Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
S/N estava dormindo quando o toque de seu celular a despertou, a morena abriu os olhos com um certa dificuldade e encarou o visor de seu celular.
A foto de sua esposa sorrindo estampava a tela do aparelho, a mulher não ficou brava, mas tinha tido um dia cheio no trabalho, e a ligação às três da manhã não chegou na melhor hora possível, principalmente porque sua esposa deveria estar bêbada, e ela sabia disso.
Regina havia avisado que sairia com alguns amigos, e ela sempre acaba extrapolando na bebida quando estava com eles.
— Oi amor, você está bem? — Ela perguntou assim que atendeu a chamada.
A voz de S/n estava carregada de sono mas ainda assim transmitia preocupação, pois mesmo sabendo que a mulher estava com amigos que cuidavam dela, ela sempre se preocupava.
— Porra! Você estava dormindo — Ela disse atrapalhada pelo efeito do álcool.
Estava claramente chateada, não queria incomodá-la, mas precisava ouvir a voz de sua amada.
— Tudo bem, amor. Fala comigo… — Ela respondeu baixinho, sentia suas pálpebras cada vez mais pesadas.
— Eu estou com muitas saudades, honyeee, vem me buscar, por favor — Sua voz estava chorosa e suas palavras saiam emboladas, mas apesar disso S/n conseguia a compreender, Regina sempre ficava mais sensível e sincera quando bêbada, e ela não conseguia ficar brava ou ignorá-la quando estava assim, parecendo um bebê, seu bebê — Por favor, amor. Eu quero você.
— Onde você está? eu já estou indo — S/n poderia estar o mais cansada possível, mas queria cuidar dela naquele momento.
Então saiu da cama e foi até seu closet vestir uma calça, blusa e casaco para enfrentar o frio que estava lá fora.
Regina ainda falava algumas frases soltas em seu celular, dizia que estava com saudades de seu corpo e que queria vê-la logo.
— Baby, tenho que desligar. Vou dirigir para te buscar agora, ok? — Ela disse rindo interrompendo a esposa enquanto ela choramingava dizendo que não lembrava mais do rosto dela.
S/N chegou ao bar em 15 minutos, entrou no estabelecimento e procurou por sua esposa passando os olhos pelo local.
Ela encontrou a mulher rindo alto com alguns amigos em uma mesa, S/N caminhou até ela e tocou seu ombro quando chegou mais perto, ela a olhou por alguns segundos e levantou abraçando seu corpo com força quando a reconheceu.
— Você é tão linda — Ela disse encarando os olhos da morena, S/n sorriu mas desviou de seu beijo, ela a olhou estranho mas continuou — É ainda mais gostosa do que eu me lembrava — Ela disse alto enquanto apertava a bunda de sua esposa.
O rosto da mulher ganhou cor quando percebeu que várias pessoas a encaravam, S/n tentou sair de seus braços, mas ela, mesmo bêbada, era mais forte que a mais nova.
— Rê, vamos embora — Ela disse baixinho porém sua voz séria.
— Você não gosta mais de mim? é isso? — Ela quase gritava para que todos ouvissem — É por isso que você não quer me beijar? — Ela continuou com a voz afetada.
— Vamos pra casa, Regina, Agora! — Ela não respondeu e então S/n a puxou pelo braço, ela apenas a olhava chateada e dizia que não queria ir com ela — Vamos, amor, eu estou tão cansada, por favor — Ela pediu por último, já sem forças para puxar a mulher.
Ao ouvir a voz tão frágil e baixa da esposa, mesmo que estivesse bêbeda, Regina se sentiu mal pela forma que estava a tratando e sem mais pestanejar seguiu a mulher até o carro.
Regina ficou o caminho todo em silêncio, o que fez S/N agradecer aos céus, ela a amava intensamente, mas naquele momento queria dar uns bons gritos com ela.
— Regina, chegamos… — Ela a chamou quando estacionou o carro na garagem de seu condomínio.
A mais velha tirou o cinto de segurança com dificuldade e abriu a porta do carro saindo sem dizer nada, Regina esperou que s/n a guiasse até o elevador, e quando chegaram ao seu apartamento ela a levou até o banheiro e a sentou na privada fechada para tirar suas roupas.
— Você precisa de um banho gelado para tirar um pouco do efeito da bebida — S/n disse ainda um pouco irritada olhando para a mulher.
— Por que você está fazendo isso comigo? — Ela perguntou quase chorando outra vez.
— Para você melhorar, Regina — Ela responde suspirando — Vamos, é só um banho e você pode deitar.
— Mas eu estou bem, só preciso de um beijinho seu — Choramingou — Por que você não quer me beijar? você me acha feia? É isso? — Ela perguntou embolado gesticulando com as mãos enquanto olhava para a esposa.
S/N riu de seu desespero e fez um carinho no rosto dela, que inclinou a cabeça buscando mais contato.
— Amor, você é linda, mas eu só vou te beijar depois que tomar um banho — Ela assentiu relutante e entrou no chuveiro.
A água gelada caía pelo corpo nu de Regina que tremia um pouco pelo frio, as mão de S/N lavavam seus cabelos delicadamente com shampoo fazendo uma massagem gostosa no couro cabeludo da mulher.
Depois de mais alguns minutos a mais velha encarou S/n sorrindo, já sem o efeito do álcool sobre si e tomando conciencia do que havia feito para a mais nova, porém agradecia aos céus por ter a mulher em sua vida, pois apesar de tudo ela seguia ali, a amando e cuidando.
S/N caminhou com ela até a cama e a deixou sentada ali enquanto pegava algumas peças de roupa para a mesma, quando voltou ela as vestiu e se deitou na cama esperando por ela.
— Aqui — S/n disse entregando algumas pílulas a ela junto a um copo de água — Isso não vai deixar você morrer de ressaca pela manhã.
— Obrigada! — Ela disse baixinho antes de tomar seu remédio, S/n se deitou ao lado dela, mas não a tocou em momento algum — S/N — Ela a chamou depois de alguns minutos, e a única resposta que teve foi um resmungo, ela estava acordada mas o sono já estava tomando seu corpo outra vez — Me desculpa pelas coisas que eu disse, você não é a pior namorada que existe.
Regina dizia tudo baixinho e devagar, enquanto encarava a namorada de olhos fechados ao seu lado, sua mão foi até o rosto dela e fez um carinho em seus lábios.
S/N suspirou e abriu seus olhos encontrando os de Regina, ela sorriu fraco e pousou sua mão em cima dela, não conseguiria ficar brava com ela por muito tempo.
— Tudo bem, amor. Você estava muito bêbada, não estava pensando direito — Ela respondeu e beijou a mão da esposa — Agora dorme porque eu estou muito cansada… uh? — Regina escondeu seu rosto no pescoço dela sentindo o cheirinho que tinha ali.
— S/n — Ela chamou mais uma vez, levantando seu rosto para encará-la.
— Oi, amor — A mais nova respondeu cansada.
— Você disse que me daria um beijo depois do banho — S/N riu e se aproximou do rosto dela para um beijo calmo — Agora você pode dormir — Ela disse e voltou a se aconchegar na mulher — Eu te amo! — Disse por último e dormiu.
S/N sorriu e se entregou ao sono também, sabendo que não conseguiria viver sem aquela mulher.
