Maratona 1/3
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Bruna 🎡Bruna : Danilo, você tá ficando louco? -Questionei, colocando a mão sob o peito. -Como assim...?
Lobão : Não é o pedido oficial ainda, pô! -Murmurou. -Queria alguma parada mais maneira, mas é papo sério mermo, de futuro e sincero.
Bruna : Ai Meu Deus! -Coloquei o meu cabelo pra trás, dando mini pulinhos internos. -Casar? -Ri em falso.
Lobão : É garota, casar, na igreja, morar juntos e outras coisas ai, se você quiser.
Bruna : Eu quero!!! -Respondi, batendo as minhas mãos toda alegrinha.
Ele pegou a minha mão, colocando a aliança e eu toda bestinha, sem nem acreditar. Inclinei minha mão pra ver de longe e bati palmas, animada.
Ele puxou o meu rosto, deixando um selinho demorado e eu passei os braços pelo pescoço dele, que desceu a mão pela minha cintura. Sorri, sentindo a língua dele percorrer o interior do meu lábio e afastei o meu corpo em alguns passos para trás.
Lobão : O que passou pela tua mente, pô? -Sentou na beirada da cama e me apoiou sob o colo dele. -Sair assim do nada, sem avisar nada?
Bruna : E precisava? -Questionei, apoiando a minha testa na dele, que negou com a cabeça, como se estivesse reprovando a minha ação.
Inclinei pra tirar o meu casaco de pelo, por causa do aquecedor e ele me ajudou, joguei em qualquer canto e senti a mão dele passar pelas minhas costas que estavam descobertas pelo boddy.
Lobão : Que parada é essa? -Questionou, tentando virar o meu corpo de lado e eu franzi o cenho, mantendo minha postura. -Hein, Bruna?
Ele cutucou na minha costela e eu dei um pulo de leve, escutando a risada dele. Me fiz de sonsa serinha, observando ele descer as mãos pra minha cintura.
Lobão : Deixa eu ver, pô! -Cheirou a volta do meu pescoço e eu soltei a respiração, virando o rosto dele na minha direção.
Bruna : Ver o que, Lobão? -Perguntei irritada, segurando pra não rir. Me aproximei na tentativa de deixar uma trilha de beijos nele, mas ele se afastou total e foi enfiando a mão pela minha blusa.
Lobão : Caô. -Começou a gargalhar, jogando o corpo pra trás e eu cruzei os meus braços, sem entender qual era a do bofe. -Tu não fez isso nem fudendo, pô, minha loira. -Agarrou o meu rosto com força e beijou a minha bochecha.
Ele me afastou outra vez e observou a tatuagem de um lobo na volta da minha costela.
Lobão : Você é boladona pô, pra caralho! -Começou a dar risada outra vez e o rosto dele ficou completamente vermelho.
Bruna : Se enxerga, Danilo! -Joguei o meu cabelo pra trás. -E eu em, bofe.
Lobão : É que se eu te contar você não acredita. -Passou a mão no rosto, negando com a cabeça. -Se liga só na parada.
Ele me mostrou no braço dele uma tatuagem da chapéuzinho vermelho e começou a rir igual um idiota, tirando sarro da minha cara e eu cruzei os braços.
Bruna : Não acredito que você fez isso, Lobão. -Murmurei, negando com a cabeça.
Lobão : Qualé garota, você vivia me enchendo a paciência, com essa tua marra de Lobinho mal e o caralho, no desejo de ser minha chapéuzinho vermelho.
Bruna : Besta! -Tentei segurar a risada, mas não consegui de forma alguma, ele me abraçou pela cintura e segurou a minha mão. -Você fez essa palhaçada quando?
Lobão : Por esses dias ai, tu já tinha terminado comigo mas botava fé que o bagulho era momentâneo. Os cara tiraram maior onda com a minha cara, quando mandei canetar seu nome.
Me mostrou a nuca dele e eu coloquei as mãos na minha boca, sem acreditar. Comecei a negar com a cabeça e ele rindo. O meu nome porra, com sobrenome e tudo, e daí que eu fiz um lobo? Nome era outros quinhentos.
Bruna : Eu podia era ter te deixado sozinho, pra aprender, sabe? -Ele deu de ombros, mordendo o meu queixo.
Lobão : Tá chapando? Você já era minha de qualquer forma. -Apertou a volta da minha cintura, deslizando o polegar pela minha cintura. -Ia tentar esconder isso ai de mim por quanto tempo?
Bruna : Não era questão de esconder. -Respondi, virando o rosto dele para o outro lado e observei o traço fino com o meu nome, sorri e voltei a atenção a ele. -Te amo, Danilo, mais do que você possa imaginar.
Lobão : Te amo pra caralho também, minha loira! Você vive metendo essa marra pra cima de mim, mas tá ligada que eu não abro mão e bato tudo no peito.
Aproximei os nossos lábios e ele puxou o meu cabelo de leve, cruzei as minhas pernas na cama e depositei o meu peso sob o colo dele. Nossas línguas se encaixaram de forma lenta e eu notei uma chupada gostosa, após as mãos dele descerem prontamente pela minha cintura.
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Vivência [M]
FanfictionExige sacrifício, não é só fazer oração Ela me deu o bote porque sabe que eu não sei nadar Eu desci o rio, agora ficou longe pra voltar Tem sangue frio, espera a corrente levar Quanto mais puxa, menos dá pra respirar