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ASSIM QUE ANDENTREI PELA PORTA da lanchonete, vi Maymay em frente ao balcão

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ASSIM QUE ANDENTREI PELA PORTA
da lanchonete, vi Maymay em frente ao balcão. Ela estava organizando alguns papéis e provavelmente não havia notado minha presença ali.

-- Bom dia, margarida.

-- Moranguinho! Vai me contar tudo! -- a morena disse vindo até mim

-- Tudo o que?

-- Como foi ontem?

-- Normal? Peter se comportou muito bem -- falei olhando para a garota que mudou sua expressão

-- Não, não. Não quero saber de Peter. Como foi com Tom? Porque ele estava na sua casa ontem?

A sessão de perguntas ia começar em 1,2,3...

-- Eu o chamei. Na verdade, ele queria me levar em um lugar, mas falei que teria que cuidar de Pete, então ele foi lá em casa. Só isso.

-- Só isso?! Emy, ele preferiu ficar com você trancado em uma casa cuidando de uma criança. Isso significa que independente do local ou pessoas que estivessem ao redor, ele queria estar com você.

-- Vai ver ele só não tinha o que fazer mesmo.

Ele poderia ter realmente feito isso, mas não quero me emocionar a esse ponto. Afinal, ele apenas me ajudou a cuidar do irmão da melhor amiga enquanto estava em um encontro. Mas May tinha razão.

Tom poderia ter aproveitado o dia sem ensaios, ter saído, mas escolheu passar uma tarde cuidando de uma criança.

-- Dois cafés grandes e duas tortas d cereja, por favor -- disse um senhor de cabelos grisalhos que estava acompanhado de uma bela mulher que com certeza não deveria ter mais que 35 anos

Servi os dois e reparei no quão bem a mulher estava vestida. Um lindo casaco de pele junto de um longo vestido preto com um enorme decote em seu meio. O senhor também não estava usando roupas simples. De uma coisa eu sabia, ele tinha dinheiro, e muito dinheiro.

Não consegui retirar um pensamento de minha cabeça. "Ele não vai durar muito na mão dela" Durante o momento em que tomava seu café, notei as diversas vezes que ele retirava um lenço de seu terno pois estava prestes a tossir.

-- Um velho rico não é uma má idéia -- escutei a voz de May próxima de meu ouvido

-- Você acha que ela planeja algo?

-- Algo? Algo tipo o quê? Matar ele? -- May pergunta e eu lanço um olhar pedindo que a mesma falasse mais baixo

-- Tipo isso. Não acho que ele esteja a beira da morte também.

-- Não? Você não viu quando ele estava tomando café ? Ela só vai acelerar o processo, e claro, ficar com tudo dele.

-- Que horror May, credo. Deus proteja esse homem -- falo assim que vejo a mulher colocar sua mão sobre a do senhor

Ready? | Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora