernas entreabriram- se voluntariamente .

A penetração  não veio de imediato, mas em vez disso seus lábios  deslizaram para o meu sexo e eu deixei escapulir um gemido .

O Frauher estava possuído e eu adorava o que ele estava fazendo.

Meu Deus ! chamei e ele então  me penetrou violentamente ao passo que eu pensei  que iria desmaiar , o ritmo  do vai e vem , ele ali em silêncio  em cima de mim , suando , até  que caiu , despejando o seu líquido .

Levantou- se e me disse :

- Me chame de Karl quando estivermos aqui.

- Sim Frauher  karl.

Depois daquela tortura ele me deixou .

Saí  sob o olhar furioso de Batel rumo ao alojamento.

Agora eu sabia que o nome dele era Karl.