Por que você não me beija?

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(...)

Sentados na beira do pequeno rio aproveitavam um piquenique regado à sanduíches e bolos preparados por Khaotung durante a manhã. 

A senhora parecia feliz e animada por estar junto ao suposto casal aproveitando o dia quente e bonito que fazia.

Khao e First sentavam lado à lado por ordem de Malee que os obrigou a permanecem perto para que pudesse admirá-los.

Por todo o tempo ela assumia que os achava fofos e que estava feliz por seu netinho ter arranjado alguém tão bom como Khao para dividir sua vida.

– Está gostoso? – Thanawat questionou à Kanaphan que parecia deliciar-se do bolo que ele havia feito.

– Hm? O bolo? Sim, está – admitiu sorrindo mordendo outro pedaço coberto por calda sujando o canto de seus lábios.

– Se não fosse o bolo o que mais seria? – questionou umedecendo a ponta de seu polegar.

– Você – Kanaphan sussurrou abrindo um pequeno sorriso fazendo Khaotung revirar os olhos pela ousadia.

– Fique quietinho e me deixe limpar a bagunça que você fez – ordenou levando sua digital até os lábios de First retirando todo o resto de chocolate que espalhava-se por eles enquanto trocavam olhares intensos como anteriormente.

– Dê um beijinho nele Khaozinho! Assim limpa melhor – a mulher pediu sorrindo acreditando fielmente que eles realmente eram um casal.

– É Khaozinho me dê um beijinho – Kanaphan pediu já colocando um beicinho em seus lábios.

Thanawat estava incrédulo com o pedido de Malee. Ele não beijaria First nem se Buda voltasse em terra e implorasse para que ao menos ele selasse os lábios do rapaz.

Se beijasse significaria que realmente estava gostando de Kanaphan, e ele negaria-se à todo o custo assumir tal coisa.

Sentiu sua pele ruborizar e seu coração errar as batidas.

Rapidamente esquivou-se retirando sua mão do rosto de First e sorriu sem graça em ao menos saber o que falar para não chatear a vovó.

– Ele não merece beijinho – jogou tentando disfarçar e não acabar com a ilusão de sua paciente.

– O que? Porquê? O que eu fiz? – First questionou preocupado.

– Você me machucou todo ontem a noite, você é muito malvado – contou fingindo tristeza enquanto Kanaphan sorria sem acreditar no fingimento de Khao.

– Oh! então me deixe te dar um beijinho pra melhorar, vem aqui Khaozinho – brincou puxando o menor com força para perto de si distribundo beijos por todo seu rosto.

– Me solte, idiota – Thanawat sussurrava tentando escapar dos braços de First que o prendiam com força.

– Só se você me der um beijinho – pediu novamente voltando a irritar Khaotung que tentava disfarçar seu ódio.

– Quando chegarmos em casa eu vou acabar com você, Kanaphan – murmurou com um sorriso falso no rosto.

First segurou firme o rosto do baixinho apertando-o como o mesmo fazia consigo, e, olhando no fundo dos olhos do menor ameaçou roubar um beijo aproximando-se o suficiente para fazer as respirações misturarem-se.

– Não vejo a hora, Thanawat – admitiu num sussurro soltando o rosto do rapaz que sentia seu coração acelerado e seu corpo tremer.

– Isso é um encontro, Fifi? – a mulher questionou com um sorriso no rosto sentindo estar atrapalhando os dois pombinhos – se for vovó pode voltar para casa, prometo que irei direto me deitar para não deixá-los preocupados – assumiu rindo com os olhos brilhantes ao ver o quão feliz seu neto parecia.

– Não vovó! Não é um encontro – contou limpando a garganta sentindo-se culpado por ter esquecido que sua avó também estava participando do piquenique.

– Então leve ele pra um encontro para se desculpar por tê-lo machucado, ou, faça um jantar para ele! Se não irei puxar suas orelhas! – ameaçou fazendo Thanawat rir baixo.

(...)

– Porquê você não quer me beijar? – First questionou assim que adentraram o quarto.

O fato de Khaotung não beijá-lo o deixava encucado.

Para ele não fazia sentido o rapaz aceitar fazer outras coisas tão facilmente e um simples beijo ser recusado tantas vezes.

Sem ao menos receber uma resposta, sentiu seus cabelos serem puxados e seu rosto se chocar com força contra a parede fazendo-o arfar pela dor sentida.

– Você pare de tentar me beijar, Kanaphan – ordenou pressionando-o com mais força contra a parede – como eu poderia beijar você se a única qualidade que você tem é ser gostoso? – sussurrou próximo ao ouvido do maior que grunhiu ao sentir o ar quente do hálito de Khao chocar-se contra sua pele.

– E ser gostoso não é o suficiente para fazer você querer me beijar? – questionou com dificuldade por ter seu corpo amassado contra a parede.

– Não! você ser gostoso só me faz ter vontade de te punir por me fazer querer repetir o que fizemos ontem – admitiu umedecendo a nuca de Kanaphan com sua língua.

– Se você quer tanto assim me punir, então faça – ordenou soprado sentindo seu corpo arrepiar-se pela proximidade em que estavam.

– Não vou dar o que você quer, Kanaphan – provocou adentrando a camiseta do maior com sua mão livre – apenas se você implorar como fez hoje cedo – admitiu aquecendo os mamilos de First com a palma de sua mão.

– Pode esquecer, não irei pedir nada à você – contou tentando conter a excitação que o outro estava lhe causando.

– Tem certeza? – questionou baixo esfregando seu baixo ventre já acordado sobre a bunda do outro que soltou um pequeno gemido ao sentir a excitação roçar em si.

– Você joga muito sujo, Thanawat – julgou remexendo-se em busca de mais contato com o membro desperto do baixinho.

– Você quem pediu por isso, Kanaphan –

Playing Games (FirstKhao)Onde histórias criam vida. Descubra agora