capítulo vinte e nove

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Meu coração foi à boca quando reconheci aqueles olhos profundos de um azul sombrio.

O que ele estava fazendo aqui?

Um homem importante , será que iria desfazer o trato que fizemos?

Ficou me observando por longos minutos andando de um lado a outro do pequeno quarto.

Esperei por longos minutos , a espera é dolorosa , eu não sabia o que viria dele .

Então ele falou:

- Está se perguntando porque estou aqui não?

- Sim, respondi.

Saiba que meu trato com você está de pé, faça seu trabalho .

- Sim, respondi mais uma vez.

Ele me olhou longamente , enquanto eu me mexia inquieta entre a cama e um fino lençol.

Nossos olhares se cruzaram e ele aqueceu algo em mim sem qualquer explicação.

Chegou perto de mim e me olhou novamente. Meus olhos não desgrudava dos dele.

Ele foi se aproximando e mais até que sentou na cama onde eu estava deitada , esperando .

Me puxou e esmagou a sua boca na minha .

Meu Deus o que era aquilo que eu estava sentindo?

Era uma espécie de punição?

Ele me beijou e depois me soltou abruptamente saindo do quarto.

Logo em seguida , um dos guardas ordenou que eu saísse e falou :

- Seu trabalho por hoje terminou. Vista- se e saia .

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