Minha História(Folhas de Bordo V1)

Capítulo 30 - A minha história.

Na manhã seguinte...

Agnes Baumer...

- Agnes, volta aqui, como assim nós não vamos para casa?

- Eu já falei, não posso ir assim, eu tenho um emprego!

- Um emprego que você pode muito bem largar!

- Andrea, não é assim, eu tenho que falar com a diretora primeiro!

- Tudo bem, vamos passar lá, você se demite e nós vamos para casa!

Andrea, pegou a minha mão e saiu puxando até o lado de fora.

Eu não podia contradizer, afinal eu iria volta na semana que vem, e entendo que a minha família possa está preocupada...

Chegando na escola onde dou aula, desço do carro, e Andrea, me segue.

- Você fica aqui!

- Por que?

- porque sim, essa Cidade é pequena e todos na escola sabem que estou grávida, eles podem fofocar!

- Fofocas de que, Agnes? Eu sou o pai do bebê e nós logo vamos nos casar!

Arregalei os olhos e dei um passo para trás.

- Casar? Da onde você tirou isso?

- Hahaha você acha mesmo que você vai ficar solteira e sozinha, grávida do meu filho? Não mesmo!

Cruzei os braços a baixo dos seios e encarei, Andrea, com superioridade.

- Não vou me casar com você!

- Vai sim, agora anda e vai se demitir!

Ele virá o meu ombro e me faz entrar na escola.

Fui direto na sala da diretora e conversei com ela sobre o assunto.

Foi um pouco difícil me demitir, já que ela me deu o emprego de boa vontade, mas no fim ela entendeu.

Sai da sala da diretora.

Faltava cinco minutos para o sinal bater, para começar as aulas, com isso os professores estava na sala de funcionário.

Mas não precisei ir lá para me despedir de Jacob.

- Agnes, não vi quando chegou, achei que você nem vinha!

- É, eu estava na sala da diretora!

- Há, algum problema?

- Jacob, na verdade eu vim me despedir de você!

- Despedir, por que?_Jacob, deu um riso nervoso e me encarou com se interrogasse.

- Porque eu...

- Porque ela vai volta para a família dela, isso é óbvio!_Andrea, se aproximou e eu fechei os olhos tentando controlar a raiva.

Jacob, encarou ele em confusão e depois olhou para mim.

- Quem é ele, Agnes?

- ele é...

- Eu sou o marido dela!_Disse com superioridade.

- Marido? Você era casada?_ Jacob, me pergunta um pouco alterado e o nervosismo começa a fluir.

- Era não, ela é casada, e muito bem casada!

- Andrea!_Chamo.

- O que foi?

- Eu não disse para você me esperar no carro?

- Você demorou!

- Então voltei para lá, eu já estou indo!

Andrea, encarou Jacob, com o olhar assassino e voltou para o carro contra gosto.

Olhei para Jacob, sem saber muito o que dizer, e ele abriu um sorriso fraco.

- É por isso que você não me deu abertura!

- Eu sinto muito Jacob, mas todos tem uma história, e o Andrea, é a minha!

- Tudo bem Agnes, você não me deve nada!

Coloco a mão no seu ombro e abro um sorriso.

- fico feliz em ter conhecido você, foi o único amigo que eu fiz em toda a vida!

- Fico feliz de ser o primeiro!_Jacob, sorriu de volta e nós nos abraçamos.- Se cuide e cuide do bebê, você vai precisar, esse cara é um idiota!

Gargalhei e me soltei do abraço.

- Tem razão, mas ele me ama e hoje eu sei disso!

Minha mente viajou para o momento no hotel, quando eu vi aquela mensagem.

Hoje sei que Andrea, não fez aquilo.

Talvez porquê não sabia dos sentimentos dele, mas na época eu fiquei com muita raiva.

- adeus Jacob!

- adeus Agnes!

Sai da escola e entrei no carro.

Andrea, nem olhou na minha cara e deu partida.

Eu sei que ele estava com ciúmes, mas se ele realmente quer ficar comigo, ele tem que aprender a controlar.

[...]

Foram seis longas horas de viagem, até chegarmos em Ottawa.

E acabei respirando fundo quando vi onde Andrea, estacionou o carro.

Ele saiu do carro e eu fiquei...

- Quer convite?

- Quero que você me leve para casa!

- Aqui é a sua casa apartir de agora!

Ele saiu andando e eu suspirei profundamente e tombei a cabeça para trás.

De repente o banco daquele carro nem parecia tão desconfortável assim.

E então peguei no sono...

Acordei, eu estava deitada numa cama macia e tinha um psicopata me encarando.

- Boa noite!

- Boa noite!

Bocejei e Andrea, continuou me encarando.

- O que foi?_Pergunto.

- Nós temos que conversar!

Levantei e coloquei as minhas pernas para fora da cama.

- Eu também acho!

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