Emma Ross, uma garota que nunca gostou muito de ser o centro das atenções, e que tinha uma paixão extrema pelo seu violino, instrumento que tomou gosto na infância.Filha única, ela e a mãe se mudaram para a Alemanha quando a garota ainda era criança...
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NÃO CONSEGUIA TIRAR EMMA DA CABEÇA Ainda conseguia sentir o doce de seu perfume. Sua voz sussurrando em meu ouvido...merda, isso não tá certo.
Nunca fiquei desse jeito, nunca fiquei tão encantado por uma garota. Eu não sou assim. Eu sou o Tom, o garoto que fica com várias e não sabia a maioria dos nomes. Mas ela, eu tenho que falar com alguém sobre isso.
Mas quem?
Eu estava sem falar com Bill. Um de nós teria que ceder, e nunca sou eu. O problema é que ele é uma das únicas pessoas que eu confio. Poderia falar sobre isso com Gustav, ou até mesmo com Georg, mas é Bill quem sempre me aconselha quando estou ficando com uma garota, por mais que ele ache que eu não me importe com mais ninguém além de mim mesmo.
Mas eu me importo.
Depois que sai da casa de Emma, demorei um tempo até voltar pra casa. Ainda estava de madrugada, e Bill estava dormindo tranquilamente quando entrei no quarto. Hesitei em tentar acorda-ló, mas mesmo assim fiz. Ele resmungou por alguns segundos até abrir os olhos.
- o quê foi? - o moreno me olha confuso
- você já sentiu algo por alguém, algo como nunca havia sentido antes? - perguntei sentando em minha cama
Bill parecia ainda estar sem entender, o que me fez duvidar se deveria continuar ou não com o assunto.
- Como assim? - ele se senta em sua cama
- Sei lá...sentir algo por alguém. Algo que nunca tenha sentido por qualquer outra pessoa. Uma coisa diferente - continuo
- Está se referindo ao que você sente por Emma? - ele pergunta mas não respondo - Olha, ela é uma garota bem especial, pelo pouco que a conheço. Não sei bem o que você sente por ela, mas meio que deu de perceber que é diferente do que você sente pelas outras garotas que você fica...
- Com sinto que não é algo...
- Momentâneo - Ele me interrompe
- Isso, momentâneo. Quando estou com ela, parece que sou apenas eu mesmo, sem ter que me preocupar com o que as outras pessoas vão pensar. Parece que volto a ser mais uma pessoa normal, entende?
- Acredito que sim. Quando estamos com pessoas que são importantes, é como se nada disso importasse.
- É assim que me sinto quando estou com ela. Nada disso importa, se ela estiver comigo - falo percebendo que Bill apenas me observava
