O pôr do sol era avistado das ameias do castelo, onde Jacaerys e Alisandre conversavam tranquilamente. A conversa de ambos se resumia a acontecimentos do passado, onde, por sua vez, Jacaerys contava o incidente de Lucerys e Aemond; ele também contou o de Rhaena e Daeron. A Martell se dispôs a ouvir tudo sem questionar ou interromper as falas do futuro cunhado.
— E vocês ainda se consideram uma família? O rei deve estar extremamente cego para não enxergar o quanto vocês se odeiam.
— Meu avô sempre desejou que fôssemos unidos; por isso, ele sempre insistiu para que fizéssemos tudo juntos, seja treinar, estudar ou até mesmo brincar. Mas isso nunca funcionou; muito pelo contrário, nossa inimizade apenas cresceu, junto conosco.
— Pelos sete infernos, onde meu pai veio me enfiar? Justo numa família desestruturada como esta.
Jacaerys contou toda a história com um rosto sério, enquanto Alisandre apenas escutava. Mas, quando a Martell disse aquelas palavras, a vontade de rir de Jacaerys foi maior que ele.
— Do que está rindo?
— De você. Bem-vinda à família, cunhada.
— Oras, seu...
— Cuidado com a língua! E me desculpe, a vontade de rir foi maior que eu.
— Literalmente, não é? — Alisandre soltou seu veneno, vendo o rosto de Jacaerys ficar sério imediatamente.
— O que você disse?
— Não sabia que, além de nanico, também era surdo.
— Oras, sua...
— Cuidado com a língua, cunhadinho. — Alisandre empurrou Jacaerys e saiu correndo.
— Alisandre Martell, volte aqui imediatamente!
Alisandre correu, tentando despistar Jacaerys nos corredores da fortaleza, quando, de repente, ela é puxada para um canto. Logo em seguida, Jacaerys passa correndo. Alisandre sente uma mão na sua cintura. Rapidamente, ela se vira para arrancar os olhos de quem quer que seja que a tocou e dá de cara com Lucerys.
— Onde estão seus modos? — Alisandre deu um soco no ombro do Velaryon.
— Desculpe, não queria lhe assustar. — Levou sua outra mão até a cintura da Martell.
— Tudo bem, agora vamos sair daqui antes que Jace nos encontre.
— Por que está fugindo do Jace?
— O chamei de nanico.
— Pelos sete infernos... ele vai lhe caçar até debaixo da terra. — Lucerys se controlou para não rir alto.
— Disso eu já sei, Luke; agora vamos. — Alisandre o puxou, mas o Velaryon não saiu do lugar. Ele a puxou de volta pela cintura.
— Um beijo, caso contrário, irei te entregar para o Jace.
— Filho da... Só não digo isso porque a Rhaenyra não merece. Seu chantagista barato.
— O tempo está passando, Alisa.
— Tudo bem!
Alisandre apoiou suas mãos nos ombros de Lucerys. Ficando na ponta dos pés, a Martell alcançou os lábios do Velaryon. Ela uniu seus lábios aos dele, em um beijo suave. Entretanto, Lucerys apertou as curvas de sua cintura, fazendo a garota gemer entre seus lábios. Com uma de suas mãos, ele subiu até o pescoço de Alisandre e agarrou seus fios, ditando o ritmo do beijo, intensificando-o. A cada aperto, ambos ficavam cada vez mais viciados nos toques um do outro. Desta vez, um dos gemidos de Alisandre saiu um pouco mais alto, chamando a atenção das gêmeas que passavam no corredor no momento exato.
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𝗧𝗛𝗘 𝗖𝗥𝗢𝗪𝗡, lucerys velaryon
FanfictionTC | ˒ A aliança entre duas grandes casas é construída por uma união conjugal. Uma aliança feita em prol dos interesses políticos. A casa Targaryen de Westeros: Os grandiosos senhores de dragões, que carregam consigo o legado e o sangue da velha v...