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JÁ SE PASSAVAM DAS OITO E MEIA e eu ainda estava com meu carro estacionado em frente a lanchonete

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JÁ SE PASSAVAM DAS OITO E MEIA e eu ainda estava com meu carro estacionado em frente a lanchonete. Emma estava tentando me evitar, e demorou a sair. Ela e a amiga estavam conversando enquanto fechavam o local, e Anna May pareceu não notar minha presença ali, enquanto se despedia da garota.

Emma começou a anda na direção oposta da amiga. Liguei meu carro a seguindo, devagar.

-- Não ouviu quando eu falei pra não andar sozinha essas horas? -- pergunto parando o carro e abaixando o vidro. Ela continuava a andar como se eu não estivesse ali -- Gatinha, vai fingir surdez agora? -- falo entre uma risada, vendo a garota adentrar em meu carro no mesmo instante

-- O que você tá fazendo aqui? -- a morena me encara

-- Falei pra você não sair sozinha -- falo com minhas mãos sobre o volante

-- Eu não vou deixar de trabalhar porque você mandou, Kaulitz -- ela fala firme olhando pra mim

-- Não lembra do que aconteceu?

-- Lembro, mas aquilo não pode deixar eu me privar. Você acha certo nós garotas termos que ter medo de sair na rua, por conta de caras idiotas que não tem nada na cabeça? -- Emma me olha nos olhos

-- Não, não acho certo. Mulheres e garotas não deveriam sentir medo ao saírem de casa. Elas não tem que passar por isso, você não tem que passar por isso. Eu sei que pareço ser babaca quando se trata de garotas, mas sei que isso não deveria acontecer -- falo olhando para o vidro da frente

-- Homens são babacas -- Emma fala colocando o cinto

-- Obrigado por ofender minha espécie, e sinceramente, eu concordo. Me desculpa se faltei com respeito alguma vez contigo. Eu queria que você soubesse que eu tava afim, mas não dá certo se um dos lados não quer.

Eu ainda sentia que ela também queria, mas preferi ficar quieto. Insegurança era o motivo provavelmente, ou o fato dela achar que eu sou só um cara babaca que trata as mulheres igual lixo e que a única coisa importante é não deixar minha fama de ''pegador'' sumir.

-- Não vou mentir que realmente quis me afastar de você. Seu jeito só dava a entender que não era só assim comigo, mas com sei lá outras quantas -- a garota diz olhando pra mim -- E...bem, também não posso mentir que também estava afim quando nos beijamos -- ela termina e eu a olho, vendo a mesma não desviar seu olhar do meu

Eu não queria que ela se sentisse assim. Tá, ela me acha um babaca, e talvez eu realmente seja, mas eu posso concertar isso. Ou pelo menos tentar.

Aproximei minha mão do rosto da garota, o acariciando levemente. Seus olhos ainda me encaravam, e eu tentava tirar alguns cachos de seu pescoço, o segurando e a trazendo para perto de mim onde selei nossos lábios sem pressa. Segurei a cintura da garota com uma de minhas mãos enquanto a outra se encontrava em seu pescoço. Emma correspondeu puxando minha camisa com força. Me separo da garota, ainda olhando para ela.

Emma se solta do cinto, voltando a colar nossos lábios. Eu peço passagem de língua e ela cede, enquanto a coloco sobre meu colo, apertando sua cintura de leve. O beijo era desejado, por nós dois. A garota pressionava suas mãos em volta de meu pescoço e seus cabelos passavam sobre meu rosto durante o beijo. Assim que ficamos com falta de ar, desço para seu pescoço, sentindo a garota se arrepiar por completo ao começar a dar selinhos demorados no local. Ela tira meu boné o jogando em algum canto do carro.

Deslizo minhas mãos sobre suas coxas, vendo Emma continuar com o beijo ainda agarrada ao meu pescoço.

-- Eu te quero, gatinha -- sussurro em seu ouvido, levando minha mão até a barrinha da blusa da garota

Ela para.

-- Tom...

Ready? | Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora