Capítulo 55

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— Algo que deveria ter sido feito há muito tempo — respondeu o homem de cabelos castanhos e pele dourada apertando o punho da espada até o couro ranger

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— Algo que deveria ter sido feito há muito tempo — respondeu o homem de cabelos castanhos e pele dourada apertando o punho da espada até o couro ranger.

— Aleksander nunca irá perdoar vocês — disse Dietrich com a voz rouca. — Vocês estão assinando suas sentenças de morte.

— É um risco que aceitamos.

Gustav olhou na minha direção e fez uma reverência debochada. Com os olhos queimando feito brasa, ele disse:

— Nunca deixaremos essa vagabunda, filha da Rainha Esther e do Rei Claudius, assumir o trono. Eu prefiro ver o reino queimar do que ver uma D'Adrelean no trono. — O homem cuspiu no chão quando pronunciou o nome da minha família.

— Aleksander vai executar vocês por isso — alertou Dietrich. — Se vocês desistirem, podemos fingir que nada disso aconteceu.

Eles ignoraram Dietrich, completamente quando assumiram uma posição de combate.

— Dizem que quando um D'Adrelean nasce... nasce um tirano. A linhagem de tiranos D'Adreleans morre com você princesa de sangue e ruínas — disse um homem ao lado de Gustav apontando a espada na minha direção.

— Droga — Dietrich xingou baixinho. — Vamos relembrar os velhos tempos antes do que imaginei. — Ele forçou um sorriso no rosto pálido.

Dietrich desembainhou uma das espadas que estava em sua cintura e a jogou em minha direção. Eu a agarrei rapidamente apertando o punho gelado com força. Ficamos de costas um para outro protegendo a retaguarda. Formos cercados. Pelo cheiro e batimentos cardíacos percebi que a maioria deles eram imortais.

— Quatro para cada um? — perguntou Dietrich com deboche.

— É uma competição? — devolvi com um sorriso de escárnio.

— Entre a gente... é sempre uma competição, Eliz. — Ele deu uma piscadinha.

Um dos homens avançou em minha direção sem hesitar. Eles eram ótimos lutadores, mas não tão ágeis como eu ou fortes quanto Dietrich. Rapidamente o ambiente foi dominado pelo barulho de aço se chocando repetidamente. Eu e Dietrich nos movemos feito sombras. Golpeávamos um já indo para cima de outro. Eles foram caindo um por um quando minha espada encontrou a espada de uma mulher com um aroma de baunilha e canela estranhamente familiar. Observei suas feições. O cabelo preso em uma trança era de um tom de loiro dourado como o sol em uma tarde de inverno. Ela aparentava ter quase quarenta anos. Não era uma guerreira muito habilidosa. Indicando que não aprendeu a lutar desde criança. Eu a olhei mais de perto e reconheci seu rosto.

— Nadia? — perguntei, incrédula.

O rosto da mulher se contorceu.

— Me desculpe, princesa. — Nadia agarrou a empunhadura da espada com as duas mãos. Ela estava tremendo demais para aguentar só com uma mão.

Trono de Sangue e RuínasOnde histórias criam vida. Descubra agora