AMOR EM TEMPOS DE GUERRA

Capitulo cinquenta e um

Renê  e Renate foram despertadas de seu estado  dormente quando a porta se  abriu .

O soderkomando 62273 adentrou  assustado olhando ao redor , estava de posse de uma arma e junto a ele mais dois parceiros .

- Viemos para leva- las à  mãe  de vocês.  Não  temam!

René  e Renate tinha a boca tapada com um pano sujo bem como as mãos e havia mais judeus no galpão  , que parecia abandonado dentro de Auschwitz.

Elas não  ofereceram resistência  à  nenhum dos homens que estavam ali .

Cansadas  foram com eles na noite fria que fazia . Tudo cuidado era pouco.

- Só  falem quando chegar , avisou um dos homens tirando a mordaça  da boca de uma delas  e depois viu o outro colega proceder da mesma forma com a outra.

O caminho fora curto , mas
parecia uma eternidade por causa do clima gélido.

Quando estavam  quase chegando, um guarda estranho os parou :

- O que estão  fazendo?

- levando estas infelizes para o crematório por ordem do comandante.

- Onde está  a autorização? Eu  preciso dela , o crematório  não  está  funcionando a está hora , nem você  poderá  levar apenas duas mulheres , falou desconfiado o soldado que observou as gêmeas  e os três soderkomandos, e após  estendeu  a mão esperando uma autorização  que ninguém  ali tinha. Com mãos  lentas o 62273 meteu a mão  no bolso.

- Espere  senhor .

A resposta foi curta e a ação  rápida  demais , um tiro surdo e um corpo ao chão.

- Rápido! O soderkomando 62273 que presidia a operação  , guardou a arma novamente no bolso e em seguida , retirou  a roupa  do soldado e vestiu .

- Você!  falou ao outro companheiro : - , livre- se do corpo.

O soldado nu foi levado para ser jogado em uma vala junto aos outros judeus mortos.

Sem demora saíram todos E as pressas René e Renate chegaram a uma espécie  de casa , mas a aparência  não importava , elas não  sabiam o que iria acontecer  , um galpão  ou casa , não  fazia diferença  alguma.