Capítulo 32

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Eu, Lenore e Mikhail nos entreolhamos

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Eu, Lenore e Mikhail nos entreolhamos.

— Eu estou disposto a pagar uma grande quantia pelo serviço de vocês.

Foi então que ele passou para Mikhail um pedaço de papel com a quantia que ele estava disposto a pagar. Mikhail arregalou os olhos assim que segurou o papel nas mãos.

— E qual seria esse serviço? — perguntei arqueando a sobrancelha.

— É um serviço de escolta de um nobre. Não posso dar mais detalhes. Mas ficaria aliviado de ter mercenários tão competentes em minha equipe. Vocês construíram uma boa reputação.

Não tinha muito o que pensar. Precisávamos de dinheiro, poder e influência. Todo trabalho era bem-vindo.

— Vamos aceitar, Grahan. Eu me chamo Elliot. Esse é Leo e Mikhail — falei apontando para meus companheiros. — Quando partimos?

— Partiremos amanhã com o primeiro raio de sol. Nos encontramos na frente da estalagem.

— Combinado. —  Sorri com a perspectiva da quantia que o mercenário estava disposto a pagar. 

O mercenário assentiu e quando se afastou o suficiente, Mikhail lançou um olhar de desaprovação em minha direção.

— Deveríamos ter discutido mais sobre o serviço... ter pedido mais informação.

— Nós não estamos na posição de escolher. Não temos nada — disse com a voz seca como areia. — Vamos arrumar os suprimentos para a viagem.

Levantei da mesa. Não queria estragar o meu dia com mais discussões que não levavam a nada.

Mikhail levantou logo em seguida espalmando as mãos no tampo de madeira.

— Quem disse que você vai? — perguntou ele com a voz de cascalho.

— E quem disse que vou ficar mais de um mês esperando vocês voltarem? — Fiz uma pausa para expulsar o pesado ar dos pulmões. — Por que você não testa minhas habilidades antes de me tirar da missão? Leo pode ser o juiz.

— Combinado. Se eu ganhar você vai ficar aqui na estalagem treinando.

Fomos para uma área remota da estalagem onde os hóspedes quase não iam. Quando Leo abaixou a mão direita bruscamente, desembainhamos as espadas. Segurei minha posição enquanto Mikhail partia para cima de mim como um lobo selvagem. Ele tinha mais treinamento e força, então rapidamente ele começou a ganhar espaço e eu comecei a ficar cansada. Ele atacava de novo e de novo, sem parar, me empurrando de encontro a parede de pedra da estalagem. Quando eu atacava, ele ria de cada golpe que eu dava enquanto desviava. Ele parecia brincar comigo... me provocar.

Essa será sua ruína Mikhail: subestimar minha determinação.

Lembrei das palavras de Dietrich sobre lutar para vencer e não lutar para ter honra. Coloquei em prática os truques que o mercenário tinha me ensinado e rapidamente Mika foi dominado. Dei um riso de escárnio quando a ponta da minha lâmina pressionou a base de seu pescoço.

Trono de Sangue e RuínasOnde histórias criam vida. Descubra agora