capítulo 35-casamento?

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Uma semana depois:

Cassandra narrando:

Era o dia do meu casamento e estava muito ansiosa pra colocar meu plano em prática e ver a cara do Danilo quando todos soubessem o tipo de homem que ele é.

Eu já estava toda arrumada, com a maquiagem pronta e penteado pronto, quando percebo que mesmo eu estando linda eu não estava me sentindo bem.

Fui mexer no meu celular quando vi uma mensagem do Gusttavo.

Gusttavo

Cassandra, eu sei que hoje é seu dia
e que queria muito minha presença,
mas não dá pra mim ver você se casando
Com outro, me desculpe.

Nessa hora eu me lembrei que não tinha contado pra ele do meu plano, até porque duas semanas antes eu disse pra ele que ia me casar com o Danilo.

- vamos já está na hora - Bruna disse me levando pro carro.

Ela e Natália estavam me ajudando a me arrumar.

Eu ia entrar na igreja com o Gusttavo, mas  como ele não ia eu acabei chamando o Luan.

Por esse motivo Bruna foi sozinha, já que ela não queria ficar perto dele.

Minutos depois:

Tinha acabado de chegar na igreja, mas por mais que eu tentasse forçar um sorriso eu não conseguia.

Ao entrar e lá dentro e ver a cara de pau do Danilo me deu um nojo dele. Ele estava prestes a pagar pelo que me fez.

Cheguei no altar e o padre pediu para que déssemos nossas mãos.

Depois de muita enrolação chegou na hora de eu mais esperava.

- se tem alguém contra essa união aqui presente, fale agora ou cala-se para sempre.

Eu criei coragem e me soltei dele.

- eu me oponho - o padre me olhou assustado, Danilo ficou me encarando tentando entender o que tava acontecendo e todos ficaram chocados. -sim, eu me oponho, porque esse canalha que está aqui na frente jurando um amor falso diante de Deus me traiu e eu tenho rodas as fotos. - disse falando alto para que todos me ouvissem enquanto caminhava até a saída.

- o que você tá fazendo? - Danilo perguntou enquanto vinha atrás de mim.

- eu tô indo atrás do homem que eu realmente amo. Aproveitem a festa. - disse alto mais uma vez e saí.

Saí andando pelas ruas, eu pensava que iria me sentir bem, mas fazer isso acabou comigo, parece que só agora a ficha tinha caído.

Continuei andando por horas e por onde eu passava todos me olhavam como se eu fosse louca.

Gusttavo narrando:

Eu tava em casa, triste e torcendo para que Cassandra não se casasse com ele.

Foi só eu pensar nela que a campainha tocou.

Fui ver quem era e era ela, Cassandra estava linda com aquele vestido, meu sonho era ver ela assim, pena que não era pra mim.

- o que aconteceu? Não era pra você estar na igreja? - perguntei enquanto ela entrava.

- não teve casamento nenhum. - Cassandra disse enquanto uma lágrima escorria em seu rosto.

- que bom que você percebeu que ele não merece seu amor. - abracei ela e fiz carinho em seu cabelo.

- me desculpe por ter te rejeitado. - ela me abraçou também e encostou seu rosto em meu peito.

- mas isso faz quase dez anos.

- isso quer dizer que é muito tarde? - ela se afastou um pouco e ficou com seu rosto em frente ao meu.

- tarde pra quê? - me fiz de desentendido.

- pra poder voltar atrás. - Cassandra passou seus braços em volta do meu pescoço e foi se aproximando.

- nunca é tarde - levei minha para a nuca dela e a puxei para um beijo.

A peguei no colo e fomos pro quarto.
O beijo foi esquentando e como à anos atrás acabou rolando.

Horas depois:

Cassandra narrando:

Tava com o Gusttavo mas Bruna me ligou dizendo que tinha que falar uma coisa muito importante comigo e que tinha que ser pessoalmente, então marcamos no bar que a gente sempre ia.

Gusttavo tava me levando pra lá.

Depois de um tempinho chegamos lá e quando descemos do carro vimos Bruna sentada em uma das mesmas com uma expressão triste.

Fomos até ela e nos sentamos.

- Cassandra eu preciso falar com você a sós. - Bruna olhou para o Gusttavo e o mesmo foi pro balcão.

- o que foi? Por que você tá assim? - Bruna olhou pro chão mas começou a falar.

- é que eu vou embora pra Miami amanhã ao meio dia. - ela parecia meio arrependida, ela claramente não queria ir.

- mas por que você tá triste? - perguntei enquanto segurava a mão dela.

- é que eu acho que eu ainda amo o Luan.

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