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Pov S/n
Havia acabado de almoçar e estava em meu quarto com Margot aproveitando o tempo livre antes de dar o horário das minhas aulas.
A loira estava deitada em minha cama enquanto eu estava deitada entre suas pernas com a cabeça apoiada em sua barriga lendo um livro.
- Qual o nome desse livro? - Margot perguntou largando seu celular e fazendo carinho em meus cabelos.
- Rainha vermelha, já tô lendo pela segunda vez - Respondi ainda concentrada no livro.
- É tão bom assim?
- Para mim sim, eu amo esse livro - Respondi risonha.
- Tô vendo, tá me trocando por ele - Fala manhosa.
- Oh meu Deus, como você é sensível, passamos a manhã inteira juntas - Disse fechando o livro, não sem antes marcar a página, e me virando para conseguir encara-lá - Agora você tem minha total atenção loirinha.
- Não quero mais - Ela cruza os braços se fingindo de brava me fazendo revirar os olhos e sentar em sua cintura.
- Deixa de graça, você não vive longe de mim - Digo convencida deixando um selinho nela que sorri.
- Poxa não consigo fazer drama com você!
- Eu sei, confessa que eu sou irresistível - Sorrio travessa e ela revira os olhos.
- Você é muito convencida, isso sim, mas a minha convencida e apenas minhas - Margot responde, abraçando minha cintura e colando nossos corpos ainda mais.
Sorrio e me inclino, beijando seus lábios suavemente. O beijo começa delicado, mas logo se intensifica, revelando toda a paixão que nos consome. Suas mãos percorrem minhas costas, enquanto as minhas se entrelaçam em seus cabelos loiros.
Nosso desejo cresce a cada toque, cada suspiro. Margot me puxa para mais perto, aprofundando ainda mais o beijo. Minha mente se esvazia de qualquer preocupação, focando apenas em aproveitar aquele momento com ela.
Quando a loira desce suas mãos pelo meu corpo eu seguro sua mão me afastando lentamente e a mesma faz um bico.
- Não me olha assim... Meu pai está em casa, não vamos fazer isso agora - Murmuro ainda perto dos seus lábios.
- Vai mesmo me deixar só na vontade vida? - Ela pergunta manhosa com as mãos de volta em minha cintura por dentro da blusa.
- Seu sogro tá em casa, Margot! Logo ele sobe pra saber se eu tô pronta pra ir pra aula, não quero passar essa vergonha - Respondo rindo levemente e me sentando novamente em seu colo.
- Com você em cima de mim, é difícil resistir.
- Então, melhor eu sair de cima de você para evitar qualquer constrangimento - Levanto de seu colo ouvindo os protestos da mais velha - Mas prometo que assim que tivermos um momento só nosso, faremos tudo o que estivermos com vontade, sem ninguém nos interrompendo - Digo com um sorriso malicioso, sabendo que Margot entenderia o recado.
Ela revira os olhos e me dá um selinho antes de se levantar e arrumar sua blusa.
- Você é uma tortura, sabia? - Margot diz, fingindo estar brava, mas seu sorriso entrega que ela está apenas me provocando.
- Acredite, eu sinto o mesmo em relação a você - Respondo, também levantando e arrumando minha roupa.
Margot ri, me puxando para um abraço apertado.
- Mal posso esperar pra termos nossa diversão mais tarde - Ela sussurra em meu ouvido, me causando arrepios.
Nos separamos e Margot me dá mais um beijo, agora mais suave e carinhoso.
- Agora vamos descer e encarar o sogrão. - Ela diz, puxando minha mão para sairmos do quarto juntas.
Descemos as escadas e encontramos meu pai na sala, concentrado em seu laptop.
- Bom dia, senhor - Margot cumprimenta meu pai.
- Bom dia, Margot, já disse que não precisa me chamar de senhor - Ele diz sério, porém com um sorriso nos lábios - Como você está hoje? - Meu pai responde, sem desviar os olhos da tela.
Eles ainda não haviam se visto, considerando que meu pai chegou minutos depois de subirmos para o quarto.
- Estou bem, obrigada por perguntar e o senhor? - Pergunta educadamente.
- Estou ótimo.
- Pai, já estou pronta para irmos para a aula. - Chamei sua atenção e ele me olhou confuso - O que foi?
- Hoje você não tem aula filha, achei que sua mãe tinha te avisado antes de sair, parece que estão dedetizando a escola hoje ou algo assim - Ele diz desviando o olhar do aparelho para me olhar enquanto eu olhei de canto de olho para Margot tentando disfarçar minha empolgação.
- Ela não avisou... O senhor vai ficar em casa hoje pai?
- Queria minha filha, mas eu vim só para almoçar, resolver algumas coisas e voltar para o trabalho - Ele suspira, sabia que meu pai estava cansado, porém eram ossos do ofício.
- Quer que eu ajude em algo? - Pergunto.
- Não filha, parece até que me quer fora de casa - Ele ri e eu sorrio discretamente, sabendo que meu pai não fazia ideia do que realmente estávamos planejando fazer assim que ele saísse de casa - Bem, eu vou só pegar minha pasta e ir embora, juízo vocês duas!
- Pode deixar papai - Falo rindo e ele deixa um beijo em minha testa olhando sério para Margot.
- Cuida direito da minha filha Robbie!
- Sim senhor capitão! Vou cuidar direitinho - Ela sorri.
Enquanto meu pai se despede de nós e sai para trabalhar, eu e Margot trocamos olhares cúmplices, sabendo que agora poderíamos aproveitar o tempo juntas sem preocupações.
Assim que a porta se fecha, nós nos jogamos no sofá e nos beijamos novamente, dessa vez sem preocupações com interrupções.
- Enfim sozinhas - A loira sorri travessa.
- Você não presta Robbie - Murmuro de volta.
- Descobriu só agora? Achei que fosse mais esperta por ser filha de um advogado e de uma delegada - Ela me provoca.
- Idiota! - Sorrio enquanto voltava a beija-la.
Enquanto nos entregamos ao desejo que nos consome, penso o quão sortuda sou por ter Margot em minha vida. Ela é minha parceira e minha companheira, é ela quem sempre junta meus caquinhos mesmo não sendo quem os fez.