O que vocês estão tramando?

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oie :)

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boa leitura <3

(...)

Kanaphan estava desconfiado de todo o tratamento que estavam recebendo.

Não sabia o porquê, mas sentia que nada do que os pais de Khaotung falavam era real, mas o baixinho parecia sequer desconfiar.

Não fazia sentido que eles o tratassem tão bem após anos de desdém. Porquê o ligaram durante a madrugada e não durante o dia? Porquê estavam adulando-o sem ao menos pedirem perdão pelos anos que o fizeram sofrer?

First sabia que algo estava errado mas não queria falar para Khaotung. Não queria deixar de ver os sorrisos e os olhos brilhantes a cada vez que era elogiado.

Guardou para si e continuou a observar cada ação dos mais velhos.

Percebia-os próximos ao tal "Awut". E, não sabia o porquê, mas achava estranha a relação que mantinham com o rapaz.

Eles não pareciam realmente chefes dele. Não o ordenavam a fazer nada, e, sequer o viu trabalhar durante as horas em que estava ali.

A única coisa que pôde notar foi as inúmeras tentativas do homem de se aproximar de Khaotung quando ele não estava próximo.

– E você e Khao estão juntos há quanto tempo? – Kaew questionou puxando First consigo para ajudá-la pela milésima vez em questão de horas.

– Acho que umas 2 semanas – assumiu não tirando os olhos de Thanawat.

– Oh! Então faz pouco tempo, sim? – Indagou sorrindo.

– É, acho que sim – admitiu percebendo o rapaz aproximar-se novamente de seu homem  – Mas o quero pelo resto da minha vida – contou admirando-o de longe.

– E como é a relação com ele? Ele é muito irritado? – questionou buscando puxar a atenção de First para si novamente.

– Um pouco, mas é isso que faz ele ser especial – assumiu sorrindo dando sua atenção novamente para Thanawat que ria de algo que Awut havia falado.

– Você não precisa ter ciúme, aposto que Khao não trocaria você por ele – contou séria percebendo o ciúme escancarado na feição de First.

– É, aposto que não – contou sorrindo leve ajudando-a a preparar o almoço.

Ele realmente sabia que não seria trocado por aquele idiota, mas, sentia que algo estava estranho.

Porquê ele estava preparando o almoço e não o funcionário? Ele era a visita ali, ele quem era o namorado de Khaotung, então quem devia o fazer companhia era ele e não o outro.

– E o que você faz lá em Bangkok? – perguntou curiosa.

– Eu trabalho em um mercado e as vezes luto – afirmou sorrindo leve.

– Não estuda? – questionou com tom de julgamento.

– Não – contou pouco importando-se se ela havia o julgado – Não desejo ter uma rotina como a antiga do seu filho – jogou encarando-a.

– Como a do meu filho? – questionou confusa.

– Sim. Ele trabalhava tanto que mal tinha tempo para dormir, desmaiou na cozinha da minha casa por exaustão, por sorte o demitiram daquele hospital e agora ele pode finalmente viver como uma pessoa normal – afirmou.

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