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ACORDEI AINDA DURANTE A madrugada

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ACORDEI AINDA DURANTE A madrugada. O céu estava escuro e ventava pela janela do quarto, que estava aberta. Emma ainda estava dormindo com sua perna presa em cima de meu corpo. Não queria acordá-la, mas também não poderia ficar ali. Me levantei tentando tomar cuidado, ajeitando a perna da garota e dando a volta na cama. Pego minha camisa e visto observando Emma dormir.

-- Até mais, gatinha -- falo cobrindo a garota com a coberta que havia em sua cama, me aproximando da janela e descendo devagar para não acordar ninguém da casa ou da vizinhança

Entrei em meu carro dando partida até em casa, onde encontrei Bill ainda acordado.

-- Onde tu tava? -- o moreno me encara sentado na cama

-- Por ai -- respondo

-- Por ai onde?

-- Com Emma -- me deito na cama depois de tirar meus tênis

-- Fazendo o que com ela essas horas? -- Bill pergunta ainda me olhando

Eu ainda estava com sono, e me explicar agora sem ter motivo não fazia parte dos meus planos.

-- Conversando, mas tive que voltar pra cá -- resmungo me virando e logo fechando meus olhos

-- Conversando né? Mas na conversa sua boca tava onde?

-- Não enche.

Bill gostava de fazer brincadeiras desse tipo, não só ele, mas Georg e Gustav também. O breve tempo que passei com Emma foi o suficiente para ficar com o perfume da mesma em minha blusa. A única coisa que fiz, foi adormecer sem ligar para mais nada que meu irmão dizia sobre eu estar fora essas horas

Pov's Emma Ross

ACORDEI E PERCEBI QUE TOM NÃO estava mais ali. Eu deveria ter imagina- do isso. Porque o deixei entrar em meu quarto, porque o deixei deitar comigo ? Minha janela estava aberta, ele deveria ter ido pelo mesmo lugar que entrou.

-- BAom dia, pequena. Dormiu bem? -- minha mãe pergunta assim que entro na cozinha

Eu não falaria minha real experiencia da noite anterior.

-- Ah, tirando o frio que passei porque deixei a janela aberta, dormi sim.

-- Cuidado, Emma. Não parece mas pode sim entrarem coisas pela janela, já fiquei sabendo de um lagarto que entrou em uma casa. Imagina acordar com um bicho daqueles do lado, meu senhor -- minha mãe faz o sinal da cruz

Procurei esquecer o que tinha acontecido na noite anterior, e Tom pareceu fazer o mesmo. Não o vi desde aquele dia e uma semana havia se passado. Apenas segui minha vida normalmente, indo de segunda a sexta para o trabalho com May, que não parava de falar sobre o Emo descabelado. Ela me perguntava sobre o garoto do piercing, e se tinhámos nos vistos mais vezes desde a discoteca, mas eu apenas discordava com a cabeça ou mudava o assunto.

-- Moranguinho, não tô gostando de te ver assim -- a morena fala enquanto forçávamos a grade da lanchonete na intenção de fechá-la

-- Assim como?

-- Assim. O que aconteceu? Tom fez alguma coisa que você não quisesse? Pode me falar, eu converso com Bill.

-- Nunca mais vi ele, May. Nem quero. Vou levar a chave lá pra cima, não precisa me esperar se não quiser -- falo pegando a chave e me dirigindo as escadas que separavam a lanchonete da casa do nosso chefe

Quando desci, May estava me esperando. Andei com ela até o caminho em que nos separávamos. Ela seguiu seu rumo e eu o meu, chegando em casa não muito tempo depois de virar a esquina próxima da lanchonete.

Minha mãe avisou que sairia mais cedo amanhã, e que eu não precisaria me preocupar, podendo continuar dormindo. E assim fiz. O frio da manhã estava intenso, o suficiente para fazer eu me levantar em busca de outra coberta.

Meu pés estavam cobertos por minha meias e meu corpo enrolado na coberta. Fui até o quarto da minha mãe onde encontrei oque queria. Na cozinha, tentei preparar um café simples, apenas para tomá-lo enquanto estivesse deitada na cama lendo um livro ou esperando que o espírito do meu corpo voltasse e eu tivesse força para me preparar para o trabalho á tarde. Liguei o rádio que minha mãe deixava na cozinha e estava tocando ''Don't Lie'' de The Black Eyed Peas. Aquela música passava uma sensação boa, não consegui resistir e logo estava cantando e remexendo meu corpo enquanto passava o café.

Assim que desliguei o rádio, ouvi um barulho vindo de cima. Abri a gaveta do armário sobre a pia devagar, retirando uma das facas de cozinha que havia lá dentro. Subi as escadas lentamente com a faca em mãos, adentrando no meu quarto em silêncio com o objeto firme como se eu estivesse prestes a matar alguém. Atrás da porta encontrei o que não queria.

Ele.

-- Oooo, calma que sou eu gatinha -- o garoto levanta suas mãos ao alto e percebo que a faca ainda estava apontando pra ele

-- Porque está aqui? Porque invadiu meu quarto de novo?

-- Antes vamos guardar isso aqui -- o loiro se aproxima olhando em meus olhos enquanto retira lentamente a faca de minhas mãos, a colocando em cima do armário -- Melhor agora, né?

-- Vai embora -- falo retribuindo o olhar

-- Isso é jeito de receber visitas?

-- Você não é visita,e nem deveria estar aqui -- continuo

-- Mas você quer que eu esteja -- o garoto me puxa pela cintura colando nossos corpos rapidamente

-- Eu quero você longe daqui -- digo sentindo minha respiração pesada assim que o garoto começa a apertar minha cintura

-- Quer mesmo? -- Tom desenrola a coberta que cobria meu corpo e enterra seu rosto em meu pescoço, dando selinhos no local

Ok, isso de novo não.

Eu não me mexia, apenas sentia arrepios percorrerem pelo meu corpo enquanto o garoto ainda beijava meu pescoço. Eu tinha que parar aquilo, tinha que sair dali.

-- Eu disse que quero que você vá embora! -- digo empurrando o garoto com minhas mãos, vendo o mesmo me encarar

-- Emma?

-- Você acha que pode invadir minha casa, enfiar seus dedos em mim e depois sumir?

A fic bateu 100k!!!!!!! (125 agr, era pra eu ter postado antes relevem) Desculpem a demora, eu tava estudando sobre a Era Vargas pra prova que vou ter amanhã. Andei postando sobre a fic no ttk, vão lá








Ready? | Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora