Capítulo 1- Invasão

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Luan narrando:

"As vezes o destino resolve pregar peças e o passado vem para nos assombrar"

Eu estava me afundando nos meus pensamentos enquanto uma lágrima ameaçava escorrer em meu rosto quando Cassandra entrou na minha sala bem apressada.

- pegue suas coisas, está acontecendo mais um roubo no Museu Municipal. - ela disse ajeitando seu revolver em sua cintura.

- reféns? - perguntei pegando minha arma e meu distintivo.

- sim, pelo que parece é uma moça e se apresse, precisamos colocar um fim nessa história - Cassandra saiu da sala me deixando sozinho novamente.

Peguei tudo que precisava, fui até minha viatura e segui para o Museu.

Você não devem estar entendendo nada né?

Calma que vou explicar.

De uns meses pra cá um grupo vem roubando joias raras e peças históricas.

Começamos a investigar o caso mas eles não deixaram nenhuma pista de quem são, já que eles sempre usam máscaras em seus ataques.

Hoje finalmente temos a oportunidade de os encurralar e prende-los.

Voltando...

Recebi instruções de cercar a entrada principal enquanto a equipe entrava pelos fundos. Logo cheguei no tal Museu e chamei reforço para me ajudar a cercar a porta.

Quando o reforço chegou eu saí correndo, adentrando o local, até que encontrei os suspeitos fazendo uma moça de refém. Eles não me viram então me escondi atrás de uma parede. Logo a equipe toda chegou e os cercou.

O cara que estava segurando a moça apertou um canivete em seu pescoço.

- se alguém se aproximar eu corto o pescoço dela. - olhei em volta e vi que Gusttavo ameaçou dar passo pra frente, mas quando ele fez isso o criminoso deu uma leve apertada no canivete. - eu tô avisando, mais um passo e ela morre.

A moça estava em desespero, ela olhou em minha direção e disfarçou.

Eles começaram a negociar com o homem mas não teve jeito, então na hora em que ele se virou de costas atirei na perna do rapaz, que caiu no chão.

Me escondi novamente na parede e eles começaram a trocar tiros com os policiais enquanto a moça estava de pé bastante assustada então saí de onde eu estava e fui até ela.

Alguns dos tiros quase nos atingiram então entrei na frente dela, a protegendo, e a levei para recepção.

- você está bem? - perguntei segurando em sua cintura e a levando para longe do tiroteio enquanto tentava reconforta-la.

Ela não me respondeu nada apenas começou a chorar, eu a abracei e ela retribuiu meu abraço.

Fiquei ali por um tempo até ela se acalmar um pouco e voltei para a cena do crime. Quando cheguei todos os suspeitos já estavam algemados e um deles gravemente ferido.

- ótima hora pra paquerar não é? - Cassandra falou em um tom sarcástico.

- eu só estava acalmando a moça. - respondi retribuindo seu sarcasmo

- olha, não importa o que você estava fazendo, o que importa é que pegamos todos, e sem você. - ela disse se gabando.

Não é querendo me aparecer, mas eu sou um dos melhores policiais da corporação, só não sou o melhor por quê quem é, é o meu amigo Gusttavo.

Cassandra ficou rindo da minha cara, quando o rapaz baleado começou a gritar de dor.

- vocês já chamaram uma ambulância para aquele rapaz? - perguntei preocupado com ele.

- já sim, vamos ter que esperar a ambulância chegar pra depois levarmos os outros pra delegacia. - Cassandra disse indo em direção a saída.

- tá bom, pelo visto já não precisam mais de mim. - disse voltando pra recepção.

Quando cheguei a moça ainda estava lá, mas sentada em um banco e aparentemente mais calma.

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