17. Corra ou Morra!

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Josh e Juan foram até a recepção, mas para que os dois pudessem ver a Júlia, eles deveriam ter uma autorização, algo que os dois não tinham, eles então pediram a recepcionista que os ajudassem.

- Olha garotos, vejo que essa garota deve ser muito amiga de vocês - os Jovens concordaram mechendo a cabeça - vou da uma olhadinha nos registros de autorizações, se tiver o nome dos dois, vocês poderão ver ela - os Jovens sorriram e agradeceram.

Juan puxou o braço de Josh, até eles se afastarem um pouco da recepção, o garoto estava preocupado, pelo simples fato deles não terem autorização para visitar a jovem, mas Josh parecia está bastante calmo e despreocupado, pelo que parecia ele tinha um plano.

- Josh e agora? - retrucou Juan ainda sem entender a atitude de seu amigo.

- Olha vai até a recepcionista, e começa a elogiar ela, okay - respondeu Josh bastante sério.

- Como é? Você está louco, você acha que se eu elogiar aquela mulher, ela vai nos dá a autorização de bandeja? - indagou Juan bastante incomodado, sem entender o pedido do amigo.

- Apenas faça o que estou pedindo, confia em mim! - pediu Josh mais uma vez com sorriso no rosto.

Juan então concordou com essa ideia, ele se aproximou do balcão, a mulher estava verificando o livro de registros, o jovem começou a elogia a bela mulher, com elogios de Dom Juan, enquanto isso Josh se aproximou lentamente, apoiando seus braços no balcão, a atenção da mulher era toda em Juan.
Desse modo Josh cautelosamente, sussurrou um feitiço, ao mesmo tempo em que ele movia uma das mãos, o bruxo focou seu olhar nos registros, quando ele pronunciou 𝘵𝘳𝘢𝘯𝘴𝘧𝘰𝘳𝘮𝘢𝘵𝘪𝘰, dois espaço na folha, que estavam em branco, se preencheu com letras, que foram se formando com as sobras de tintas que haviam sido usadas em exesso em outros nomes na folha, assim se formou dois nomes, Josh e Juan, graças a um feitiço de transformação usando resíduo.

- Olá desculpa interromper, mas agora podemos ver a Júlia? - perguntou Josh depois de ter executado seu plano.

- Um segundo - respondeu a mulher que focou seu olhar no livro - Quais são os seus nomes mesmo?.

- Josh e Juan - respondeu um dos garotos.

- Deixa eu ver...aqui está o nome de vocês, Josh e Juan, vocês podem ver ela - os Jovens ficaram felizes - mas apenas apartir das 5 e 30 da tarde - respondeu a mulher fazendo Juan fica de boca aberta.

- O que? - retrucou Juan indignado.

- Obrigado, a gente espera - respondeu Josh puxando Juan para um banco no fim do corredor - Já estamos aqui, então vamos esperar.

Enquanto isso a poucos quilômetros do hospital, Samila e Grace estavam inconscientes dentro do carro, estacionado no acostamento, o antebraço de Grace parecia vermelho e molhado, seu sangue em sua pele já estava seco, sua face adormecida parecia ser de dor, seu rosto suado, era de exaustão.
Já o rosto de Samila transmitia satisfação e euforia, sua boca suja de sangue, sorria mesmo desmaiada, mas não durou muito, a mesma começou a se acordar daquele demaio, ocasionado pelo sangue quente que ela bebeu de Grace, para Samila foi quase tentador parar de beber o sangue da garota, foi algo agradável, prazeroso e amargamente delicioso.
Ao ficar totalmente lúcida, Samila se virou para a outra garota, para verificar se ela estava bem, para o alívio da jovem, Grace estava viva e aparentemente estava apenas dormindo, esse é um dos efeitos colaterais de deixar um vampiro se alimentar de seu sangue, Samila tirou sua jaqueta preta e a colocou em seu colo, logo em seguida retirou sua camisa branca, ficando apenas com seu top preto.
A vampira então fez seus afiados caninos crescerem e com a ajuda deles, ela rasgou e dividiu a camisa em várias tiras, algumas ela usou para limpar o sangue de sua boca, e o restante ela envolveu ao redor do antebraço de Grace, onde havia sido mordido, Samila pode aparentar ser uma pessoa grossa e arrogante, que as vezes só pensa em si mesma, mas ela também tem camadas boas. Ela não quis acorda Grace, a jovem preferiu espera a garota acorda.

𝗝𝗼𝘃𝗲𝗻𝘀 𝗦𝗼𝗯𝗿𝗲𝗻𝗮𝘁𝘂𝗿𝗮𝗶𝘀: ᴜᴍ ɪɴɪᴍɪɢᴏ ɴᴀs sᴏᴍʙʀᴀs  Onde histórias criam vida. Descubra agora