Dona 22

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Fulgêncio: claro meu amor... Vamos- ele olhou pra Leonor- meus pêsames pelo seu marido, ele era um homem muito bom- disse e saiu com Cristina.

Leonor: ele já foi tarde- sorriu de lado olhando a saída dos dois- sua esposa será a próxima...

Cristina foi calada o caminho inteiro não tinha forças para nada quando ele parou o carro em frente a casa ela ficou olhando para a imensidão não sabia o que fazer tudo lhe doía e ela só queria chorar e chorar ela estava anestesiada.

Cristina: não sei sair...

Fulgêncio: espera- ele desceu do carro abriu a porta do passageiro e a pegou nos braços- eu vou te levar para o quarto- entrou na casa com ela subiu a escada a levou para o seu quarto e a deitou na cama- descansa, você está precisando.

Cristina: eu quero tomar um banho... Estou cansada mais não quero dormir assim...- ela estava encolhida na cama e ele sentou ao seu lado, como ela odiava mostrar fraqueza perante quem quer que fosse- obrigada... Por está aqui... Eu vou me banhar- tentou levantar e não pôde, tudo girou e mais uma vez ela correu para o banheiro, parece que sua dor estava saindo pela boca, ela vomitou muito tanto que outra vez caiu sentada no chão frio.

Fulgêncio foi atrás dela se baixou e passou a mão pelo seu rosto.

Fulgêncio: vamos ao médico meu amor, eu estou ficando preocupado esses vômitos não são normais, desde a viagem você está assim e agora só piorou.

Cristina: não é nada... Estou esgotada fisicamente... Isso é uma resposta do meu corpo... Não se preocupe eu estou bem- ela levantou com a ajuda dele e começou a se despir- só queria tomar um banho e... Acho que vou aceitar o calmante que o médico me receitou.

Fulgêncio: vem eu vou te dá um banho- ele tirou toda a roupa dela a levou para o box ligou o chuveiro e lhe deu um banho bem relaxante depois a enrolou com a toalha e a levou para o quarto- você quer mais alguma coisa?

Cristina: não... Só quero o comprimido que o médico receitou e quero dormir um pouco.... Quando estiver tudo pronto quero que venha me chamar- ela pegou o comprimido da mão dele e o tomou- quero tudo muito bonito meu pai merecia o melhor... Não sei se vou me desfazer das cinzas dele ainda...- deitou de lado- eu o amava... O amo... Ele foi o melhor pai do mundo só tenho dois exemplos bons... Um do que não quero ser como mãe.... O que eu quero como pai dos meus filhos...- e ela sabia que ele não era esse homem paternal que poderia ser um bom pai, então não teria filhos com ele... Estava decidida.

Fulgêncio: eu vou cuidar de tudo descansa quando estiver tudo pronto venho te buscar- ele beijou a cabeça dela- descansa- disse e saiu ela ainda pensava em ter filhos e ele não sabia se realmente era o certo a se fazer já que os dois nem sempre vi...

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Fulgêncio: eu vou cuidar de tudo descansa quando estiver tudo pronto venho te buscar- ele beijou a cabeça dela- descansa- disse e saiu ela ainda pensava em ter filhos e ele não sabia se realmente era o certo a se fazer já que os dois nem sempre viviam tão bem e existia alguém que nunca aceitaria que ele tivesse um filho com outra.

Cristina fechou os olhos e dormiu, estava exausta emocionalmente estava em frangalhos, bem mais tarde ele veio buscá-la e ela se arrumou mesmo com a dor da perda ela se fez de forte e foi com ele estava linda uma verdadeira dama e ficou ao lado do caixão do pai quando o levaram para ser cremado ela abriu o caixão mais uma vez e colocou uma rosa branca na mão dele e o beijou falou no ouvido dele bem baixo.

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