𝗧𝗛𝗘 𝗖𝗥𝗢𝗪𝗡, lucerys velaryon

Capítulo 23: Retornar a Dragonstone

Os cachos platinados de Baela caíam sobre seus ombros, alguns fios soltos grudavam em sua testa devido ao suor. Sua pele, com o cheiro dos óleos, se misturava com a essência das flores de Baela, que já não tinha mais seu cheiro próprio; agora, ele estava misturado ao de Jacaerys. A princesa apoiava suas mãos em cima da mesa que havia em seu quarto, segurando firme, quase fincando suas unhas na madeira, enquanto contorcia seu rosto devido a uma prazerosa sensação.

Jacaerys se mantinha ajoelhado logo abaixo de Baela. O príncipe Velaryon segurava com gosto seu vestido, puxando-o cada vez mais para cima. Jacaerys deslizava suas mãos sobre as coxas de Baela, segurando-as firmemente. Sua boca estava diretamente em contato com as partes íntimas de Baela. A garota falava palavras desconexas e sussurrantes, deixando Jace ainda mais determinado.

— Jacaerys...

Baela chamou seu nome em um sussurro, sentindo suas pernas trêmulas devido ao ato que seu noivo realizava embaixo de seu vestido, que estava devidamente amassado por conta dos puxões de Jacaerys. Baela soltou um fio de voz um pouco mais agudo, sua cabeça tombou para trás, suas pernas tremiam completamente, indicando que a jovem princesa havia chegado ao seu ápice. Então, Jacaerys subiu seu rosto até Baela; ele também estava suado, afinal, haviam realizado o mesmo ato duas vezes durante o sumiço do salão de festividades.

Jacaerys limpou sua boca com um lenço, logo depois secou o suor com um tecido molhado, fazendo o mesmo com Baela, limpando a testa suada da princesa e dando-lhe um sorriso travesso ao ver sua expressão.

— Temos que voltar antes que notem nosso sumiço. — Jacaerys falou para Baela.

— Você pode ir na frente, tenho que me limpar adequadamente. Lembre-se de tomar cuidado ao sair dos meus aposentos.

— Claro, minha rainha.

— Você não presta, Jace. — Baela disse, debochando, enquanto jogava um pano úmido no Velaryon.

— Calúnias, mas mesmo que não fosse, você ainda gostaria. — Jacaerys respondeu, arrancando algumas risadas da jovem Targaryen.

— Tudo bem, agora vá.

— Seu desejo é uma ordem, minha princesa. — Jacaerys arrumou suas vestes, fez uma breve reverência perante a noiva e se retirou do quarto.

Alisandre havia acabado de acordar; a princesa ainda estava com a seda leve cobrindo seu corpo. Alisandre caminhou até o lavabo, onde um banho com água morna a esperava. A loira estava tão submersa em seu banho que não reparou quando alguém entrou em seus aposentos. O tecido das cortinas foi aberto, e passos lentos foram dados até o lavabo, onde a princesa tomava seu banho da manhã.

Alisandre olhou para a figura à sua frente, demonstrando espanto. Ela ficou de pé, mostrando seu corpo jovem e exuberante despido. Alicent a olhou enojada, se afastando; então começou seu falatório.

— Princesa... por que? — Alicent perguntou, mas Alisandre se manteve calada. — Por que ganham esse título?

— Tenho três coisas a dizer. Não deveria estar aqui, os títulos de minha família não lhe dizem respeito, e vossa graça está atrapalhando meu banho.

— Princesa, seus seios parecem inchados, houve algo?

— Não. Se me permite, preciso me vestir.

— Oh, minhas sinceras desculpas. Fique à vontade.

Alicent saiu dos aposentos de Alisandre, deixando-a com uma dúvida. Realmente, Rhaenyra estava certa. Alicent era alguém anormal, que mulher maluca. A loira terminou seu banho para depois vestir suas roupas.