forthy-one

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(...)
Chego na casa da Stray e encontro a casa vazia exceto por Spencer.

- Cadê todo mundo? - Pergunto.

- Foram almoçar fora - Diz vindo com sua mala e uns chocolates - Pra você. São do esconderijo nem tão secreto de Zack, como ele é burro, nem percebe se faltar.

- Obrigada - Sorrio fraco - Por que está sendo tão atencioso comigo?

- Não quero te perder. É a primeira vez que sinto isso - Diz entrando no uber que pedimos - Para o aeroporto, por favor.

- Você pretende namorar comigo sério? Monogamia total? - Pergunto desconfiada.

- Óbvio que sim, se eu te vir com mais alguém, sou capaz de socar a cara da pessoa - Diz.

- Também quero exclusividade - Digo.

- Eu apoio a monogamia, gata - Diz - Não curto a ideia de relacionamento aberto. Se for pra ficar com outras pessoas, prefiro estar solteiro.

- Como vai controlar o pegador em você? - Pergunto.

- Do mesmo jeito que você - Mostra a língua - Só tem uma em minha mente, não quero outra.

- Se com péssima fama, Zack conseguiu. Iremos tirar de letra - Digo - Estou ansiosa.

- Para ver seu avô? Vamos continuar conversando sobre outros assuntos, assim você esquece por alguns minutos - Diz e assinto.

- O que quer almoçar? - Pergunta.

- Estou sem fome - Digo sorrindo.

- Você não tem jeito mesmo, LeBlanc - Diz.

- Você me ama - Pisco.

- É, amo mesmo - Diz sorrindo.

(...)
Depois de uma espera longa, finalmente entramos pela porta principal do hospital.

- Vai ficar tudo bem - Spencer diz entrelaçando nossas mãos.

- Jade! - Ouço a voz de meu pai, Spencer me solta e corro abraçar ele.

- Puta merda - Spencer sussurra encarando meu pai.

- Senti sua falta - Digo deitando a cabeça em seu ombro.

- Eu também, querida - Diz sorrindo, noto suas olheiras e me viro para Spencer.

- Pai, esse é meu.... quase namorado Spencer - Apresento-o e ele sorri.

- Prazer, Spencer. Sou o pai dessa garotinha linda e talentosa, mas quem precisa te aprovar é o avô - Ele diz rindo - Ele sempre cuidou da nossa garota...

- Posso ver ele? - Pergunto ansiosa.

- Sua mãe já vai sair e então você pode entrar - Ele diz e assinto. Sentamo-nos na sala de espera, enquanto aguardávamos minha mãe.

- Como vai a faculdade? - Pergunta.

- Ótima, pai. Tem sido tudo incrível - Digo sorrindo.

- E você, Spencer? Faz o que? - Pergunta.

- Faço música também, curto a área - Diz.

- E tem talento, ele e os irmãos tem uma banda bem famosa lá na região - Digo e ele assente.

- Interessante, eu comecei em uma banda também. Me ajudou muito - Meu pai diz.

- Conheço seu trabalho, senhor. Sou fã das suas músicas - Spen diz e meu pai sorri orgulhoso.

- Princesinha! - Minha mãe corre me abraçar.

- Oi, mamãe - Digo sorrindo.

- Estávamos morrendo de saudade - Diz, a saudade deles é diferenciada...

- Vou entrar ver o vovô e depois colocamos o papo em dia, combinado? - Digo e ela concorda.

- Claro, querida... Espera aí, quem é aquele bonitão? - Pergunta e nem preciso olhar para saber que ela estava falando de Spencer.

- É meu... futuro namorado - Digo tímida.

- Ta bom, vou interrogar ele enquanto você vai lá ver seu vô - Diz rindo, dou um último sorriso e corro até o quarto que meu avô está. Abro a porta e me deparo com meu vovô cheio de fios e uma tala no braço direito.

- Vovô! - Corro o abraçar com toda a saudade que eu estava sentindo.

- Minha joaninha - Ele sorri fraco para mim.

- Como o senhor está? - Pergunto.

- Estou bem, joaninha - Diz.

- Bem não tá, né vô - Digo.

- Mas vai ficar tudo bem logo, querida - Diz.

- Promete, vovô? - Pergunto.

- Prometo - Diz.

- Eu te amo - Digo

- Te amei desde o primeiro segundo de vida - Ele diz sorrindo - Sempre foi a minha linda menininha.

- Trouxe mais alguém pra conhecer o senhor - Digo fazendo careta.

- O seu namorado? - Pergunta.

- Digamos que sim... Ele se declarou pra mim ontem, então acho que ele gosta de mim - Sorrio.

- Que bom, joaninha. Você merece um namorado decente depois daquele Ethan - Diz.

- Daqui a pouco trago ele para conhecer o senhor - Digo e ele assente - O que os médicos falaram do câncer, vovô?

- Eles disseram que vou precisar fazer mais algumas quimioterapias, mas que vou ficar bem se me cuidar - Diz.

- Mas tem que se cuidar de verdade - Digo e ele assente.

- Seu pai disse que vai tirar umas "férias em casa" - Diz rindo.

- Que bom... Mas às vezes aqueles dois que precisam de babá - Digo e ele concorda rindo.

Na Batida do Seu Coração Onde histórias criam vida. Descubra agora