Dona 28

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Cristina demorou a dormir ela olhava para a porta e suspirava seu corpo todo precisava de sexo ela pedia implorando por um momento de amor, estava a meses assim e não sabia o que ia fazer, só podia ser os hormônios descontrolados que a deixavam assim louca de vontade de está com ele.

No outro dia ela se arrumou toda e desceu para tomar café, ele já estava na mesa e parecia lhe esperar, ela sentou ao lado dele.

Cristina: bom dia.

Fulgêncio: bom dia- ele tomava seu café, não havia dormido quase nada como era todas as noites desde que ela viajou, ele sentia a falta dela na cama, sentia saudades de fazer amor e tudo isso estava lhe corroendo por dentro.

Cristina não respondeu mais nada ela tomou café como sempre com a diferença que sua maldita furacão estava apertada pedindo a atenção dele um carinho que fosse um toque ela achava que podia perder os sentidos só com a menção de um toque dele.

Cristina: tenha um bom dia Fulgêncio- levantou para sair e pelo visto ele iria lhe seguir já que levantou também e segurou seu braço a puxando um pouco pra trás- a algo errado?

Fulgêncio: para onde você vai?- ele a olhava no fundo dos olhos hipnotizado com aqueles olhos verdes que pareciam penetrar sua alma.

Cristina: eu não perguntei onde você vai nem com quem... E não vejo por que tenho que lhe responder isso... Mas você vai ficar sabendo- ela ficou na ponta dos pés e o beijou... Queria provocar ele e o resultado não acabou bom para ela também que tentou sair do beijo na mesma hora que ele a agarrou pela cintura a trazendo para mais perto.

Fulgêncio agarrou com firmeza a cintura dela e a beijou com vontade, ela estava lhe provocando desde ontem e ele já não estava mais aguentando, ele aprofundou o beijo e com a outra mão que estava livre ele enroscou nos longos cabelos escuros.

Cristina suspirou agarrando os ombros dele com força suas unhas quase entraram na carne e ela o empurrou.

Cristina: não me beije mais assim...- ela estava ofegando e passou a mão nos lábios.... Como ele lhe deixava louca e desejosa só com beijos?

Fulgêncio: e porque não? Você gostou tanto que até retribuiu, não negue o que sente, eu sei que você quer tanto quanto eu quero- ele ficou bem próximo a ela- não se negue a sentir o que está sentindo, você me deseja como eu desejo você.

Cristina olhou para ele outra vez.

Cristina: pode até ser... Mas não vou sucumbir aos desejos do meu corpo- ela se aproximou tanto que seus narizes se tocaram- não vou sucumbir a eles com você... Antes disso, me entrego ao primeiro que aparecer... Não vou ter ele em meu corpo depois de ter estado no da minha pior inimiga.. que a propósito foi quem me deu a vida.

Fulgêncio: eu não lembro de nada que aconteceu e para mim não aconteceu nada- ele respirou fundo- está bem Cristina se quer assim que seja mais eu irei te provar que está enganada que eu não te trai e nem tramei contra você.

Cristina: você é engraçado não perca esse espírito que deve ser de porco... Antonieta gravou... Assista mais vezes pra lembrar os mínimos detalhes ou então vá outra vez para a cama com ela... Se é que não está indo...- ela virou para sair mais mudou de ideia- Fulgencio... Se fosse eu naquela cama com um ex-amante e você visse tudo... Eu falando que o amava que morria de saudades dele e que não gozava com ninguém o que gozava com ele... O que você acharia? Se no outro dia eu falasse que não lembrava de nada? Mas leve em consideração que esse amante foi meu por muito anos... Que foi meu primeiro homem... - ela viu ele passar a mão nos cabelos- me visualize nua na cama com tal homem... É difícil de acreditar, não é mesmo? - sorriu de lado e saiu sem dizer mais nada.

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