Emma Ross, uma garota que nunca gostou muito de ser o centro das atenções, e que tinha uma paixão extrema pelo seu violino, instrumento que tomou gosto na infância.Filha única, ela e a mãe se mudaram para a Alemanha quando a garota ainda era criança...
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EMMA OLHAVA NO FUNDO DOS meus olhos. Agora eu tinha entendido o porque dela estar assim. O porque ter me empurrado.
-- Então foi isso. Gatinha, eu praticamente nem sai do porão de casa essa semana. Bill obrigou a banda a ensaiar todos os dias porque temos um show próximo. Eu não poderia deixar eles na mão -- falo colocando minhas mãos dentro do bolso, vendo a garota mudar sua expressão
-- Eu...desculpa. Eu esqueci que você faz parte de uma banda famosa, e que tem ensaios assim como eu. É que você sumiu depois daquilo...foi tão do nada -- a morena se senta na cama
-- Eu não sumi, só tava com meu irmão enchendo minha cabeça 24 horas por dia -- me sento ao lado da garota -- e eu não sumiria depois daquilo -- olho para a garota
Suas bochechas estavam avermelhadas e seu olhar agora se encontrava com o meu. Minha mão se posicionou na cintura da garota enquanto a outra levava uma mecha de cabelo solta para trás da orelha da mesma.
-- Estava com frio? -- pergunto me referindo as cobertas
-- Deixei a janela aberta, na verdade, você deixou -- ela ergue a sobrancelha
-- Eu tinha que sair antes que sua mãe me visse -- falo e a garota sorri
Ver seu sorriso novamente foi o motivo para ter aproximado meu rosto, colando nossos lábios lentamente. Emma passou seus braços em volta de meu pescoço, cedendo.
-- Quero te levar em um lugar.
-- Que lugar?
-- Você vai ver quando chegamos lá -- falo levantando
-- Não vou a lugar algum com você -- ela da um sorriso ladino
Porra, ela ficava linda fazendo aquilo.
-- Tem certeza? -- pergunto a puxando, fazendo a mesma ficar em pé em minha frente
-- Eu trabalho, Kaulitz.
-- À tarde. Ainda temos 3 horas até lá. Você vai gostar -- continuo
-- Como você tem certeza?
-- Eu te conheço.
-- Não, você não me conhece Tom.
-- Então deixa eu conhecer -- sussurro no ouvido da garota deslizando minha mão pelo seu corpo
-- Já conhece o suficiente, não acha? -- a morena pergunta
-- Ainda não, Ross.
A garota se afasta um pouco, parando ainda de frente para mim.
-- Com licença -- ela aponta para a porta
-- vai mesmo me expulsar?
-- Ainda não. Vou me trocar primeiro. Onde quer que seja esse tal lugar, tem que ser melhor do que ficar deitada na minha caminha tomando meu café.
-- Se você preferir podemos ficar aqui mesmo. Deitadinhos, nós dois. O que acha? -- mordo meus lábios olhando pra garota que apenas solta uma risada, abrindo seu guarda roupa
Eu apenas continuava a olhando, encostado na porta do quarto enquanto Emma se movia de um lado para o outro escolhendo uma roupa. A garota indica novamente para que eu saísse.
-- Porque? Eu já vi o que tem ai em baixo -- falo cruzando meus braços
-- Tom! -- ela fala séria e joga uma almofada na minha direção
-- Tá bom, tá bom -- digo descendo as escadas e me jogando no sofá
Apoiei meus pés na mesa e liguei a TV, pulando todos os canais na busca de algo interessante. Até que encontrei. Uma reportagem de como cavalos marinos se reproduzem.
Caraca!
Como assim são os machos que tem os filhotes?
-- Pode tirar esse pé dai. Sua sorte é que minha mãe não está em casa -- Emma aparece
Ela estava usando uma calça de cintura baixa, com uma camisa de manga longa que deixava sua barriga a mostra. Olhei fixamente para seu piercing, que ficava em um lugar que me fez lembrar da noite que pulei sua janela pela primeira vez.
-- Tá sorrindo porque?
-- Tá bonita, mas acho que com meu moletom ficaria ainda mais -- falo cruzando meus braços e analizando a garota de cima a baixo
-- Prefiro assim.
-- Você que sabe, gatinha. Agora vem, aposto que vai gostar -- passo meu braço em volta da cintura da garota, a guiando até a porta.
Pela primeira vez eu sairia dessa casa pela porta da frente.