Não prorrogue o que não pode ser prorrogado, se entregue as desejos de tua dona...
O homem mais perigoso, a mulher mais sensual, o desejo de vingança contra o desejo carnal, um imaginário quente e um casal pra lá de envolvente...
Cristina e Fulgenci...
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Fulgêncio: pelo que parece sim... Você não acha que corremos o risco de ficarmos atolados novamente quando voltarmos desse jantar? Eu digo isso porque sei que para você não foi boa a noite porque para uma grávida não é bom dormir no banco de um carro- ele tinha os olhos fechados estava apenas exalando aquele cheiro delicioso que ela tinha.
Cristina: eu não sei... Não foi tão ruim assim em todo caso seria bom levarmos lençóis e comida... Você... Hum... se incomoda se não voltamos para casa?- ela se virou e viu que ele estava de olhos fechados e os abriu estavam tão verdes- ou poderia me deixar em outro lugar?- ela queria está perto do pai a cabana não era tão longe assim da cidade só ficava o oposto- ou pode deixar que Juliana vai comigo- ela recebeu uma mensagem- por causa do mal tempo o deputado não pode vir ele pede para marcamos um almoço amanhã...
Fulgêncio: melhor ainda, eu não estava com nenhuma vontade de ver aquele homem hoje... Que outro lugar é esse que você quer ir? Podemos ir agora já que não vamos mais jantar com o deputado.
Cristina: como assim? Ele é seu aliado e muito importante para a sua campanha... Eu...- ela respirou fundo- tudo bem eu acho melhor ficar em casa... Vou tirar esse salto e relaxar os pés, eles estão me matando- ela apoiu as mãos na janela e retirou um, era melhor não levar ele para seu esconderijo, pois quando precisasse se esconder ele saberia onde ela estava.
Fulgêncio: disse bem ele é meu aliado mais não amigo- ele sentou no sofá- e também sei que ele marcou esse jantar apenas para ficar te olhando, eu vi a maneira como ele olhava para você na festa e não gostei nada- falou de cara fechada estava com ciúmes dela.
Cristina: você... isso parece ciúmes... Bom podemos sair para jantar se não for fazer nada... Juliana tinha feito reservas... se você não quiser ir eu chamo as meninas e vamos.
Fulgêncio: e se for ciúmes, o que você iria pensar?- peguntou olhando para ela- vamos jantar na cidade é melhor e se chover podemos dormir lá mesmo em algum hotel.
Cristina: eu não acharia nada... você ainda é meu marido...acho que se sente ciúmes está no seu direto... não sei se deve mais...- ela olhou para baixo- acho que meus sapatos não cabem mais nos meus pés.
Fulgêncio: bom, eu não tenho direito mais sinto... Sei que não sou o marido mais exemplar mais amo muito você- ele olhou para ela- deve ser por que seus pés estão um pouco inchados por causa da gravidez.
Cristina: deveríamos ter saído antes que eu tirasse os sapatos.... Agora não sei se consigo mais colocar estão muito inchados.
Fulgêncio: você não quer mais ir? Se não quiser ficamos por aqui mesmo, você quem decide- ele deitou no sofá- eu também não estou com muita vontade de sair de casa.
Um trovão foi ouvido e ela se assustou segurando o sofá nao estava preparada para isso
Cristina: acho melhor ficarmos... Eu vou para o quarto... Quero me trocar... E quem sabe dormir um pouco- levantou segurando os sapatos e a luz acabou nesse momento- o que aconteceu?
