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LEVANTEI DA CAMA LEMBRANDO do que Tom havia falando de noite

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LEVANTEI DA CAMA LEMBRANDO do que Tom havia falando de noite. Ele me enviou um SMS, e quando sai do banho respondi.

"Nós nos completamos" -- repeti a frase quando reli a pequena conversa que tivemos

Não, minha mãe não estava me chamando. Eu não sabia como responder aquilo, então resolvi inventar algo. Passar tempo com ele fazia eu sentir algo diferente, algo que não sinto quando estou com outro alguém, apenas com ele.

-- Moraguinho! Eu preciso da sua ajuda urgente!!! -- May fala assim que termino de atender um cliente na lanchonete

-- O que você aprontou dessa vez, Henderson? -- encaro a morena

-- Preciso de um favorzinho... -- a garota começa a mexer seus anéis entre os dedos -- Tem como você olhar o Peter pra mim amanhã?

-- Porque?

Peter era irmão de May. Um garotinho de 7 anos que sempre pedia pra jogar futebol quando eu ia em sua casa. Era uma criança amorosa, mas nenhum pouquinho quieta.

-- Bill me chamou para sair amanhã, e meus pais vão na minha vó esse domingo -- May fala olhando para mim

-- Ah, o garoto do cabelo espetado te chamou mesmo então -- ela me encara

-- Ele te falou que ia fazer isso?

-- Perguntou o que eu achava -- Até que ele é um pouco diferente do que eu pensei. Ainda existem emos legais -- falo fazendo May rir

-- Existem, e ele é um deles. Sabe, conversar com Bill está me fazendo tão bem. Ele me entende, assim como você.

-- Hum, que bom então. Mas não pra me deixar de lado por causa dele ouviu?

-- Você que não é pra me deixar de lado por causa do Tom -- a morena diz fazendo eu encará-la nos olhos

-- Porque eu te deixaria? E mais, porque te deixaria por Tom?

-- Não sei...mas sei que você foi na casa dele ontem. Não foi 'bunita? - May me cutuca na barriga com um sorriso malicioso nos lábios

-- Como...ah sim! Bill é um fofoqueiro. Fofoqueiro e emo, sinceramente May.

-- Shiu, ele é fofo, educado, gentil...

Tenho certeza que ela passaria horas e horas ali citando as qualidades do garoto emo, mas a interrompi

-- Okok, mas tudo bem, eu cuido do seu irmão amanhã.

-- SÉRIO??? Obrigada, obrigada moranguinho!!! -- May começou a beijar minhas bochechas

-- De nada, mas vai ficar me devendo uma -- completo e a morena concorda com a cabeça

O resto da tarde foi mais agitado do que a do dia anterior. May e eu limpamos e organizamos as coisas para segunda, já que a lanchonete não abria aos domingos. Finalmente, folga, ou não.

-- Posso deixar ele na sua casa amanhã? -- May pergunta assim

-- Pode -- respondo vendo a morena abrir um sorriso

Eu sabia que esse passeio dos dois faria bem para ela, e eu queria que isso acontecesse por mais que perdesse meu dia de paz. May virou na esquina e eu segui em frente, sentindo meu braço ser puxado por alguém no meio da rua.

-- Tom!?

-- Boa noite, gatinha. Saiu mais tarde hoje? -- o loiro fala com um sorriso ladino

-- Saí, a gente resolveu deixar tudo pronto pra segunda. O que você tá fazendo aqui? -- pergunto

-- Amanhã a gente não tem ensaio, mas Bill não vai deixar a gente livre o dia todo. Queria saber se você não queria ir lá em casa... -- Tom coloca suas mãos no bolso

--Eu adoraria, mas não vou poder. Tenho que cuidar do irmão da May amanhã.

-- Da Anna May? Porque? -- ele me olha confuso

-- Seu irmão. Bill chamou ela pra sair amanhã, e ela não podia deixar o irmão sozinho, então vou quebrar esse galho.

-- Merda, o Bill tinha que ter chamado ela justo amanhã? Porque vocês só ficam livres no sábado?

-- Porque a gente trabalha?

-- Eu sei, mas assim fica difícil passar um tempo com você -- Tom diz olhando pra mim

-- Gosta de passar tempo comigo?

-- Gosto.

Aquilo de alguma forma fez eu sentir algo no meu coração. Foi bom de ouvir, e de sentir as mãos de Tom novamente em minha cintura. Consegui sentir sua respiração próxima de meu ouvido

-- Porque não vai comigo? -- pergunto olhando pro garoto

-- Com você? Onde?

-- Ficar com irmão da May amanhã...mas deixa, você tem coisas melhores pra fazer -- falo me afastando do garoto e começando a andar, mas logo o loiro me prensa contra uma parede de um prédio.

-- Eu quero. Se pra poder passar tempo com você, eu tenho que cuidar de uma criança, onde fica o orfanato? -- Tom pergunta me fazendo rir

-- Um orfanato? Porque não uma escola ou uma cheche?

-- Porque as crianças de um orfanato não tem pais, então precisão de mais cuidado. Assim eu ia passar mais tempo com você.

-- Nossa, um gênio -- falo sorrindo

O garoto põe novamente uma de minhaw mechas atrás de minha orelha, deslizando sua mão lentamente até meu rosto.

-- Amanhã na minha casa então?

-- Na sua casa? Humm, tá querendo que eu vá lá de novo e não tá sabendo pedir, Ross? -- ele dá um sorriso ladino

-- ah não, não -- falo sem graça -- May pediu para que Peter ficasse lá em casa, assim não prociso sair e etc.

-- Entendi. Amanhã então, na sua casa -- o garoto volto a caminhar ao meu lado

Seguimos até minha casa, onde subimos os degraus da porta, parando em frente.

-- Obrigada por me acompanhar.

-- De nada, gatinha. Amanhã beleza?

-- Beleza. Boa noite, Tommy -- aproximo do garoto deixando um selinho em sua bochecha

-- Calma, acho que não senti. Pode repetir? -- o loiro pergunta e eu sorrio, aproximando novamente para beijar sua bochecha, mas o garoto me interrompe deixando um selinho em meus lábios.

-- Opa -- ele sorri e sinto minhas bochechas rosarem -- Boa noite, Ross.

Tom acenou esperando que eu adentrasse em casa, e assim fiz. Minha mãe estava na cozinha fazendo o jantar. Apenas me sentei em sua frente prestando atenção em tudo que ela fazia.

Opaopa! Consegui postar hj kk. Cap n revisado!! Espero q gostem, comecei a escrever na aula vaga de português, mas parei pra encher o saco do meu amg.

Ready? | Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora