Uma Em Um Milhão 😧

Três

Eu estou incrédula ainda, intacta. Sinto como se algum personagem de desenho animado tivesse me lançado um raio super congelante. A Elsa.

Johnny Depp era o meu astro preferido.
Como assim ERA? É, o meu astro preferido. Amo todos os seus filmes, sem exceção. E agora ela está aqui na frente da minha mesa. NA FRNTÊ DA MINHA MESAAA.

Ele continua me olhando e repete a pergunta:
- Ei, tá tudo bem? Eu posso me sentar aqui com você? - eu queria muito respondê-lo, mas nem uma palavra saia da minha boca. Ele começou a ficar tímido pelo fato de eu não falar nada e começou a encarar a mesa. A droga da minha língua continuava presa na boca. Ele tendo quase certeza de que eu não falaria se vira de costas pra mim e dá dois passos e só aí eu consigo falar algo.

- lindo! - imediatamente levei as duas mãos até a boca cobrindo ela inteira. Johnny por outro lado interrompe seus passos e torna a virar-se em minha direção.
- Obrigada! Você também. - ele solta um riso nasal.
- Eu não quis dizer isso.
- Então eu sou feio?
- Não! .... É.... bom ,tá tudo bem e sim você pode sentar.
- Obrigado!

Tá! Eu estou sentada com JOHNNY DEPP! Pirando internamente.

Depois de eu me recompor e me " acostumar " com a presença dele ,nós começamos a conversar. Falei da cidade, do meu país de origem e outras coisas que ele perguntava.
- Thaís, você sabe me indicar um hotel bom pra que eu possa me hospedar? Não precisa ser chique. Estou em um, mas ele está sempre cheio e quase nunca tenho privacidade.
- Olha senhor Depp, aqui tem vários hotéis, mas eu não sou a melhor pessoa pra lhe dizer qual deles tem menos movimento. Me desculpe.
- Oh, sem problemas! Eu vou procurar um com calma mais tarde. E posso te pedir uma coisa?
- Pode sim, o que é?
- não me chame de senhor e sim só de Johnny. Eu sou velho mas eu prefiro assim.
- Ah, me desculpa.
- Ok, somos amigos agora. - rindo de nervoso, AMIGOS?? Que belezinha.
- Johnny
- Sim?
- A minha casa é bem grande, posso te hospedar lá se você quiser. Vai ter privacidade e fará mais alguns amigos. - senhor, o que eu acabei de dizer? Óbvio que ele não vai morar com uma estranha.
- Eu posso mesmo? - o que? Ele realmente quer?
- Claro, somos amigos não é?
- Bom, sim! Se realmente não tiver problema, quando eu posso ir?
- Hoje mesmo.