Capítulo 26- Inventor Dos Amores.

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- Luan, outra hora eu volto pra gente terminar o que começamos

Ela piscou pra ele e saiu.
Eu tava muito irritada, ela queria estragar a nossa noite mas ela não conseguiu.

- mas que mulherzinha insuportável. - disse revirando os olhos.

Luan riu e me abraçou. A gente sentou no sofá e ficamos conversando, minutos depois ele tampou meus olhos e me levou para a cozinha.

Eu tava muito ansiosa pra saber o que era e quando abri os olhos vi uma mesa toda arrumada e iluminada à velas.

Luan ligou o som e colocou "inventor dos amores"

- e essa música? - perguntei olhando nos olhos dele.

- você não se lembra? Ela tava tocando quando a gente deu nosso primeiro beijo. - ele puxou a cadeira pra mim e sorriu. - você gostou?

- eu amei - disse sorrindo enquanto o abraçava.

A gente ficou se olhando mas eu não me contive e o puxei para um beijo.

Era incrível a sensação que eu sentia sempre que eu o beijava.
Ele conseguia me desconcertar só com um olhar, mas o beijo me deixava louca.

Sentir suas mãos no meu corpo, sua língua na minha era algo tão bom que se pudesse ficaria assim pro resto da vida.

Paramos o beijo e ficamos trocando olhares. Luan se levantou e pegou uma caixinha preta, ele abriu e tirou dela um lindo colar prata.

- comprei pra você sempre se lembrar de mim. - ele disse enquanto colocava o colar no meu pescoço.

- ele é lindo. - disse pegando o pingente.

- mas não é só isso - ele pega uma caixinha menor que estava em seu bolso e abre. Nessa tinha um par de alianças douradas. Ver aquilo e pensar no que estava prestes a sair da boca do Luan me fez perder os sentidos. - Bruna, você aceita ser a minha namorada? - ele me perguntou sorrindo e olhando em meus olhos. Meu coração começou a acelerar e meus olhos se encheram de lágrimas.

- mas é claro que eu aceito - disse sorrindo com lágrimas escorrendo pelo meu rosto.

Luan colocou a aliança no meu dedo e em seguida no dele e me abraçou. Eu não pudia acreditar no que estava acontecendo, aquilo parecia um sonho que eu gostaria de nunca acordar.

Gusttavo narrando:

Voltei pra casa e decidi que não ia ficar ali.  Me arrumei e fui pra boate na esperança de encontrar a mulher da noite passada. A boate tava lotada, bom do jeito que eu gosto.

Fui pra uma das mesas e pedi bebidas. Eu tava bem de boa quando do nada uma ruivinha linda sentou do meu lado.

Eu conheço essa ruiva...

- tá sozinho? - ela perguntou enquanto enrolava uma mecha de cabelo no seu dedo.

Era a ruiva que tinha me dado um fora no dia da aposta.

Olha como o mundo gira, antes ela não queria saber de mim e agora fica dando em cima.

Hoje eu que dou um fora.

Eu só quero encontrar aquela gata de ontem.

- na verdade eu tô esperando uma pessoa. - disse tentando ser educado, mas querendo me livrar dela.

- posso te fazer companhia? - ela perguntou com um sorriso provocante.

- me desculpe mas... - parei de falar quando olhei pro lado e vi "ela".

Me levantei e fui em sua direção mas no caminho um rapaz esbarrou em mim e eu a perdi de vista.

Andei no meio do povo a procurando mas foi inútil. Vi que não ia a encontrar então decidi ir embora.

Minutos depois:

Tinha acabado de pagar a conta e pedido uma cerveja pra ir embora, quando ela passou do meu lado. Fui atrás dela mas ela não me viu, então segurei seu braço e a fiz olhar pra mim.

- você não sabe o quanto que eu te procurei essa noite. - disse passando a mão em seus cabelos enquanto ela sorria.

- que bom que me encontrou - ela sorriu e olhou para meus lábios.

Eu não era acostumado com isso, ter a mesma pessoa toda noite pra mim era como uma prisão, mas essa mulher conseguiu mudar minha cabeça em uma noite.

Mas uma coisa não entrava na minha cabeça:

Porque ela foi embora e não me disse nem seu nome?

- queria saber uma coisa. - disse curioso.

- o que? - a moça mordeu seu lábio me provocando.

- qual é seu nome? - perguntei voltando a olhar pra ela.

- porque quer saber? - ela disse tentando ser misteriosa.

- porque a gente se beijou, eu te levei pra minha casa, tivemos uma noite incrível e você foi embora sem eu saber se quer o seu nome. - listei tudo como se fosse óbvio, então ela me disse:

- eu também não sei o seu. - ela disse meio debochada, mas não deixando de ser provocante.

- meu nome é Gusttavo. - sorri e olhei para seus lábios.

- o meu é Bianca - ela me lançou um olhar provocante.

Eu acabei não me segurando e a beijando ali mesmo, mas ela não retribuiu meu beijo. Bianca me empurrou e me deu um tapa na cara, o que me deixou totalmente confuso.

- porque você me bateu?

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