Café

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Boa leitura <3

(...)

O silêncio pairava sobre a mesa em qual tomavam café.

A tensão entre os rapazes era tão óbvia que até Malee pôde perceber deixando aparecer um pequeno sorriso em seu rosto.

Eles se entreolhavam enquanto se alimentavam, mas as reações durante as trocas de olhares eram completamente distintas.

Khaotung encarava First sem nenhum pudor. Os olhos fixavam no rosto do garoto na intenção de fazê-lo se sentir ainda mais constrangido, junto à isso passava a língua entre os lábios e arqueava a sobrancelha levemente quando via o olhar do outro sobre si.

Debaixo da mesa ele esfregava os pés descalços pelas pernas descobertas de Kanaphan e por vezes recebia pequenos chutes que não o impediriam de continuar com o que fazia.

Agora que sabia que aquilo provocava reações engraçadas no outro, não pararia tão cedo.

Adorava ver a feição de pânico estampada no rosto de Kanaphan que agora não parecia mais tão durão aos olhos de Thanawat.

Por sua vez, First estava envergonhado e constrangido.

Imaginou que as provocações de Khaotung cessariam quando acordassem, porém, o rapaz parecia focado em acabar com sua sanidade.

Os pés do menor alisavam suas pernas tão calorosamente que fazia-o retorcer-se contra o banco por diversas vezes.

Tentava inutilmente cessar os toques leves do outro mas o pequeno era realmente insistente. Nem chutes o fizeram parar e aquilo desesperava First que sentia os pés se aproximarem cada vez mais de sua virilha.

– Amanhã estou de folga Vovó – First lembrou sua avó sorrindo falso tentando não demonstrar fraqueza diante da situação.

– Que bom, Fifi! Podemos sair com Khaozinho então – a senhora sorriu levando o olhar para Thanawat que retribuía afirmando com a cabeça disfarçando seus atos que eram escondidos pela toalha que cobria a mesa.

Sabia que estava chegando perto de onde deveria quando sentiu o calor aninhar sua pele fazendo-o sorrir cabisbaixo enquanto tinha os olhos focados no outro que exalava completo desespero.

As mãos do maior tentavam afastar os toques de perto de seu membro, mas era inútil, os pés de Khaotung empurravam os obstáculos criados por si, por fim chegando ao seu destino final.

Com calma, o menor pressionou forte um de seus pés contra a rigidez encontrada no meio das pernas do outro o fazendo apertar o lábios e agarrar forte a cadeira.

Fixou o olhar no rosto de Kanaphan sorrindo ladino vendo-o estremecer diante de seu toques que foram cessados logo após.

Como se nada tivesse acontecido Khaotung levantou-se delicadamente da mesa.

– Me desculpem mas preciso ir, tenho aula daqui 30 minutos – contou deixando o cômodo e indo até o quarto buscar suas coisas.

Saiu apressado levando um último olhar para Kanaphan que ainda parecia desesperado.

– Ele não é um fofo? – a mulher elogiou enquanto First retirava as coisas da mesa tentando disfarçar o que Khaotung havia lhe causado.

– Oh! Realmente muito fofo – o rapaz rebateu irônico mexendo a cabeça em negação.

"Será que ela iria dizer que ele é fofo se soubesse o que ele estava à fazer comigo minutos atrás? " questionou-se revirando os olhos deixando sua avó na sala e voltando até seu quarto.

Suspirou abaixando os olhos até seu baixo ventre que ainda pulsava lembrando-se do toque do outro.

Tentava se negar à terminar o que o outro havia começado, mas estava desde ontem na mesma situação e não aguentava mais desejar ser tocado.

Mesmo à seu contragosto sentou-se sobre a cama apertando os lábios desacreditado do que faria à seguir.

Sua mão guiou-se para dentro do pequeno short que vestia encontrando seu pau melado de pré gozo implorando por toque.

Pendeu sua cabeça para trás e entreabriu os lábios buscando fôlego enquanto seus espalhavam o líquido viscoso por todo a sua ponta.

Em sua mente apenas vinha a memória do toque recebido há pouco fazendo-o soltar um pequeno gemido de satisfação.

Seus movimentos eram leves e fracos buscando aproveitar ao máximo a sensação que fazia seu corpo queimar.

Porém o que era à pouco tão delicioso, de repente, pareceu virar um completo pesadelo.

A porta foi aberta por Khaotung que esquecera um de seus livros.

Parado em frente à porta Thanawat não disfarçava o olhar que pendia para a mão ocupada de First.

– Céus! – Kanaphan exclamou cobrindo-se com o cobertor sentindo a vergonha dominar seu corpo.

Já não bastava a vergonha da noite anterior? Khao precisava realmente vê-lo naquele momento?

Escutou a porta ser fechada e passos lentos virem até si parando logo em sua frente.

– Isso tudo é vontade de mim? – Khaotung questionou com um sorriso nos lábios.

Não sabia o porquê, mas aquilo não estava o irritando. Pelo contrário. Fazia-o sentir-se igual à First, mas ele jamais admitiria que as vergonhas do rapaz o excitavam.

Não obteve resposta.

Como na noite anterior, First via-se em completo choque por ter sido mais uma vez flagrado.

Não aceitando não ser respondido, Khaotung pendeu-se contra o corpo esguio do outro segurando forte em seu rosto fazendo-o o encarar.

– Isso tudo é vontade de mim? – questionou novamente apertando forte a mandíbula do outro que assentiu com a cabeça sentindo-se atordoado pela proximidade em que seus rostos se encontravam.

Um estalo ecoou pelo quarto.

O rosto de Kanaphan acabara de ser atingido por um tapa da mão livre de Thanawat fazendo-o arfar pelo ardor sentido.

A respiração pesada de First transpassava pelo rosto de Khao que umedecia os lábios fitando o outro intensamente.

– Apesar de você ser bonitinho, Kanaphan, eu jamais te daria o luxo de tocar em mim – murmurou próximo à boca do outro – então apenas permaneça na imaginação e não me deixe mais ver esses seus atos sujos – ordenou empurrando-o novamente contra o colchão deixando o local com o livro esquecido debaixo dos braços.

(...)

– Você disse que não queria ver meus atos sujos –

Playing Games (FirstKhao)Onde histórias criam vida. Descubra agora