Pov Marisa
Não conseguia pensar claramente naquele momento, meu corpo estava tomado pela emoção.
Todos os problemas estavam do outro lado da porta de nosso quarto, que estava sendo aquecido pelo calor que saía de nossos corpos.
S/N estava linda aquela noite, assim como em todas as outras, mas especialmente mais linda naquele momento, seu vestido preto foi jogado em algum lugar do quarto, seguindo o caminho de seus sapatos que a deixavam um pouco mais alta, mas a altura não interferia em nada naquele momento, não quando nossas mãos apertavam uma a outra em desespero e nossos lábios não se desgrudaram com medo de nunca mais sentirem a mesma sensação.
Ela me falava depravações com um sorrisinho cínico nos lábios, e trilhava leves beijos em meu pescoço, enquanto eu dizia baixinho em seu ouvido o quanto a amava, e como não a amaria? Se quanto mais ela contorcia o corpo em busca do próprio prazer, mais ela me faz lembrar como amar é uma poesia.
Nunca consegui me segurar quando o assunto era ela e sabendo disso, ela sempre amou me provocar, e eu adorava, ela me deixava louca e lúcida ao mesmo tempo, de uma forma agoniante e extremamente deliciosa.
Virei seu corpo na cama sem muita delicadeza apenas para ouvir o gemido de prazer escapando de seus lábios enquanto deixava algumas mordidas e beijos molhados em suas costas, ela adorava beijos nas costas.
E convenhamos, beijos nas costas são os melhores deslizes que se pode cometer, nunca se sabe se é uma massagem, um carinho ou uma forma safada de entrever o que vem a seguir.
Depois de tortura-la com meus beijos, deixei que ela se virasse para me encarar, olhei para seus olhos com vontade de dizer: faça o que quiser comigo, mas, por favor, não deixe de me olhar nos olhos, não quero te perder no caminho.
E foi o que ela fez, da maneira mais deliciosa e prazerosa possível, como em todas as outras vezes.
A verdade é que eu sempre iria deixar que ela fizesse de mim o que quisesse, pelo simples fato de pertencer a ela, todo mundo tem a sua pessoa, e ela era a minha, ela era tudo que eu sempre sonhei em ter, e eu como companheira, amante e amiga, restava apoiar, sorrir e amar.
Depois de nos entregarmos ao prazer ela deitou ao meu lado e deixou seu rosto em meu pescoço, com os ombros leves e os cabelos espalhados pela cama feito uma pintura surrealista.
Ela fechou seus olhos devagarinho e deixou seu último beijo daquela noite em minha mandíbula, enquanto sem pudor, passou a mão por minha coxa me trazendo um arrepio bom.
— Eu te amo, Marisa — Ela sussurrou baixinho, e eu adormeci me deliciando com suas palavras.
Eu sempre quis tê-la, e sabia que ela era minha, assim como eu era dela.
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501 palavras
Foi isso gente, qualquer erro eu arrumo depois!
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Imagines GxG 🦋
FanficApenas dando asas para a minha imaginação e criando um cantinho de ilusão para vocês:)