Lindas, leiam o último capítulo pra continuar esse, ok? Por que fiquei muito tempo sem atualizar aqui.
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Bruna 🎡Aquela carinha de cachorro vagabundo dele acabava comigo, mas porra! Como eu ia dar esse gostinho de vitória pra ele? Sabia que ele tinha beijado outra, e assim, não era do meu fetiche ficar em segundo plano, ninguém quer, né não?
O olhar dele estava fixo na minha boca e eu completamente perdida nos meus pensamentos e decisões. Bofe tinha acabado de jogar na minha cara que só ele tomava atitude em relação a nós, me desafiando total a contradizer ele. Mas pô, logo nessa situação?
Aproximei o meu rosto do dele, sem desfazer meu sorriso e ele acompanhou, virei o meu rosto de leve, fazendo com que o nariz dele encaixasse no meu pescoço.
Lobão : Qualé, vai continuar rendendo essa marra toda mermo? -Puxou meu cabelo pela nuca e eu segurei o queixo dele.
Bruna : Não é marra, você sabe. -Murmurei, intercalando meu olhar entre os olhos e a boca dele. Ele ia tomar alguma atitude, porém o celular tocou e eu sorri, me afastando por completo.
Lobão : Fala ai. -Continuou me encarando, e eu ajeitei o meu cabelo, prestando atenção nos retrovisores. -Jae, tá suave. -Finalizou e desligou. -Pista tá limpa, qual a rota?
Bruna : Minha casa. -Sorri cínica, e ele não respondeu mais nada, apenas me olhou no deboche de sempre e engatou o carro, seguindo o caminho.
Estacionou na porta da minha casa e eu finalmente agradeci, se eu ficasse próximo a ele mais cinco minutos iria descredibilizar todos os meus posicionamentos.
Bruna : Obrigada, lobinho! -Sorri e puxei o rosto dele, depositando um beijo sobre a bochecha dele, que virou na intenção de colar nossas bocas. -Não desiste?
Lobão : De você não, poly pocket. -Neguei com a cabeça rindo e me afastei, tirando o cinto de segurança.
Bruna : Deveria. -Pisquei e abri a porta do carro. -Vai voltar pro baile agora? -Perguntei curiosa e ele deu de ombros.
Lobão : Não vale a pena. -Murmurei um "hm" e sai, centralizando a minha bolsa no corpo. -Arruma tuas coisas, vai descer comigo no ano novo.
Bruna : Sonha. -Bati a porta do carro e subi as escadas para a minha casa.
A primeira coisa que eu fiz foi tomar o meu banho e depois dormir a noite toda, como um anjo!
E hoje? Eu estou fechando o meu salão mais cedo para viajar com o Lobão, de tanto ele insistir e colocar esse papo na minha mente eu animei. Dani e outras colegas minhas iriam também, então não ficaria algo tão estranho.
Passei a fechadura na porta e virei de costas, dando de cara com o Foguinho em cima da moto, coloquei a mão sobre o peito pelo susto e soltei minha respiração.
Foguinho : Qual foi garota, assustando fácil. -Eu ri e arqueei minha sobrancelha. -Tô ligado que você vai colar em Paraty com a gente, finalmente em, todo ano tentando te arrastar e você só enrolando.
Bruna : Dani me convenceu a ir, mudei de ideia por ela. -Andei devagar, acompanhando ele.
Foguinho : Dani ou Lobão? -Perguntei sem graça e eu franzi minha testa pra ele.
Bruna : Sim, Foguinho, a Dani! Quantas vezes eu vou precisar falar pra você parar de insinuar essas coisas sobre mim? Se eu disse que não tenho contato com o Lobão é porque eu não tenho, que saco você ficar forçando isso. -Ele ficou todo xoxo, sem graça e ergueu a cabeça.
Foguinho : Não sei porque sempre meto esses vacilos com você, foi mal, pô. Tô ligado no que você já passou com ele, desculpa. -Eu dei de ombros, como se fosse algo irrelevante.
Bruna : Só corta esse assunto, tá? Tô de saco cheio. -Dei as costas pra ele, que acelerou a moto e parou na minha frente outra vez.
Foguinho : Foi mal, de verdade mermo. -Confirmei com a cabeça e dei a volta. Passei no mercado pra comprar umas coisas que faltavam na minha bolsa e logo em seguida fui para casa.
Coloquei uma roupa confortável e um chinelo no pé, deixei o meu cabelo molhado e passei o meu perfume, pegando o celular.
Lobão queria que eu fosse com ele no carro, mas eu achei melhor não, até porque iria render muito pitaco e depois ele concordou comigo, porque iria levar armamento, logo, um risco a mais.
Sai de casa e esperei a Dani na porta, ela já desceu de carro com o Renan, iria ter van, mas como tinha sobrado vaga, o Lobão influenciou eu e ela a irmos com ele, e era suave, porque ele não era envolvido e super tranquilo.
Ele deu partida e eu dormir o trajeto todo, acordei quando chegamos e morrendo de vontade de ir no banheiro, outras pessoas chegaram no mesmo instante e eu fui conversar com as meninas.
Dani me cutucou e eu olhei pro lado disfarçadamente, prestando atenção nas gêmeas que estavam no bar por esses dias, comprimir os meus lábios pra evitar o deboche e continuei no papo com elas, até entrarmos e organizarmos os quartos.
Como estava cedinho ainda, deitei para dormir e ter energia. Assim que acordei tomei um banho e vesti um biquíni por baixo do shorts e minha blusa do Vasco. Estava saindo do quarto, passando pelo corredor quando sentir uma mão pesada puxar o meu braço, reconheci pela tatuagem e virei de frente, com as mãos na cintura.
Lobão : Qual foi, polly pocket? -Beijou minha bochecha e eu estranhei, franzindo o cenho. -Como foi a rota?
Bruna : Tranquilo. Chegou agora? -Perguntei curiosa, estranhando um pouco da postura dele, tava diferente, não sei.
Lobão : Foi, pô, fiz desvio com os cara. Tomar banho e descansar agora, mais tarde a gente se fala. -Respondeu e virou as costas pra mim, entrando no quarto. Dei de ombros e segui o meu caminho, procurando as meninas.
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Vivência [M]
FanfictionExige sacrifício, não é só fazer oração Ela me deu o bote porque sabe que eu não sei nadar Eu desci o rio, agora ficou longe pra voltar Tem sangue frio, espera a corrente levar Quanto mais puxa, menos dá pra respirar