ABRI A PORTA E FIQUEI ESPERANDO que o garoto entrasse. O loiro parou por alguns segundos, observando o lugar.
-- Vou pegar sua água -- digo indo até a cozinha, sentindo o mesmo vir atrás de mim
-- Mora aqui a muito tempo?
-- 6 anos. Morei por 4 em um apartamento, dai nos mudamos pra cá -- pego um copo do armário e encho com água da geladeira, entregando para o garoto
-- Entendi -- ele diz tomando a água rapidamente
-- Tava com sede né?
-- Aham -- Tom aproxima
Porque ele fazia isso? Se aproximava fazendo meu corpo encostar em qualquer coisa que estivesse atrás de mim.Nesse caso, minhas costas agora encostavam na geladeira.
-- A-ah...preciso te devolver uma coisa -- falo olhando para o garoto
-- Precisa? -- o garoto questiona sem entender
-- Sim -- digo saindo de perto do mesmo e indicando que me seguisse.Subi as escadas até meu quarto -- Não liga pra bagunça.
-- Se visse meu quarto, ia chamar isso aqui de paraíso. Se bem que eu mesmo posso dizer que é um -- ele diz me olhando de cima a baixo
Apenas saio da visão do garoto, indo até meu armário. Eu havia guardado seu moletom ali.
-- Aqui -- estendo seu moletom
-- Não precisa devolver, gatinha. Pode ficar.
-- Precisa sim, é o seu moletom -- insisto mas o garoto continua recusando
-- Agora ele é seu. Além disso, fica melhor em você do quê em mim -- Tom diz e não consigo resistir, deixando um sorriso escapar
-- Obrigada, Tommy -- falo mas logo o garoto se aproxima de mim novamente, colocando suas duas mãos em minha cintura, onde posiciona sua boca próxima de meu pescoço
-- Se dormir com ele, vai ser sentir meu cheiro durante a noite -- ele sussurra e sinto um arrepio percorrer minha nuca
-- E eu só posso sentir seu cheiro dessa maneira? Dormindo com seu moletom? -- pergunto levando meu olhar para o piercing na boca do loiro
-- Pode sentir de outra forma gatinha, basta querer -- ele completa, apertando minha cintura de leve enquanto sinto borboletas surgindo em meu estômago
Não conseguia desviar meu olhar de sua boca, dos movimentos que ele fazia com seu piercing. Pude sentir que o garoto estava fazendo mesmo, então posicionei minhas mãos em volta de sua nuca.
-- Eu quero tanto quanto você, Kaulitz -- falo olhando nos olhos do garoto, e em um gesto rápido, ele aproxima nossos lábios em um beijo calmo, mas desejado
As mãos do garoto se alternavam entre minhas costas e minha cintura. Também não deixei de segurar na gola da camisa do mesmo, continuando o beijo.Ele pediu a passagem de língua, e eu cedi. Seu corpo estava ainda mais próximo do meu, como se estivéssemos esperando aquilo por muito tempo. Nos separamos por pura falta de ar, onde o loiro depositou um selinho em minha boca.
Não sabia como reagir depois disso. Senti minhas bochechas formigarem ao ponto de não conseguir manter contato visual com o garoto. Ele ainda segurava minha cintura, quando começou a dar selinhos em meu pescoço, fazendo eu mover minha cabeça para o lado, aproveitando o momento. Minhas mãos se encontravam em seu peito, quando escuto meu nome...
-- Emma?
Minha mãe. Ela não estava na minha tia? Não passaria a noite lá?
Depois desse cap eu sumo, me mudo de país e não volto nunca mais.
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Ready? | Tom Kaulitz
FanfictionEmma Ross, uma garota que nunca gostou muito de ser o centro das atenções, e que tinha uma paixão extrema pelo seu violino, instrumento que tomou gosto na infância.Filha única, ela e a mãe se mudaram para a Alemanha quando a garota ainda era criança...