Uma Em Um Milhão 😧

Cinco

Chegamos ao tribunal. Johnny e Charle ficaram comigo na sala de espera enquanto o julgamento não começava. Além disso estavam esperando os advogados chegarem.

Alguns minutinhos depois, um homem e uma mulher atravessaram a porta da pequena sala. Eram os principais advogados de Johnny. Ele nos apresenta:
- Thaís, esses são Ben Chew e Camille Vasquez. Os advogados que estão à frente do caso.
- É um prazer conhecê-los! - levanto a minha mão para cumprimentá-los.
- Pessoal, essa é Thaís, uma amiga que fiz recentemente e que está me hospedando na casa dela. - a mulher e o homem também me cumprimentaram.
- John temos que ir, já vai começar. - a advogada alerta e toca no braço de Johnny ao mesmo tempo . JOHN?
- Me dê um minuto Camille. - ele olha pra ela e logo em seguida desvia seu olhar até mim. ELA CHAMA ELE DE JOHN?
- Preciso dar uma palavrinha com Thaís - ele senta ao meu lado e a mulher solta um olhar nele e diz em seguida:
- Não demore! - ele assenti com a cabeça e ela sai junto com os outros nos deixando a sós. Johnny vira- se pra mim:
- Fico triste por não poder me acompanhar lá dentro. - Johnny diz meio triste.
- Não se preocupe com isso. Estarei bem aqui.
- No último, eu vou fazer de tudo para que você possa entrar lá. - ele diz entre sorrisos.
- Tá bem Johnny. - percebo o sorrisinho sumir do seu rosto.
- Ei, o que foi? - pergunto já sabendo que é a tenção do julgamento.
- Não é nada, tá tudo bem! - ponho minhas mãos em cima de uma das dele que estava apoiada em sua perna.
- Olhe, fiquei confiante, vai dar tudo certo - pausa pra pensar no que dizer - você é inocente, eu acredito em você... você tem seus fãs... eles te amam e também acreditam que você não fez nada. Olha só a quantidade de gente que tem lá fora com cartazes e fotos suas. Além disso você tem a mim. A minha amizade. - olho em seus olhos que tem a atenção focada em mim - pode contar comigo pra qualquer coisa, sempre. - Johnny volta a sorrir e me agradece pelo apoio que prestei à ele.

Camille entra na sala sem bate apressa Johnny, ele a acompanha depois de me dar um abraço e eu fico sozinha esperando.

As horas parecem que não passam nunca. O tempo parece está congelado.

Procuro me distrair e me afundo em meus pensamentos. Sem nem perceber, me pego pensando na advogada de Johnny.

" Camille é uma mulher muito bonita, está junto dele à anos. Johnny é meu amigo é por isso que sou grata à ela por está dando o se melhor no caso dele,mas eu não gostei muito dela não. Será que os dois já?.... Ela chama ele de John! "

- O que é isso Thaís? Meu Deus! Isso não pode ser verdade. Será que eu estou... - digo em voz alta e volto aos meuspensamentos - "com ciúmes do Johnny? Não nada à ver "

- Johnny você pode se despreocupar, não tem como você perder esse julgamento. - eles entram sala a dentro felizes. A fala dita por Camille me deixa muito feliz e você meu amigo sorrindo também, porém o braço dela dando a volta em torno de Johnny me trouxe um sentimento estranho, eu não gostei nada.

Eu comecei a negar pra mim mesma que não era ciúme.

No caminho de volta pra casa vínhamos calados mas felizes pela gigantesca chance de Johnny sair livre dessa. Charle ligou o rádio do carro e curtiu a música que estava tocando. Ao meu lado no banco de trás, o senhor Depp balançava a cabeça e dava batidinhas na perna no ritmo da melodia musical. Já eu, olhava pela janela, mas não prestava atenção na paisagem do lado de fora, pois estava em uma briga constante entre mim e o meu cérebro que não parava de reprisar o pensamento que tive hoje mais cedo.