Ready? | Tom Kaulitz

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QUANDO CHEGUEI EM CASA BILL
ainda não estava lá. Provavelmente deveria ter ido deixar May em casa, até porque isso é o mínimo que ele deveria fazer.

Cuidar de uma criança foi diferente do que imaginei. Peter me chamou de tio, e isso foi estranho pra mim. Não pro lado negativo, mas não achei que escutaria isso tão cedo.

Cara, eu pareço ter mais que 16 anos?!

Meus pensamentos sobre a tarde de hoje foram interrompidos po Bill, que acabara de entrar em casa.

O garoto se jogou no sofá com um sorriso no rosto, o que quer que tenha acontecido, ele gostou bastante.

-- Cara....

-- Demorou né?

-- Aquela garota é perfeita -- sim, ele estava falando de May.

-- já assim? Tu se emociona muito rápido colega, puta merda -- falei vendo o moreno quase babando no sofá

-- Me deixa. Você faz a mínima ideia da perfeição em pessoa que ela é. Acredita que ela também prefere ovo com gema mole?

Bill adorava ovo com gema mole.Isso desde de criança, o que dificultou um pouco a vida de nossa mãe.

-- E daí? -- pergunto

-- E daí que temos isso em comum. Não só isso, mas várias outras coisas!

Ele fumou algo ou era assim com toda nova garota que ele saía? Não, ele era assim mesmo. Emocionado.

-- Meu Deus! Isso é o destino, na moral! Vocês vão casar e ter filhos, um casal! -- falei ironicamente

-- Cala a boca, idiota. Tu é pior que eu. Pelo menos eu me importo com as garotas que eu saio. Tu só fica com elas e depois some, como se nada tivesse acontecido -- Bill fala

Porra. Ele tinha razão. Eu nunca senti algo por alguém que não fosse passageiro e momentâneo. Todas as garotas que eu já fiquei, pra mim aquilo só significava uma ficada, nada além. Eu sabia que pra muitas delas tinha sentimento envolvido, mas o que eu poderia fazer se não sentia o mesmo?

Nada.

-- Não vou fingir ter sentimentos por alguém.

-- Essa é a questão, Tom. Você nunca sentiu algo por alguém. Nunca deve ter amado ou se importado com alguém além de si mesmo.

Ele ia mesmo insistir nessa?

-- Como tu fala isso com tanta certeza? Você é meu irmão gêmeo, mas pelo visto não me conhece.

-- Olha pra você cara. Não precisa te conhecer bem pra saber que você não pensa no seu futuro.

-- Eu penso no meu futuro!

-- Pensa? Se a banda algum dia acabar, tu vai fazer o que da vida? Vai se acabar em bebida até seu fígado não aguentar mais?

-- Você fala como se fosse a pessoa mais certa do mundo. Sem a banda você também não é nada.

-- Pelo menos sem a banda, eu ainda conseguiria viver, idiota.

-- Quem te garante? Acha que ter uma voz afinada e um cabelo fora do normal vai fazer você continuar fazendo sucesso?

-- Vê se cresce, Tom.

-- Vê se para de se intrometer na minha vida -- falei subindo pro quarto

Ótimo. O dia maneiro que eu estava tendo foi totalmente apagado por conta dessa discussão com Bill. Eu não podia deixar ele falar de mim como se eu não passasse de um lixo, daqueles que não pode ser reciclado.

Se eu pensava no meu futuro?

Não muito, mas ainda sim tinha em mentqueria chegar a velhice com uma barriga enorme e com uma casa que tem ratos e baratas como habitantes. Já não é muito diferente no porão com a banda, mas existe uma certa diferença entre passar o resto da vida sozinho e passar o resto da vida com pessoas com quem se importa.

Isso Bill não sabia.

Não me conhecia o suficiente pra saber que ele era uma das pessoas por quem me importo. Ele, Gustav, Georg, Emma. Essa garota entrou na minha vida de uma maneira aleatória. Era pra ser só mais um caso como o todos os outros que aconteceram e eu segui minha vida normalmente. Mas não.

Mn, acordei com uma mensagem do wattpad perguntando se eu tava precisando de apoio emocional? De alguma maneira eles viram oq eu postei sobre minha mãe ter mandado eu ir pra merda. Eu achei muito fofo o textinho que eles mandaram. Te amo wattpad. Ah, e me desculpem pela demora. Fui parar pra pensar na fic e tive umas idéias. N vou prometer postar amanhã, pq eu talvez n consiga. Mas é isso.

Tysm, ily guys!