Capítulo 13 : Eu só... Não consigo parar de tratá-lo como se fosse meu

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Felizmente, New não ficou por muito tempo, saindo um pouco antes da hora do jantar, depois de passar algumas horas fazendo mais brincadeiras do que realmente estudando. Kim ficou feliz em vê-lo pelas costas, ou pelo menos ele teria se o merdinha não tivesse sentido a necessidade de testar a última paciência que Kim tinha para sua sobrevivência contínua.

Ele havia empacotado todas as suas coisas, Porchay conduzindo-o educadamente até a porta, Kim observando-os ali do sofá, fingindo que não estava imaginando que os guarda-costas entrariam e o arrastariam pelos pés.

Ele os observou se despedirem, Porchay estendendo a mão para um abraço casual ... Observou como New puxou Porchay para perto pela nuca, fazendo-o soltar um guincho de surpresa, sussurrando algo em seu ouvido muito baixo para Kim ouvir. Kim observou New olhar por cima do ombro de Porchay e chamar sua atenção, atirando em Kim o sorriso mais presunçoso antes de finalmente deixar Porchay ir e recuar, não um momento muito cedo porque outro segundo e havia uma chance séria de Kim ter sacado sua arma.

New saiu com um último aceno por cima do ombro, deixando para trás um Porchay desajeitado e corado, que passou a mão pelos cabelos e se virou para ele com uma estranha risada estridente.

"Ele é umm... Sim."

Kim estreitou os olhos, rolando de pé, caminhando até ele em uma marcha lenta e medida que ele sabia que estava perto de um predador perseguindo um pequeno animal indefeso. Como se Porchay estivesse percebendo pela primeira vez o fato de Kim não ser apenas um músico inofensivo, ele recuou até bater na porta, os olhos escuros se arregalando enquanto Kim continuava vindo até que ele estivesse pairando sobre ele.

"O que ele acabou de dizer para você?" Kim perguntou, a voz baixa e áspera, um pouco da irritação que ele sentiu durante toda a tarde finalmente aparecendo. Ele estendeu a mão, passando as costas da mão pela bochecha de Porchay como se estivesse perseguindo o rubor ali. "O que ele disse que deixou vocês confusos?"

Porchay apertou os lábios, balançando a cabeça em uma negação silenciosa que não ajudou Kim a se controlar. Não que ele realmente se importasse neste momento, depois de ter que ver alguém entrar no espaço de Porchay e fazê-lo corar e guinchar do jeito que vinha fazendo há dias, como New tinha o direito.

Não era Kim quem Porchay tinha coberto seu quarto com fotos? Não era sobre ele que Porchay passara todo aquele tempo aprendendo, estudando sua música e aprendendo com ele? Não foi ele que Porchay deixou entrar em sua casa, até mesmo em sua cama?

Kim se inclinou, colocando as mãos contra a porta de cada lado da cabeça de Porchay, prendendo-o lá dentro, fazendo-o ficar parado e encontrar seus olhos. "É ele?"

"O que?" Porchay guinchou.

"É dele que você gosta?"

A boca de Porchay se abriu em um pequeno 'o' chocado, lábios carnudos esticados em surpresa. E então ele riu, primeiro um pequeno chilrear que pareceu surpreender os dois, mas então ele continuou, soltando uma gargalhada, a cabeça caindo para frente até que ele estava encostando a testa no ombro de Kim, Kim impotente para fazer qualquer coisa além de assistir em confusão, irritação e deleite relutante.

Era difícil ficar chateado sempre que ouvia a risada de Porchay.

"Você estava certo." Porchay disse depois de um minuto, ainda rindo, agora um pouco sem fôlego de uma forma que fez Kim engolir em seco, com a boca seca.

"Sobre o que?"

"Você realmente não é bom com as pessoas, não é?" Porchay perguntou, olhando para ele com uma luz travessa em seus olhos.

I Just Want To Stay Here - TraduçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora