Chegamos aqui umas 8:00 e viemos numa lanchonete perto do campinho pra as meninas comerem algo. Só conseguiram tomar um suco, coitada delas estão com uma expressão bem abatida, não dormiram direito assim como eu.
-aí minhas pirralha, não vai dar um abraço no tio não?- na hora elas olharam em direção ao o Robson abrindo um sorriso indo correndo até ele.
-Tio!!- correram animadas em direção a ele.
-Que saudade que a gente tava tio...- as duas abraçaram forte ele é ele retribuiu beijando a testa delas.
-eu também... ou Cês tão chorando porque?
-tio acha a nossa irmã por favor- Aisha levantou o rosto com um tom de súplica com os olhos inundados, na hora comecei a chorar sendo abraçada pela minha irmã.
-Tio faz muito tempo que ela sumiu e aqueles filhas da puta não vão fazer nada a respeito, acha ela por favor!
-olhem aqui pra mim. Eu vou achar ela! Ta ligado que com seu tio o bagulho é doido fi ninguém passa despercebido por mim não- apertou mais o abraço, sentiu uma dor no peito de ouvir a agonia na voz de suas sobrinhas.-So deixa eu falar uma coisa, vocês tem problema na cabeça?! Por que vocês foram se enfiar na puta que pariu do morro do piolho de madrugada? Vocês não ouve a mãe de vocês não? Acham que são donas do próprio nariz? Se eu pegar vocês fazendo merda de novo o bagulho vai ficar louco!
-Perdão tio...- saíram do abraço de cabeça baixa sentindo-se culpadas.
-Oi Robson...- ludmilla foi de encontro com o irmão o abraçando-o.
-firmeza patroa?! Só assim pra você ver seu irmão ne?!
-Para de graca Robson, tenho uma vida e não gosto muito daqui não...-foram mais pra perto da mesa.
-não po, tô ligado...é... pera aí, peraí- parou no meio do caminho hesitante olhou pra mulher na qual ainda mexia com seu coração receioso de ter que olhar no rosto dela.-Como ela tá?!
-Ah, tá mal pra caralho né?!... não come faz horas, só tomou um café mas nada desce... é de partir o coração Robson, sério mesmo.
-entendi.- coçou a cabeça olhando pro outro lado.
-Não vai dar um de adolescente e ficar envergonhado perto da garota que gosta não né?! Faz favor o vovô?! Quase 50 anos nas costa e fica de frescura.
Estalou a língua- Não enche o saco não ludmilla.- tomou coragem e se aproximou da mesa sentando na única cadeira que sobrou, de frente pra ela.- eai Yvette- fez sinal com a cabeça olhando nos olhos dela esperando que ela o olhasse.
Ela relutou mas finalmente levantou o olhar pra encara-ló.
-Oi Robson...- ele se acomodou na cadeira um
Pouco desconfortável.-Então, acionei uns mano meu lá do morro do piolho e mandei uns soldados daqui pra procurarem ela. Estão rodando o morro todo desde ontem, daqui a pouco ela tá aqui pode ficar tranquila.
-Como eu vou ficar tranquila?- os olhos delas começaram a marejar e isso partiu o coração dele em pedaços, mais do que já estava doendo.- minha filha sumiu e faz mais de um dia que eles estão procurando ela é ela ainda não apareceu... pelo amor de Deus Robson- apoiou o rosto nas mão chorando.
-ou ou ou.- pegou em uma das mãos dela e apertou- eu vou fazer de tudo pra achar ela, ela é como um filha pra mim você sabe!- Aquela frase pegou ela de jeito, o fez voltar ao passado.-Vou achar ela firmeza? Meu papo não é torto...
Ela o olhou nos olhos e sentiu uma pontada de alívio sabendo que aquela promessa era verdade, mas logo se afastou do toque dele.
-O Carlão ta Ali na frente pra leva vocês pra minha casa, tenho que ir pra boca um monte de pica pra resolver- foi levantando dando um beijo na testa das sobrinhas e da irmã- mais tarde vou aparecer por lá falou?!, deixei um dinheiro no painel pra comprar comida.- pensou se faria o mesmo com a Yvette mas preferiu deixar pra lá e saiu andando.
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|Intenção dos Dizeres|
FanfictionNossas vidas são feitas de estágios! Estágios, níveis e fases. Não que seja tudo um padrão ou que ao menos venha com um manual de como viver a vida, como resolver os desafios da vida... lidar, com tempos difíceis... com a dor...muita dor...lágrimas...